quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Navios, Marés e Marinheiros

Foi uma honra enorme servir-te Briosa


Honro-me de ser o primeiro
Os Marinheiros Aventureiros, são sempre os Primeiros na Terra e no Mar
Posso ser acusado de muita coisa, até voltar a ser julgado pelo que fiz de bom, menos bom , mau,ou até péssimo, mas pelo que fiz e em muitos casos não fíz, paguei facturas com preços altamente elevados, voltaria a pagá-los, se fosse caso disso, mas  nunca posso ser acusado, por  em tempo algum, ter deixado de assumir totalamente as minhas responsabilidades, e ligar tudo ao que digo e o que faço.
    Como em tudo o que fiz na vida, dei muito pouco, se comparado com o muito que recebi, talvez porque para mim, as coisas pequenas, tornam-se enormissimas, porque as avalio pelo sentimento, e não pela sua grandeza ou valores materias. Talvez por issso seja enormemente feliz.
   Nesta terra, que por direito próprio também lhe chamo minha, como a outras em que vivi, e deixei lá a minha marca, pela forma como pauto a minha intervênção,mas ainda pela maneira interventiva que optei, por convicções e formas de  estar na vida.
    Neste caso, nem é muito importante como cheguei até aqui, mas importante é que quando cá cheguei, comecei a incrementar amizades e não havia Marinheiros, quando começaram a fazer alusões a Marinheiros, eu era espécie única.
    Seguiram-se outros, alguns dos quais por conhecer-me e pelas conversas que mantinha, e os esclarecimetos no que toca o que era a Marinha e o que representava.
      Tinha sido habituado nas minhas aldeias, a vários apelidos, e o curioso, é que nunca o de Ferreira, que era o que já vinha dos meus avós e visa vós, os meus Irmãos esses sim e ainda hoje assim continua a ser.
     Comecei a ser tratado pelo Marinheiro, e  ninguém se importava nem importa com o meu  nome; "O Marinheiro" tudo dito, isso incentivou-me tão fortemente, que muito cedo, eu próprio comecei a assinar-me com a alcunha de Valdemar Marinheiro. Fala a sabedoria popular e essa nunca se engana, juntava-se a fome á vontade de comer.
     Certo que há uns anos tenho uma ligação muito forte ao rio,"como aliás sempre tive", mas não consigo nem quero, estar muito tempo, sem dar uma volta e estar próximo do mar,  reavivar testemunhos do passado maritimo, e alimentar sonhos no presente.
 Faz-me bem!... O meu mar, sabe  presentear-me, e trasmite-me mensagens com essa sensibilidade de um sonho que um dia eu realizei.
     Guardo as minhas  Fardas, seguramente com maoir  zelo, cuido melhor delas, que do meu estado de saúde, é um amor tão forte que só quem  o sente, o pode avaliar.
     Desejo, que um dia voltemos a ter a fonte de riqueza de outrora, onde a Marinha e os Marinheiros traziam  para o nosso país, certo que  trouxeram, coisas menos boas, ou más, mas traziam também  muito riqueza em  quantidades, de coisas boas, e muito boas.
Hoje infelizmente temos um mar, mas não deixam que dele possamos tirar proveito, tudo o que de bom ele tem para nos oferecer em nome de um interesses duvidosos nos proibem em limitam criando condições para que não se possa exercer tal profissão.
    Um País que não aproveite as suas riquezas tem seguramente o seu futuro comprometido. até lá vamos acreditar que a Marinha e os Marinheiros um  dia irão voltar ao mar, de onde nunca deveriam terem sido obrigados a abnadonar.
    Testemunho de um Marnheiro
    Acalentando a crença de dias melhores, enquanto não chegam, vou desfrutando desta felicidade única de um dia ter sido Marinheiro e ter feito parte dessa maravilhosa Armada. A todos quantos a serviarm a melhor sorte do Mundo, e com é evidente aos outros também.

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