quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Junta Freguesia de Nogueira da Regedoura

Familia convive em Midões/Raiva
Só se morre quando não se está no coração de alguem

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Vida de Criança = Parte II

Cozer a Fornada:
Lembro-me perfeitamente dos dias em que se cozia a broa (Pão de Milho). Nesse dia havia sempre bolo quente, por vezes com sardinha assada no próprio bolo em que a gordura xtraída das sardinhas infiltrava-se na massa, deixando ficar nesta, um paladar excelente, comendo-se bolo quente com meia sardinha ejá se ficava satisfeito, ficando na boca aquele gosto saboroso, durante a noite, era saboreado, porque era o grande manjar dos pobres.
Na minha casa eramos sete pessoas os progenitores e cinco filhos, os ganhos eram muito escassos, prinicipalmente nos meses de inverno, uma sardinha para o Progenitor e meia sardinha para os restantes.
Ficava-se a lamber os dedos e enchia-se a barriga com mais uma fatia do tal bolo quente e a malga do caldo de couves e ás vezes feijão.
Nesse dia da cozedura, deitava-se na lareira o borralho saído do forno quente, colocando-se ali uma panela de ferro de três pernas, onde por vezes se coziam couves e batatas quando havia com uma barbatana de bacalhau ou sardinhas salgadas.
Depois de tudo bem cozido, escuava-se tudo numa escudela de madeira ou barro com muitos furos, deitando-se tudo numa grande prateira de barro vidrado e colocada em cima da mesa da cozinha, sem toalha, porque não havia, garfos de ferro, por vezes bastante negros, almotolia do azeite da terra fabricado ou extraído da azeitona, no engenho da Quinta de Santa Cruz ou na Quinta da Moira.
Depois da ceia a mãe de joelhos com os filhos à sua volta em cima do soalho de madeira ao Senhor seu Deus por tudo quanto lhe tinha sido dado nesse dia, rezando o terço, sem que ninguém arreda-se pé.
Depois disto enquanto a fogueira continua a dar calor, os mais velhos metiam a meada nos braços e desenrolavam-na para depois outros a enfiarem na agulha, enquanto o progenitor continuava a fazer rede.
Esses meus tempos de criança foram passados com enormes dificuldades, mas de felicidade plena.
Dificuldades, porque nos meses de Inverno não havia a sacra de pesca, nem dos campitos, nem mesmo o ordenado pelo trabalho de barqueiro adventicio do meu progenitros nos rabões de transporte de carvão de Germunde para o Porto.
Foram tempos dificeis mas alegres, não haviam guloseimas para ninguém, dos dois anos em diante, a papinha dos mais pequenos, era o muado ou restolho do caldo e para que houvesse muado deitavam-se no caldo quando este fervia, algumas côdeas de broa sêca e muitas vezes com bolor, trazidas pela minha prima barrota que deficiente andava a pedir. As coisas melhoravam um bocadito em épocas de fruta já que eramos hábeis a roubar a fruta dos outros.
Tarde tive calçado novo, até ai usei alpercatas de pano e sola de borracha com uns cordéis amarrados e socas de madeira com uma tira de lona ou cabedal.
Esta era a vida quotidiana das crianças do meu tempo, passava-se fome e frio, não se exigia, cumpria-se porque pedir a quem não tem é a mesma coisa é a mesma coisa que querer dar e não ter, como infelizmente era a praxe nesse tempo.
O Inverno:
Na quadra de inverno, tiritava-se de frio, o que nos valia era a lenha que na quadra de Verão se ia buscar aos montados da região, tendo sempre muita sorte porque parte dos proprietários não se zangavam de lhes tirar a lenha das suas propriedades. Eramos metidos na cama cedo, camas de ferro e com colchão de lona, cheio de palhga e centeio, com uma abertura a meio a fim de a mexer, tirarou meter mais palha onde se metiam dois ou três em cada cama, cobertois com mantas de tiras e lá se dormia sossegadamente tranquilos da vda, por vezes a ser incomodado pelos persevejos.
Conclusões:
Foi esta a vida da grande maioria das crianças do meu tempo, que hoje a nossa juventude não acredita nesta realidade, mas não me envergonho por isso porque era a vivência daquele tempo. Certas crianças hoje talvez não possam dar o valor à vida de quem ainda hoje é pobre, porque desconhecem na totalidade o que é ser pobre do antigamente. Por aqi, poderei afirmar categóricamente que os mais pobresda nossa terra actualmente, são muito mais reicos do que os ricos do meu tempo. Tempo de muita miséria e de muita penúria, mas tempo de muita amizade e de muita consideração uns para com os outros, o que hoje não encontramos mesmo com grandes conhecimentos e formações académicas. Porque hoje falta muita coisa ao ser humano, amizade, fraternidade, clareza, caridade, abnegação e o mais im poortante, a solidariede entre pessoas já que ainda haveria muito a dizer. mas ficará para outra oportunidade.
Com a devida vênia: este trabalho foi adaptado de um desenvolvido pelo saudoso Ario Soares um Rimauense, que infelizmente já não está entre nós no "Jornal a ""VOZ""

Vida de Criança= Parte 1

Memórias da minha Juventude: Parte =1
Reporto-me ao adágio popular "Quem tem vagar faz colheres", também não é menos verdade que escrever é um vício, mas quase que uma mordidela que raramente cicatriza.
Escrevemos, porque gostamos de escrever, mas também o fazemos, na convicção de que aquilo que escrevemos alguém lerá e daí tirará ilações. Escrevemos ainda porque enquanto e durante o tempo que o fazemos, por vezes voltamos a viver essa realidade. Sentindo as mesmas sensações, apesar de em tempos diferentes.
Tempos de criança
Com certa saudade, recordo-me dos meus tempos de criança.
Nunca poderei esquecer, as dificuldades acrescidas que me foram impostas pelos miúdos/as de Cancelos , tendo eu os meus quatro anos de idade e que não aceitaram a minha integração, só pelo pecado mortal que eu tnha ao vir viver definitivamente para o lugar de Cancelos.
Num àpice, passei de menino querido a indesejável, pois para eles uma coisa era eu estar amiúdadas vezes a particpar nas suas brinaceiras por vir a casa dos meus avós paternos, outra a ousadia de para cá ter vindo definitivamente.
Certamente porque na casa em que vim habitar, tinha aí nascido um Miúdo de nome António Pires, e como tal juntamente com os avós, passaria definitivamente a viver em Sebolido, um pouco mais acima.
Deste miúdo que com apenas um ano e pouco de vida, caíu pela ribanceira abaixo e por sorte ficou preso numa árvore, a qual o terá se livrado de morrer afogado.
O Tono Pires, não era melhor nem pior do que eu, veio a ser um traquina como todos nós, só que tinha nascido em Cancelos, e no entender deles, se calhar, eu não tinha o direito de vir habitar a casa onde ele tinha nascido, mas que meus pais tinham comprado.
A aceitação e reintegração, foi deveras penosa, mas com o tempo veio a ser plena.
Recordações:-
Ao recordar-me das brincadeiras de criança e das aventuras, quando mim mãe me obrigava a tomar conta dos meus irmão mais novos, mas tenho de me penitenciar, porque raramente cumpria essas ordem, pois o chamamento dos outros miúdos falavam mais alto eeram determinantes para o incomprimento.
Certo que o castigo era certo, mas de que valia se comecei a ficar tão malhadiço, que dia em que isso não acontecesse, levava-me a pensar estavam zangados comigo, e que me ignoravam, confesso que em dia que por incomprimentos não me castigassem, sentia ser um dia triste e diferente, dos tais dias em que falta sempre qualquer coisa de que estamosà espera.
Nesse tempo qualquer criançaa não podia brincar de manhã à noite, ois tinham que se ocupar das tarefas do dia a dia da casa, ou seja transportar a àgua necessária ao copnsumo da casa, transportada em canecos de madeira, limpar a casa, ajudando a fazer camas e a esvaziar os bacios qe se chamavam penicos e ir todos os dias todos os dias ao monte buscar lenha, para depois cozinhar e nos aquecer. Era como a formiga, amealhar de verão para gastar de inverno, só que a escassês de lenha era tal que só se arranjaria a grandes distâncias e como tal pouca se podia trazer, o que obrigava que em pleno inverno tivessemos de andar a acarretar lenha verde e a queimá-la directamente.
Morava no recanto do tapado do Coelho, ficava a mais de mil metros onde nos juntavamos todos, para dali partir para as mais variadas bricadeiras, por vezes bastante bruscas, tal era a intensidade com que as viviamos.
Fosse a jogar ao pião a nicar,as guerras de bolas de lodo, ou os barquinhos à vela, feitos de papel, casca de pinheiro, ou um de pausito ou tábuazita qualquer, enfim tudo servia para brincar havia que dar graças em cada momento à nossa imaginação, normalmente ainda acrescidas das corridas obrigatórias organizadas pelo Mudo, em que o primeiro e único prémio, era sempre uma cavilha velha, que depois de exibida pelo vencedor, lhe a tinhamos que devolver novamente, para que houvesse prémio no dia seguinte.

Clube Lusitanos = Fase Crucial da Minha Vida = Parte I e II

Período Crucial da Minha Vida
Foi bom. Foi muito bom. Foi Maravilhoso
Foram seguramente, quatro anos marcantes.
Ao dizer-se que se trata de um Clube criado num café, situado no Caramulo em Nogueira da Regedoura, pressupõe tratar-se de um grupo de copos, que apenas se refugia em dar uns pontapés à bola e arranjarem um alibi para dar coberutra a desacatos constantes ou provocações.
Erro Crasso!.....
Foi criado por um grupo de Jovens, que não se reviam na politíca do Clube da Terra, que optaram por irem buscar jogadores de fora, e os da casa poucas ou nenhumas oportunidades lhe eram dadas.
Havia ainda o Centro de Trabalhadores de Pousadela, mas não funcionava, ou estava fundido num único com o Relampago Nogueirense.
Também e ainda ,porque o Futebol de Salão (hoje futsal) estava em voga, e causava frenesin, com a criação deste clube a rapaziada, pode estar presente e participar em vários Torneios, o que aconteceu, com participações em Espinho, S. Paio de Oleiros e Fiães etc. para lá dos inúmeros jogos amigáveis de futebol de onze.
No período que cá cheguei, e fui convidado para Director, o Clube mantinha uma actividade regular.
Queria o Senhor Presidente Carlos Silva (Tijela) recandidar-se, mas segundo ele até desejava fazê-lo, mas necessitava de arranjar algunas tropas activas e capazes de dar outra dinamica ao clube.
Aceitei o desafio e fiquei deveras agradado com tal convite, pois ainda não havia muito tempo que tinha saído de uns dos meus maiores tormentos. Tinha deixado de beber. Este convite vinha mesmo a talhe de foice.
Depois de conhecer o nome de uns tantos membros que o Carlos tinha convidado e tinham aceite, tinha poucas dúvidas que estaria reunida uma equipa para que se fizesse invoações.
Do Dito ao Feito Foi um Ápíce!....Continua
Lusitanos parte II:-
Após as eleições, começamos de imediato a trabalhar,começamos a encher um Loto todas as semanas , a aumentar o número de Associados e a procurar ptrocinadores para as duas equipas,
Assim aconteceu, semanalmente os Lotos eram cheios

sábado, 12 de dezembro de 2009


Memórias da minha Juventude

O meu Lar:

Mesmo que a chuva e o frio, não sejam impeditivos para saír de casa, o acender da lareira e o poder recostar-me no conforto da minha cozinha, apreciando o pinheiro e outros enfeites natalícios, vêm-me à memória gradas recordações dos Natais da minha infância e juventude e com essas recordações e felicidade, leva-me hoje a continuar seguir fielmente o legado deixado pelos meus pais.

Tal como eles, uns três dias antes a patroa começa a meter de molho as "postalhaças" do grosso bacalhau, sempre comprado por mim, e as mergulha num grande bidão, com àgua abundante e a muda várias vezes.

A dispensa é abastecida com reforços de farinha, ovos e açucar, que aguardam pelas rabanadas e aletria.

Perservo um ritual que vem do tempo dos meus visavós, conservando esta ceia bacalhoeira no dia 24 .

Continua com a roupa-velha, ao almoço do dia 25, para à noite continuar com as postas do Bacalhau assado na brasa, bem regado com azeite novo vindo directamente do engenho.

Este Natal tradicional representa para mim uma quadra de plena felicidade, contrastando com a tristeza que sentia, quando na Briosa tinha de me sujeitar a outros usos e costumes tradicionais de outras localidades.

É este o meu Natal, mas respeito o dos outros. Fala a sabedoria popular. Cada Terra com seu Uso, cada Roca com seu Fuso.

A todos desejo: UM FELIZ NATAL

Aspirações!

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Centro de Trabalho do P.C.P.Nogueira da Regedoura

Não terem dado o devido apoio a este Centro de Trabalho foi um erro crasso

O sectarismo de uns tantos e o comodismo de outros, para que a freguesia de cada um fosse a mais forte, levou a que este centro de trabalho, nunca tivesse tido o apoio devido. Tendo tido o apoio incondicional da Distrital pouco tempo durou a mobilização para a realização de eventos e reuniões. Mesmo suportando todas as despesas, ainda se manteve aberto cerca de dois anos. Foram feitos dois mil autocolantes iguais ao da foto.

Romagem ao Doutor Prata = Julho de 1974 = Povo homenageia o seu Mártir

- O local foi pequeno para albergar o mar de gente que o homenageou. A Juventude de Nogueira cobriu o local com rancas de Japoneira.
Foi uma sentida homenagem, as lágrimas foram constantes em todos os presentes

A minha fotografia

Revejo-me na atitudeA forma de vestir é a fotocópia do nosso interior sentimental

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Junta de Fregueia de Nogueira da Regedoura- Presidente Centro Social S. Cristovão

Uma ída ao lugar de Pombal para lhe dar a conhecer onde está a ser implantada a nova ponte no Douro Fiquei a saber que tinhamos uma paixão comum, o gosto pela fotografia
No Barco "O Marinheiro" no Rio Douro em Cancelos

No cais da Lingueta dos Pescadores Marinheiros, apontando para a placa, mas ela fugiu, seguramente aparecerá em outro local


Finalmente!..... concretizou-se
Leva mais de 20 anos que o Amigo Maia me dizia sempre que queria visitar as minhas terras Midões aquela onde nasci, e Cancelos a que cresci.
Sempre que ele me dizia isso eu o convidava, resposta, depois vamos e depois vamos, lá se foram passando todos estes anos. Finalmente chegou o dia "D". Lá
Foi um dia maravilhoso e merece ser descrito, tal foi a intensidade com que foi vivido.
Combinada estava a partida do Cntro Social, logo aqui começaram a discórdia, ou a viagem seria no meu bolinhas e o Mercedes ficava em Nogueira, ou então ficaria sem efeito.
Não fazia sentido que um convidado fosse a conduzir, o que logo comprometeria a apreciar os locais, não que eu tenha nada contra os Mercedes, fosse ele um Jaguari, verdade que não gosto de conduzir carros de outros.
Não foi difícil chegar-mos a um consenso, o Amaro Francisco que também estava convidado, desempatou, e lá seguimos viagem rumo a Sebolido/Penafiel.

Presidentes de Junta Pós 25 de Abril 1974

Pós 25 de Abril contam-se por 3 os Prsidentes de Junta eleitos democráticamente.
1º- Poucos se lembrarão que foi o Senhor José Resende o primeiro a ser eleito, num período conturbado, onde a educação politíca na nossa terra era quase zero, ele teve a coragem de assumir esse desafio. Por vontade própria, apenas esteve um mandato, pois isso no tempo trouxe-lhe alguns problemas. A obra que realizou, mesmo não sendo de grande monta, é louvável, dadas as condições adversas. O José cumpriu e não foi por falta de empenho que mais não fez. Tal como nós, apesar também de ser Migrante, adora esta terra que há muitos anos optou como sua.
2º= Presidente
Durante dezasseis anos esteve à frente dos destinos da nossa Freguesia, quer se concorde ou não, foi sempre um homem empenhadissimo em desenvolver a terra onde nasceu e na qualviveu durante muitíssimos anos da sua vida, só se temçpo ausentado no período em que foi emigrante na Venezuela.
Pouco havia, as Freguesia era uma das mais subdesenvolvidas do Concelho, no seu pé entre pé, lá foi criando umm pouco mais que muitas das oiutras do Concelho e a colocou em pé de igualdade com a grande maioria.
Não fez tudo o que podia, ou devia fazer, porque isso ninguém faz. Mas deixou uma obra assinalável.
Deixou de ser Presidente, não porque o desejasse, mas sim porque o povo com a sua arma o voto, decidiu dar a Presidência àquele que já tinha concorrido por duas vezes e não tinha sido eleito.
Louvável a sua atitude, não desertou e dedicou-se de alma e coração à criação e Edificação
do Centro Social S. Cristovão, uma obra notável e que se encontra em total funcionamento. Uma bandeira da nossa Freguesia, que serve as nossas gentes.

3º= Foi eleito o Henrique Ferreira, actual Presidente e que está a cumprir o seu terceiro mandato, deu continuidade ao seu sucessor, e a vontade e persistência é a arma que mais se lhe reconhece. Henrique Ferreira, também ele um Migrante, tem sabido com total empenho dignificar a nossa Localidade e hoje podemos ombrear com todas as outras. Temos uma terra atraente, onde dá vontade viver.
Obs
Nesta análise e o que expresso, é a constatação de uma realidade, nunca fui e nunca serei um fiel servidor da graixa e dizer sim por dizer sim. O que define a minha personalidade é dizer sempre a verdade em conformidade daquilo que penso.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Pensei pedi e fui atendido

Pensei e idealizei,como seria a vida, após a reforma. Não foi dificíl concluír que teria e deveria ser uma vida diferente. Não chegava a experiência adquirida ao longo dos 65 anos altura em que poucos lá chegam a trabalhar activamente
Pensava eu que teria imenso tempo para me deslocar em dias de Verão até à Praia, pois poderia escolher de entre várias, já que vivo em Nogueira da Regedoura, a poucos quilómetros de Espinho . Quando me encontra-se no Douro, deliciar-me nas àguas do Rio Douro.
Durante todos estes anos fui armazenando experiências, como quem sabia que depois de aposentado teria tempo para não as deixar morrer comigo, no faço hoje, faço amanhã. Foram sempre sido adiadas.
Finalmente a aposentação veio, mas os banhos nas àguas salgadas e doces, essas vão esperando, e vão esperando porque por incrível que pareça o tempo de reforma não nos dá o tempço disponivel de que precisamos. Um exemplo é que com o tempo todo ocupado, ainda não dispus de tempo livre para arrumar o meubalde de ferramenta, onde passados uns dias de ter sido aposentado me o trouxe da obra, onde ainda hoje se encontra.
Certo que optei por outras frentes, como por exemplo na Colectividade onde já era Dirtector, imprimindo-lhe outra dinâmica, escrever nos Blogues que entretanto criei.
Blogues.
Tem sido para mim uma experiência muito enriquecedora, onde adquiri amizades, aprendi a partilhar mais, e sinto alegria pelo convívio que transmite e a ajuda mútua, mesmo nos problemas pessoais, entre aqueles que nos tornamos amigos, mesmo que anteriormente não nos tivessemos conhecido.
Atrevo-me mesmo a dizer que os blogues e os e-mails são brinquedos preciosos para a terceira-idade.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

O Dr. Ferreira Soares!

Sendo do conhecimento público que o Executivo da Vila de Nogueira da Regedoura vai e quanto a mim muito bem segundo a minha convicção perpetuar um vulto impar da nossa freguesia sendo também uma referência digna e rara a nivel nacional e mesmo mundial, um exemplo de dignidade. Foi um cérrimo defensor das suas convicções, mesmo sabendo que pagaria com a própria vida. Pois ele sabia como ninguem que nem aos Pides nem ao Estado Novo lhes interessava só e apenas a sua prisão. Convencido Salazar que o seu abate fisíco, enterraria em definitivo os ideais porque lutava. Esta linha de pensamento de Salaszar veio mais tarde a afirmá-lo em relacção aos Movimentos de Libertação quando abateram Eduardi Mondlane, Presidente da
Este vulto é:-
Doutor António Carlos de Carvalho Ferreira Soares
(Dr. Prata "O Médico do Povo")
Nasceu em Fevereiro de 1903 em Viana do Castelo, figura querida no imaginário das gentes da Beira Litoral, por acidente minhoto, ligar-se-ía desde a infância ao fascinio da região da Ria de Aveiro, comungando com ela os segredos e esconderijos entre matos e juncais, exercitando as artes da paciente pesca á linha e montando armadilhas aos pardais.
O curso de medicina afastá-lo-ía desta existência rústica que tão querida lhe era e iria moldar para sempre toda uma personalidade.
Cativado por uma cultura humanística revelada, nas páginas da Seara Nova.
Neste meio intelectual dos Seareiros ganhou pouco a pouco a consciência social que ele próprio denúnciou.
Dedicado ao trabalho clínico. Dava dinheiro aos pobres que o consultavam para que comprassem os medicamentos que lhes receitava. Não porque acreditasse na caridade . Mas porque a justiça tardava. E ele tinha pressa da vida. De cada um e de todos.
Escreveu coisas lindas que lhe iam no coração , porque a razão lhas ditava, em linguados de papel pardo. Foram lidos a gente que de letras nada sabia. No Atneu de Nogueira da Regedoura.
Ele e o povo de Nogueira e de largos arredores, faziamcoro na Romaria da Senhora da Saúde. Ele com a sua viola Ramaldeira a cantar a Rosa Tirana. E com um cravo seu companheiro atrás da orelha.
Escreveu coisas lindas como estas: Não tomo as coisas ao trágico; aceito-as de ânimo predisposto e berm disposto, como o fruto natural dos tempos correntes.
Cerca de seuis anos viveu escondido entredd o povo, que o agasalhava e avisava dos mnímos movimentos de estranhos na áreda. Mas foi classificado pelo médico legionário "Ser o intelectual mais perigoso do Norte.
E é assim que, na manhã de 4 de Julho de 1942, é aramada a Ferreira Soares uma diabólica cilada, na figura de uma falsa doente que lhe apresenta, acompanhada de um homem, no consultório que mantinha em sua casa aqui em Nogueira da Regedoura.
E cerca das onze horas da manhã é assassinado com catorze balas de pistola metralhadora desfechadas à queima roupa. Vilmente assassinado o médico, etnógrafo, contista e critico, ergue-se como justo exemplo de sacrificios e luta, de despojamento e dignidade.
RUMEI À ESQUERDA... PARA MAIS PERTO DO POSSIVEL CONVÍVIO E ORGANIZAÇÃO DAS MASSAS POPULARES. (Carta a Camara Reys, Setembro de 1936)
Perpetuar a sua memória e dar a conhecer o seu exemplo é um dever que fica cumprido pelas gentes da nossa freguesia e de todos aqueles que se indignam contra todo este tipo de atrocidade. s dois q gd0LJspan> Anthero pelo exemplar trabalho com que fomos brindados. Outro vulto invulgar e que lhe cabe perfeitamente os atributos do Amigo Fielzinho foi o nosso Amigo e no meu caso Camarada Cunha. Este grande homem que não exitouem momento algum apostar e correr todos os riscos em defesa das suas convicções, e nem o Presidio no antigo Regime Salazarista o desviaram de continuar durante toda a sua longa vida que viveu ter defendido as classes oprimidas e marginalizadas das quais ele era oriundo. è convicção minha que por tudo o que ele fez em prol das gentes de Santa Maria da Feira e mais concretamente na Terrade S.Paio de Oleiros já merecia que o Executivo Oleirense e que peca por tardar em lhe fazer uma referência com justeza pública para que o seu busto e personalidade sirva como exemplo de homem integro que viveu nesta Vila e a adoptou como sua. Tive e tenho a honra a este homem nascido em Alenquer e apesar de ser Ateu ser meu Compadre, padrinho da minha filha CatarinaEufémia e de o ter acompanhado durante muitos anos em lides partidárias, já que comungava-mos dos mesmos ideais e muito para lá do Político sermos amigos pessoais. Tenho ainda uma enorme dívida de gratidão para com esta Vila, pois foi aqui que durante anos e quando estive mergulhado na dependência alcoólica ter sido aceite e desculpabilizado muitas vezes. Hoje continuo assiduamente nesta Vila porque desempenho na Associação de Alcoólicos Recuperados Sediada nas instalações do Antigo Hospital a missão de Monitor como Doente Alcoólico Tratado e com 22 anos de abstinência, as ligações que mantive com a Biblioteca e mantenho com a Tuna da qual sou Associado de há muitos anos a esta parte espelham o meu afecto a esta simpática e hospitaleiras terra de gentes humildes e acolhedoras. São inúmeras as histórias e ligações que tive e tenho, mas irei segundo espero as desenvolver em outra oportunidade, por mim a todos um bem hajam e contem com a minha receptividade eafectividade.

A Terceira Idade – Nogueira da Regedoura

Não sei muito bem e se será por essa razão que os Filósofos chegaram á conclusão que os Inteligentes vivem sempre cheios de dúvidas. Se o amontoar de dúvidas é indicativo de inteligência, então eu apraz-me registar que sou mesmo inteligente, já que são tantas as dúvidas com que constantemente me deparo. Durante o último ano várias vezes me interroguei se algum tivesse de estar nesse grupo, o que faria para me manter activo pois são tantos os comentários e debates com os ditos entendidos ou estudiosos sobre esta matéria que até quem andar descuidado pode concluir que são tamanhas as dificuldades que o melhor mesmo é nunca integrar o grupo. Mas como diz o ditado quem as diz fica aliviado. Quem as ouve é que nem por isso. Muitas vezes é uma forma de bater no Velhinho e ganhar um dinheirito, por mim penso que é uma gravação gasta sem inovação permanente. Ou pelo melhor na maioria das vezes é um discurso gasto .Quem nasceu em 23e Janeiro de 1943 como eu, seguramente que este ano de 2008 tem direito a uma pensão que segundo eles é de Velhice. Dizia a minha querida avô Mãe Chica que velhos são os trapos. Esta Senhora muitas poucas vezes se enganava, tamanha era a sua experiência que adquirir na universidade da vida que os seus de exemploseram praticamente testamentos. Quando me aproximava dos 65, um belo dia juntei dois amigos meus em Sebolido com mais idade e perguntei-lhes o que era a vida quando chegados a esta idade, um respondeu-me que era uma vista triste, porque ao ser reformado se perdia a alegria de ter de acordar todos os dias e sentir a responsabilidade do Trabalho. O outro que até tinha sido moço de servir em casa de um moleiro, respondeu-me que se tornava numa vida demasiada ocupada e temos tanto que fazer e deu como exemplo: que já tinha dado dois tiros de caçadeira á mais de um ano e ainda não tinha tido tempo vago para limpar a arma. Gravei estes dois exemplos. Atingi os 65 em Janeiro deixei de trabalhar em Maio e a partir daí tenho tido tanto que fazer e uma vida tão ocupada que ainda não tive tempo de mudar o balde da Ferramenta de Ferrageiro que um amigo meu me trouxe e que se encontra precisamente no mesmo local onde ele o deixou. Sinceramente espero vir a fazer um esforço para ver se ainda este ano consigo arranjar algum tempo para o guardar. Nos muitos contactos que mantenho regularmente conheço gente que já há vários anos chegaram a esta idade e que ainda mantêm uma actividade extra trabalho não remunerado com um desempenho total. Conheço outros que eram pessoas altamente dinâmicas e porque provavelmente a palavra Velhice lhes tenha entrado demasiado pesado e se calhar por complexos, hoje são pessoasque quase vegetam á espera que o dia D chegue, alguns chegando mesmo a desejá-lo. No relacionamento com ditos idosos não se nota qualquer discriminação, acontece até com inúmeras pessoas mesmos muito Jovens que se aproximam de nós quando temos um discurso motivador e querem saber e conhecer histórias do nosso tempo. Mas tudo muda de figura, quando e principalmente quem trabalha na Construção Civil ramo que conheço e que a partir dos 50 a palavra que mais repetidas vezes se ouve é a de que se anda a tirar o lugar a outra pessoa. Em consciência sabe que não, mas quem as ouve não fica indiferente. Mais quando está provado que no mundo do trabalho ninguém tira o lugar aninguém porque para os que querem mesmo trabalhar há sempre aqui ou ali, para os que buscam emprego as coisas tornam.-se mais complicadas. Só que o trabalho fáz-se. E a Esmola dá-se.Infelismente por vezes não são as coisas assim entendidas e o que mais custa a quem trabalha a partir dessa idade, não é fazer o trabalho mas sim a qualquer coisa que se peça para fazer ouvir ele é um velho que já devia estar na reforma há muito tempo. Nãsosenti esse trauma. até porque era superior a esse tipo de comentários e sempre defendi que no meu caso qse lá chegasseprocurareia no limite de idade aceitar a reforma e parar queandoainda se tem muito para dar. A retirada no tgempo certo é um acto de dignidade e responsabilidade. Hoje começo melhor a compreender porque tudo na vida é como o sal na comida e quando é demais que faz mal. Saber estar ocupado é fundamental para que nos mantenhamos medntaslmente sãos e assim a data registada no bilhete de identidade serve apenas para noreferênciar na idade e não para nos limitar a acção na vida. Saber viver um dia de cada vez torna-se cada vez mais fundamental, mas não menos importante é que se não pedimos para nascer tambemnão pessamos para morrer e se em tempo apesar de cada caso ser um caso nos vamos matrando a aprtir de determinada altura tudo devemos fazer para estarmos de bem com a vida e assim trermosum final de vida repeleto de felicidade. Se de Velho se torna a criança eu vou adorasr ser velho porque adorei zser criança e as gratas recordações que mantenho desse tempo são umcertificxado de garantia que por enquanto cá andar vou adoraarde novo voltar a ser criança. Um dia quando partir espero que seledmbrem aque fui feliz ppor ter astingido a idade de Velhice. E se o meu Pai partir aos setenta e três para não parecer mal que o S.Pedro só mande marcar a cruz a partir dos 74. Até tudo de bom para todos. Foi um desabafo real, mas que ninguem se melindre com ele por não tem como objectivo atacar quem quer que seja apenas e só foi propósitop relatar a constatação de um facto. Quando o Marinheiro for Velhinho e acabado de Morrer ainda vai abrir os olhos sómente para vos agradecer.

S.Paio de Oleiros – Recordações do Valdemar Marinheiro

Por falta de tempo tenho vindo a adiar falar desta Freguesia que foi durante longos anos o meu ponto de encontro. Durante muitos e bons anos fui tendo a sorte de conhecer e me tornar amigo de homens e mulheres com um H e M muito grande. Desses inúmeros amigos alguns já partiram, mas estejam onde estiveram irão ficar contentes por me ver a escrever e a perpetuar as suas memórias, se bem que elas já perduram e irão continuar na mente de muita gente. Dos que já partiram de entre muitos vou referir dois que serão referências a todos os outros. Começarei por recordar o meu grande amigo e camarada Fielzinho as inúmeras conversas e a lealdade que mantinha e a fidelidade aos seus ideais tornaram-no imortal. Tinha um pequeno defeito, que era o de ser portista, mas está desculpado porque ninguém é completo e ele podia-o ser bastava ser Sportinguista. (Brincadeira como lhe costumava dizer quando ele me falava do Pinto da Costa a sua grande Paixão Clubista). Fiquei imensamente satisfeito e penso que todos que com ele tinham convivido, quando o Doutor Anthero Monteiro cumpriu o que lhe tinha prometido e o imortalizou com a publicação do livro de Poemas. O Amigo Fielzinho pela simplicidade, humildade e lealdade merecia-o como amigo dos dois obrigado amigo Anthero pelo exemplar trabalho com que fomos brindados. Outro vulto invulgar e que lhe cabe perfeitamente os atributos do Amigo Fielzinho foi o nosso Amigo e no meu caso Camarada Cunha. Este grande homem que não exitouem momento algum apostar e correr todos os riscos em defesa das suas convicções, e nem o Presidio no antigo Regime Salazarista o desviaram de continuar durante toda a sua longa vida que viveu ter defendido as classes oprimidas e marginalizadas das quais ele era oriundo. è convicção minha que por tudo o que ele fez em prol das gentes de Santa Maria da Feira e mais concretamente na Terrade S.Paio de Oleiros já merecia que o Executivo Oleirense e que peca por tardar em lhe fazer uma referência com justeza pública para que o seu busto e personalidade sirva como exemplo de homem integro que viveu nesta Vila e a adoptou como sua. Tive e tenho a honra a este homem nascido em Alenquer e apesar de ser Ateu ser meu Compadre, padrinho da minha filha CatarinaEufémia e de o ter acompanhado durante muitos anos em lides partidárias, já que comungava-mos dos mesmos ideais e muito para lá do Político sermos amigos pessoais. Tenho ainda uma enorme dívida de gratidão para com esta Vila, pois foi aqui que durante anos e quando estive mergulhado na dependência alcoólica ter sido aceite e desculpabilizado muitas vezes. Hoje continuo assiduamente nesta Vila porque desempenho na Associação de Alcoólicos Recuperados Sediada nas instalações do Antigo Hospital a missão de Monitor como Doente Alcoólico Tratado e com 22 anos de abstinência, as ligações que mantive com a Biblioteca e mantenho com a Tuna da qual sou Associado de há muitos anos a esta parte espelham o meu afecto a esta simpática e hospitaleiras terra de gentes humildes e acolhedoras. São inúmeras as histórias e ligações que tive e tenho, mas irei segundo espero as desenvolver em outra oportunidade, por mim a todos um bem hajam e contem com a minha receptividade eafectividade.

sábado, 14 de novembro de 2009

Lendas do Rio Douro!

As ondas do Rio Douro a correr
Vêm cantando baixinho
Passam nas margens de leve a bater
Com amor e com carinho

Barcos rebelos passando a vogar
Com as velas remendadas
Lendas antigas nos fazem lembrar
Contos de reis e de fadas

Refrão:
Conta lenda que o nobre moiro
À noitinha ia namorar
Com as ninfas do rio Douro ao luar

As águas levam segredos pró mar
Das moças namoradeiras
Porque nas margens os ouvem cantar
Às bonitas lavadeiras

Dizem que quando aparece um luar
Em noites de lua cheia
As ninfas do rio Douro a cantar
Dançam o vira na areia

(Cancioneiro popular português)

sexta-feira, 10 de julho de 2009

A Ninfa do rio Douro!

Junta da Freguesia de Sebolido ou Freguesia de Rio Mau
Gente da Minha Terra

Venham todos os que gostam do Douro. Clic na foto para ampliar
Mais que um livro, A Ninfa do Douro é um Testemunho de um rio que corre com destinos incertos.
Umas vezes pelas Intepérides, outras pelas atrocidades.
Mas os Rios são Eternos como expressa o Autor.
Ao longo da sua leitura percorremos uma estrada liquida de sonhos, que nos embalam em paisagens lindíssimas e na simplicidade e lealdade das suas gentes.
da Escola da Querida e Adorada Marinha de Guerra Portuguesa.
Ambos em Sebolido e na Armada
e em Terras Moçambicanas, mesmo que lá nos chegassemos a encontrar, porque eu estava no Lago Niassa e o Manuel em Lourenço Marques.
Um Precioso contributo para fortalecer este amor contagiante do nosso Rio Douro e suas Gentes

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Vida de entre Vidas - Pesca Fluvial no Douro - Dr. A.Carlos de C. Ferreira Soares -. Junta de Freguesia de Nogueira da Regedoura e Freguesia Nogueira



Uma obra literária de enorme grandiosidade. É com enorme alegria e felicidade por poder tentar contribuir na sua divulgação. O seu Autor Professor Doutor Armando Sousa e Silva a quem me liga uma forte amizade bem o merece. Felicidades e êxitos Literários.


Finalmente concluída a lingueta tal e qual como antes coberta com um manto de areia fina
O dia Nasce
A Noite Escurece
A Natureza Cresce
Mas os Verdadeiros Amigos
Esses Nunca se Esquece

Dedico estes Trabalhos da Pesca Artesanal no Rio Douro. Antigamente , com muito carinho e amor às Gentes de Rio Mau/Cancelos/Sebolido - Penafiel e Midões/ Raiva/Castelo de Paiva .


Reconstrução da Lingueta que em tempos foi construída pelas Companhias do Vinho do Douro e que serviram para desembarque e Embarque das Pipas de Vinho, servindo a casa no Tapado do coelho de Aramazem, o mesmo acontecendo com a Lingueta imersa na Quinta da Abitureira.
Embarcações atracadas na lingueta dos pescadores marinheiros em 21/03/2009

Os Pescadores dirigem-se ao Barco Rabelo para trocarem Peixe por Jeropiga Dois Pescadores Colhem a Rede, o outro Pescador levanta a Tralha Superior para que o peixe não possa fugir. 4 Pescadores com a Varga, dirigem-se para o Areio, onde darão inicio à Campanha

RECORDAR É VIVER -
ERA ASSIM A PESCA ARTESANAL NOS AREIOS DE PEDORIDO, MIDÕES E DORT´S.
RELATO ILUCIDATIVO DOS APETRECHOS E PESSOAS PARA A PESCA AO SÁVEL E LAMPREIA

INTRODUÇÃO:
Vou procurar ser o mais imparcial possivel, para que não caia na tentação de puxar a brasa em demasia á sardinha. Nasci no seio de uma grande familia de Pescadores,tanto pelo lado materno, como pelo paterno. Naturalmente e seguindo aquela máxima "Filho de Peixe Sabe Nadar". Naturalmente, também eu teria de ser pescador. Trabalhei com todo quase todo o tipo de redes que era utilizada na pesca. Sendo até que a maioria delas as preparei ou ajudei a preparar. Não será muito importante opinar, se dos Lugares e Freguesias Ribeirinhas e neste caso concreto, se os pescadores de Cancelos juntamente com Midões, terão sido proporcionalmente, aqueles que mais se dedicaram a estas lides. Ou mesmo se a sua sabedoria, superava os outros pescadores do Lugar de Rio Mau e da Freguesia de Pedorido, que quando o caudal do rio o permitia pescavam no areio de Pedorido, sendo que os de Cancelos e Midões pescavam no Areio de Midões. Quando o Caudal cobria os dois Areios, todos se juntavam e pescavam no Areio Dort´s, já que este era o maior de todos os areios ao longo do Rio Douro e como tal só em grandes cheias não era possivel pescar. Pelo que me foi dado conhecer estou convicto que todos no seu conjunto levariam vantagens a pescadores d'outras paragens. Já que as suas ligações com outras tarefas eram constantes.
Casa onde existiu uma Loja de Mercearia e Taberna, como também era o Loocal onde se localizava a compra e venda do Sável e da Lampreia. Que os Pesacadores de Cancelos e Midões pescavam foisse no Areio de Midões ou Areio DÓrtes.

CONSIDERAÇÕES :-
Por mim conhecendo os pescadores destes lugares,(tendo pescado com os maiores vultos).merecidamente terá de ter destaque especial, aqueles que viviam quase exclusivamente da pesca . Todos os outros se dedicavam com total empenho. Gente que muito para lá da enorme necessidade que tinham da caça do Pescado.Já que por vezes,esta era a única fonte de rendimento, que entrava em suas casas. Muitas vezes esta era única fonte de rendimento, a sua sobrevivência e dos seu dependentes. Era contagiante notar a maneira como deixavam transparecer uma enorme alegria e o sentimento de paixão e amor que nutriam, fosse pela sã camaradagem, (a partilha) fosse pelo amor ao seu rio Douro.

NÚMERO DE REDES E PESCADORES POR CADA VARGA.
Tempos houve em que Midões e Cancelos chegaram a ter 32 Vargas. Como cada Varga ocupava 4 pessoas, logo 120 pessoas (Homens - Mulheres, Adolescentes e Crianças),que se ocupavam desde meados de Janeiro até fins de Maio. Sendo que depois vários homens continuavam, quando terminava a pesca ao Sável e Lampreia, normalmente no mês de Maio, até fins de Setembro,continuavam a a pesca, utilizando outro tipo de redes e o pescado eram várias espécies de peixe miúdo.

PESCADORES QUE CONTINUAVAM NA PESCA AO PEIXE MIÚDO.
Destes homens destacam-se pescadores, como os Ti´s Jaquim Ferreira( O Garguenteiro),Albano, Carlos e Américo Rouxinóis, Luis Gordinha e Francisco Mota. Muitos outros pescavam dois ou mais anos ,como eu e tantos outros, Jovens e Adultos. Interrompendo, quando se arranjava um trabalho de rentabilidade continuada.

AS ESPÉCIES MAIS APRFECIADAS ERAM O SÁVEL E A LAMPREIA.
Certo que as espécies mais preferidas pelos pescadores e querm as podiam comer económicamente, eram o Sável e a Lampreia. espécies que faziam parte da economias da região. Apreciados e servidos á mesa de muito boa gente.

SAIBA COMO ERAM MANUSEADAS ESSAS REDES E MÉTODO DE UTILIZAÇÃO.
Importa ilucidar como eram manuseadas essas redes e a maneira como eram utilizadas. As redes de arrasto utilizadas para a pesca do Sável e Lampreia só era possivel manuseá -las, utilizando um Barco.

O BARCO VALBOEIRO OU SAVEIRO, SENDO QUE TODOS ELES TNHAM UM NOME PRÓPRIO. Tinha um cumprimento que variava entre os seis e oito metros. Com cerca de 2m de largura, forma abdicada, construído em madeira de pinho e eucalipto.Composto por:- Sagro, Costado, Cavernas, Proa, Coqueiro,Chileira, Taburnos,Toste, Chilote,Terlinga e Draga.Utensilios :- Dois ou mais Remos. Paus de Vela, Bela Bicheiro e Bartedouro. Como nota curiosa. Quando fui para a Marinha e fui estudar marinharia, apenas dois ou três nomes eram usados. O Bartedouro,os Remos, o Mastro e a Vela.

COMO ERAM PREPARADAS AS REDES DE ARRASTO PARA A PESCA AO (SÁVEL E LAMPREIA).
As redes de Arrasto normalmente eram feitas por Pescadores com maior conhecimentos e Arte. O fio era feito de linho, que as próprias mulheres fiavam,com as rocas e fusos, passavam depois para o sarilho, onde ficava em meadas.Estas meadas depois passavam para um novelo,depois para as agulhas de madeira, de madeira também era feita uma forma, para se fazer a malha á medida que em média era de 6o. Para se começar a fazer a peça, haviam 3 maneiras de o fazer; o cabeção,o radial ( que se poderia começar com 3 malhas e o cabresto,todos serviam para iníciar, à peça de rede a confeccionar.

OS ELEMENTOS DE UMA VARGA ERAM QUATRO.
TINHAM REGRAS E HAVIA DISTRIBUIÇÃO DE TAREFAS.
Eram compostos por 4 elementos, homens mulheres e Jovens a partir de tenra idade.Assim se organizava a Companha.
Imprescindível um Barco, o qual tinha de estar matriculado na Hidráulica do Douro.
Teria de ter-se normalmente 8 peças de rede (sendo que cada duas peças mais a pessoa correspondia a um quinhão).Cada peça teria de ter 6,5 braças de comprimento, por 3 braças de largura. Sendo que o total das 8 peças correspondia a uma rede com 140 metros, com 3 braças de altura. Eram ligadas as peças umas ás outras por um fio mais forte.Nas laterais por cordas finas em linho ou algodão, cujo nome eram tralhas,estas eram maiores que as redes para servirem de forcadas, ou melhor para serem depois ligadas a um corda mais grossa chamada tôro. O nome dado aos extremos das redes no sentido de comprimento era cabeções e as cordas que eram ligados a estes forcadas.Ligadas depois de entrançadas aos aludidos tôros de proa e do traste, cordas que tinham o seguinte comprimento. Tôro de proa ligado á furcada tinha 50 metros e o tôro do traste 100 metros. Junto das furcadas era-lhe colocado um cabeceiro (chicharo), que servia de pesquisa para determinar o angulo que a própria rede poderia fazer no percurfso, ao deitar o lanço no tôro do traste. Era feita uma asa, que enfiava numa caverna do barco para nã se soltar casualmente.

TINGINDELA DAS PEÇAS DA REDE DAS VARGAS.
Quando os Panos das redes estavam totalmente prontos,arranjavam-se cascas de Salgueiro, pisavam -se numas pias ou pios, feito em pedra dura. metiam-se dentro de uma Panela de Ferro compradas na Fundição de Crestuma, era cheia de água,era feita uma grande fogueira, depois de bem fervida,a água era metida em grandes gamelas de madeira, onde as redes que tinham side feitas em cru, era mesgulhadas e depois de bem tingidas eram retiradas e colocadas numas forquetas chamadas varais, para que as redes secassem.

ENTRALHAMENTO DAS PEÇAS DA VARGA.
Por cima levava 1 rodela de cortiça,de oito em oito casas era feito um buraco ao meio para enfiarem na tralha superior.
Por baixo com os mesmos espaços levava uma pedra de Xisto, (eram pedra de lousa que se carregavam da Serra da Louseira),arredondavam - se, era-lhes feito um buraco, sendo que no mesmo se enfiava um fio que amarrava á tralha. Para o entralhamento, usava-se uma peça de madeira a que à qual se dava o nome de bitola.

TUDO PRONTO PARA SE DAR INÍCIO Á COMPANHA.
A rede era acomodada sobre a chileira.Os quatro pescadores que faziam parte da Varga, rumavam ao Areio que seria o de Midões, se o Leito do rio o permmitisse ou Areio Dort´s se o Caudal do rio imergisse o Areio de Midões. Se aqui se juntavam as Vargas deste Lugar e de Cancelos no Areio Dort´s juntavam-se ainda os de Rio Mau e Pedorido, sendo que todos pescavam com direito igual.
Aproava-se o barco ao Areio, dois pescadores saíam para terra levando consigo a ponta do tôro da proa, os outros dois começavam a remavar rumo á outra margem de costas para ela (começavam a sacar - "sacar-remar ao contrário").
Começando a largar a rede teria necessáriamente de haver grande cuidado, por parte do elemento que sacava junto ao traste, cabia-lhe a responsabilidade de ver, se a rede que ía entrando na água não caía entrelaçada. Porque se tal acontecesse o lanço ficar irremediávelmente inutilizádo. Pelo areio seguiam os outros 2 elementos, puxando para terra e sempre para a frente as forcadas, para que a rede do seu lado fosse encostada o mais possivel á margem. Isto para que o peixe não podesse fugir ao bater de frente na rede. Os outros dois elementos depois de largar a rede,largavam a corda, atracando ao areio e indo meter a asa num pau espetado no areio. (Chamado Estacão) Depois desta operação folgavam um pouco. Continuava a coordenação entre os 4 elementos, para que o cerco fosse completo com as duas extremidades. A certa altura, seguia-se a operação singer a rede. Os dois que seguiam com o tôro da proa fincavam os pés juntos no areio e íam deslizando, era um esforço grande, normalmente deixavam maracas com regueiras. Quando estava na posição de ser colhida, era dado um berro, dizendo larga, quando tal acontecia já estavam dois elementos a equilibrar as extremidades, ficando assim paralelas,afim de serem colhidas ao mesmo tempo. Largava a corda imediatamente e´dirigia-se ao estacão, chegado lá tirava a asa e corria para o barco trazendo-o o mais possivel para junto do local onde estava a ser colhida a rede. esta operação era feita 2 elementos, enquanto o outro se metia água dentro (já que em tempo não havia galochas (botas de água))e pegava na tralha quer prendia as rodelas de cortiça, segurava-a para cima e levvantava-a para evitar que o peixe que tivesse sido cercado e cada vez mais preso na rede guinasse de um lado para o outro e corresse o cerco de alto abaixo, tentando fugir, o que várias vezes conseguia, quando arrombava a rede.

OPERAÇÃO COLHER A REDE.
Enquanto a rede era colhida, o quarto elemento colhia as cordas e tirava alguns gravatos que estivessedm junto da rede. A rede colhida, tirava-se o peixe, estendendo-o no areio, enquanto 2 dos elementos,davam uma viragem á rede para que ela ficasse ás direitas, para ser novamente metida no barco, procurando detectar ao mesmo tempo qualquer tipo de buraco ou desentralho , ou ainda falta de pedras.

COLHENDO A REDE PARA O BARCO.
A rede era colhida e ficava em feição de ser remendados os buracos, os desentralhos e recolocar as pedras perdidas.

HAVIA UM RESPONSÁVEL PELA VENDA DO PEIXE.
Havia em Cancelos um comprador do peixe, que normalmente a ele os Pescadores de Cancelos vendiam Peixe, contudo algumas vezes vendiam-no no próprio areio, quando tal acontecia o elemento responsável pela venda entrava em negociação com o comprador, normalemnte este, também era responsável pelo livro onde apontava o dinheiro realizado, o qual guardava e depois de tirado o necessário para as despesas de manutenção era repartido de acordo com o que cada um tinha direito.Como exemplo: Vários pescadores não tinham redes, pelo que apenas recebiam meio quinhão, ou seja a totalidade do dinheiro apurado depois de retirado o da despesas era dividido em 8 partes iguais.

OUTRAS REDES QUE ERAM UTILIZADAS PARA PESCAR O MESMO PESCADO A

CABACEIRA
O nome poderá estar relaccinado com a adaptação de duas ou 3 bóias de cortiça,ás quais se dá o nome de cabaceiros (Vulgarmente chamado Chicharo). É necessário meter-lhe estes chicharos (cabaceiros) e uns contrapesos de pedra, para que a rede se mantenha sempre perpendicular. Variava entre os 12 e 15 metros. Tinha um rabo, e dentro deste um outro, que o peixe quando batia na rede,voltava para trás e entrava nesse saco que fechava e não dava para sair. Tinha de ser levantada várias vezes,durante o dia e noite, já que ao entrar Lampreias começava a enrolar, não permitindo a entrada a outros.Na outra extremidade saía uma corda, a qual servia para a amarrar a uma fraga, ou então á pesqueira.As Pesqueira eram construídas pelos proprietário dos terrenos,que quando as não utilizavam alugavam.Recebendo uma quantidade de lampreia a combinar por esse aluguer.Haviam várias a de Santa Cruz,Carneiro, Açorda e a do Atloleiro. As Fragas a da Pica,da Raiva e a de Quebra-Figos.

ARANHÔ OU ARANHUÇO.
Este tipo de pesca era feito em local fixo o mais utilizado era o Remesal em Midôes e o Remoinho em Rio Mau de entre outros. Era necessário uma grande revessa (água a trabalhar ao contrário) o barco ficava de proa para a corrente do rio, a ré com uma corda amarrada aás rochas, para não deixar o barco deslizar.O Aranhô era localizado na proa, a parte que ficava á ssuperficie, era presa com umas cordas ao barco e na outra eram colocados uns calhaus,presos por umas guitas, que ficavam prontas a serem utilizadas pelo pescador. Depois de armado, com a força da água da revessa ficava enfolado. Sentado segurava os tensos, para quando o peixe batesse na rede puxava os contrapesos para o barco e o peixe ficava irremediávelmente cercado.Era uma pesca que exigia uma enorme concentração e paciência. Acompanhei várias noites o meu Pai a pescar no Remesal e muitas delas nem uma picadela dava.

O ALAR.
Eram necessárias muitas estacas de pinho e eucalipto,que espetadas no areio emergido formavam um circo tipo V no sentido da corrente das águas, na maior abertura do cerco entravam as lampreias e no vértice era colocada uma nassa própria, feita de vergas e rede fazendo um arco, para prender as lampreias. Exigia um enorme esforço, mas era basgtante rendoso, já que por vezes se pescava grandes quantidades. Também esta rede foi utilizada primeiro por uma Sociedade de Pescadores de Cancelos e Midões e depois por outros pesacadores.
REDE DE VERÂO - OU DE ARRASTO DO PEIXE MIÚDO.
Também ela exigia um número de 4 pescadores.Homens se destacaram e sempre se dedicaram durante as suas vidas a este tipo de pescaria,uma das razões era a paixão que tinham pelo rio e fazere andar naquilo que gostavam, para eles seria mais de meio sustento.Justo aqui recordar os seus nomes: O Avô Jaquim Ferreira, O Ti Albano, O Ti Carlos Rouxinol, O Tio Luis Gordinha, O Tio Francisco Mota e recem falecido Américo Rouxinol. Muitos e muitos outras pescaram durante dois ou m ais anos, mas ao deparar-se um trabalho mais compensatório, suspenderam esta actividade. Fizeram-no com imensa pena. Mas infelizmente não restava alternativa.

REDE DE ARRASTO - ESCALEIRA.
Era uma rede mais baixa do que a varga, a rede era de pesca ao peixe miúdo,igual á de Verão, pescada por três elementos, como tal a malha muita mais pequena. Levava rodelas de cortiça e chumbo,tralhas, forcadas, tôros e chicharo(cabaceiro) mas mais pequeno. Era utilizada em locais de pouca profundidade.com ela pescava-se o Muge, Barbo,Escalo, Pica, Savelha.CHUMBEIRALevava muito chumbo. Era utilizada para a pesca do peixe miúdo. Utilizada nos tempos de cheias no rio, e nas revessas, nos rios e afluentes. Tinha um formato arredondado,cobria uma área cerca de 10 metros, e uma altura de dois metros e meio e presa a uma corda paróximadamente com 20 metros. Fechada em cima e ía aumentando com a feitura de cambos. O aumento no meio de duas malhas. Era lançada e abria, com o peso do chumbo ía rápidamente assim aberta até ao solo. Depois puxando lentamente pela corda ela ía fechando. Era entralhada e faziá-se umas bolsas, onde o peixe entrava, sendo que várias vezes algum peixe vinha embrunhado na rede. Esta rede era utilizada por muito pescadores.

BARBAL OU MUSGUEIRA.
Durante muitos anos a sua utilização era proibida.
Como o próprio nome indica era princialmente para a pesca do Barbo.Era feita de duas redes, sendo que uma delas era mais larga chamada albitana,o peixe entrava e fazia saco,assim se ganhava tempo suficiente para fazer o cerco. Este cerco normalmente era feito ao meio do rio, utilizavasse um barco e este cerco demorava cefrca de meia hora.PARDELHOSRede de pequena dimensões,colocadas em pontos corrente das águas. são presos para as rochas, levando chumbo, numa das partes laterais e na outra umas pequenas rodelas de cortiça para fazer o equilibrio e lá se deitavam.Normalmente deitavam-se á noite e levantavam-se de manhã. O peixe emanhava e não lhes era possivel saír, porque as barbatanas não lhe pedrmitiam se soltarem.

ESPINHELA

COMO FOI ACABANDO A PESCA DO SÁVEL E DA LAMPREIA!....
O Assoreamento que a partir dos finais dos anos cinquentaAS MEMÓRIAS NÃO SE APAGAM COM O TEMPO- A MINHA HOMENAGEM ÁS EX-COLÓNIAS- PAÍSES AFRICANOS DE EXPRESSÃO LINGUÍSTICA PORTUGUESA.


Areio de Midões - Raiva
Vista do Sr. do Bonfim - Sebolido


Um elo de amor ao rio. A paisagem mostra o Areio de Midões-Raiva do Peso e o Areio D'órt's - Sebolido

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Recordar é´Viver- Cancelos, Sebolido - RIO MAU e FREGUESIA DE RIO MAU= Eleições 2009

ELEIÇÕES CAMARA E ASSEMBLEIA MUNICIPAL E ASSEMBLEIA FREGUESIA SEBOLIDO

Disse-me quem sempre lá tem estado e foi votante em todos os actos Elewitorais, que até ao dia de hoje era impensável tal acontecimento na pacata e hospitaleira Freguesia de Sebolido, onde o seu número de Eleitores não chega aos milhar.
Principalmente e quando no passado dia 3 em Rio Mau, as campanhas dos Candidatos, metendo o Quim Roscas e parceiro do Telerural, o Porco assado e muito mais.
Certo que a nossa Freguesia ficou mais poluída, já que as caravanas da Lista Independente a ColigaçãoPSD/CDS, os Candidatos Camarários e a Lista do P.S. concorrente á Assembleia de Freguesia de Sebolido fizeram circular durante horas inúmeros carros.
Um observador atento e que ideológicamente não está ligado a nenhuma destas candidaturas, e já que delas seguramente sairá o Presidente da Junta de Freguesia de Sebolido, o Presidente da Camara Municiapal de Penafiel e o Presidente da Assembleia Municipal de Penafiel, apenas terá um forte desejo e não esita em fazer um apêlo ou se for mais importante um pedido:- Que independentemente de quem for eleito para nos Governar, passem a ter a respeitabilidade de todos os Sebolidenses, mas mesmo todos, independentemente de serem os eleitos nas listas em que votaram.
Pois o povo é soberano e quem vier a ser o escolhido parar os representar, merece e tem obrigatóriamente que lhe guardarem esse respeito.
Os que vierem a serem eleitos, que de imediato dispam as roupas da partidarite e que se empenhem totalmente e percebam que a nossa Freguesia de Sebolido e os Sebolidenses, não podem continuar a pagar facturas para as quais não contribuem.
Quem já conta largas dezenas de anos e conhece a história do nosso lugar e posterior Freguesia com mais de 300 anos, sabe que esta freguesia e suas gentes laboriosas e hospitaleiras que se calhar o seu grande pecado foi o de serem demasiadamente humildes, como tal presas fáceis e por isso vitimas e prejudicadas .
Primeiro integrados como lugar na Freguesia de Canelas, depois quando nos tornamos em Freguesia e de de bom grado recebemos e aceitámos a integração do Lugar de Rio Mau, que voluntariamente e fazendo crer que o faziam num gesto de boa vontade e de elegante vizinhança, quizeram de livre vontade pertencerem ánossa Freguesia. Mas claro como a água limpída, quando a Esmola é demasiada grande o pobre deve precaver-se .
Não ingénuamente que o fizeram e sempre souberam levar o melhor quinhão, deixando quando muito para não se tornar alarmante umas miseras migalhas para nós e sempre porque eram maiorias e tinham os Senhores tais sempre ocupavam os Lugares chaves que lhe permitissem dividir o bolo a seu belo prazer.
Souberam hábilmente fomentar em Sebolido os grupinhos de divisão enquanto entre si tiveram a mestria de crementar e alicerçar a união e amor ao seu lugar.
Tenho pelo povo Rimauense uma enorme admiração e estima e em muitos casos um forte amor, mas sei que aqueles a que me refiro encontrei-os na própria História do História e daqui levavam bons dividendos, mesmo o forte do Azeite em plantações de Baldios. A conclusão não é minha, mas sim de verdades indesmentiveis.
Pelo que não será demais um apelo a quem nos vai Governar que dediquem um pouco mais de atênção a esta freguesia que muito dele carece e que nos propocionem condições e meios para que Sebolido tenha o mesmo direito a desenvolver-se ao nivel das restantes 37 Freguesia do Concelho.= Também não existem grandes dúvidas, que para que tal aconteça, as gentes de Sebolido têm de acabar com a fomentação da divisão e unir-se para reapróximar todos os Conterraneos e mesmo todos juntos, ainda poderemos sermos poucos, mas que sirvamos para passarmos a auferir daquilo a que por direito próprio nós e a nossa Freguesia justificadamente merece.
Nós passamos. Mas as gerações vindouras farão a história e serão justas na sua avaliação.
SEGURAMENTE TEREMOS DE TRABALHAR NO SENTIDO DE TORNAR A NOSSA TERRA NUM LUGAR ONDE TENHAMOS ORGULHO E CONDIÇÕES DE CÁ PODERMOS VIVER

ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS 2009 PARA FREGUESIA SEBOLIDO E CAMARA MUNICIPAL
Como Secretário da Direcção do Centro Recreativo e Cultural de Sebolido, pugnei para que todas as Forças e Coligações fossem tratadas rigorosamente igual.
= Durante várias anos tem a Colectividades saído prejudicada pelos ataques constantes em épocas Eleitorais.
= Acreditava que fosse possivel deixarem de lado certos preconceitos e dispusessem da Colectividade como um enorme legada pelos nossos antepassados, e onde muitos de nós começamos a dar os primeirois passos na Educação e nos ministraram ali uma Educação que nos permitiu resistir e ser exemplo durante as largas dezenas de anos que já contamos.
= Fui rigoroso na entrega do documento que disponibilizavamos as Estalações para eventgos partidárias em conformidade com a lei, no tempo que durava a pré-campanha e Campanha dos dois actos Eleitorais.
= Os actos ficam sempre com quem os pratica.
= Contudo com Director do Centro Recreativo e Sebolidense não poderei deixar de lamentar profundamente tal procedimento.
= Nada me move cpntra nenhuma força partidária concorrente em Sebolido ou no Concelho, em primeiro porque não voto na Freguesia, em segundo porque estou ligado por convicção ideológica á C.D.U. Mas foi um compromisso solene de que como Director seria imparcial e abstinente.
= Contudo é um direito que me assiste de poder elogiar a actuação dos Candidatos do PSD/CDS, os quais no passado dia 5 de Outubro nos honraram com a sua presença, e a solicitação minha com responsável pela Cultura ao visitarem a nossa Biblioteca ofertarem livros, on Senhor Candidato Dr. Alberto Santos 2 exemplar da obra que Editou e o Senhor Candidato a Presidente da Assembleia Municipal Dr.Lobo Xavier a Oferta de uma Colecção de livros da sua Colecção Pessoal. É justo que reconheçamos esta disponibilidade de colaboração.
= O mesmo tem acontecido com a Lista Independente que depois da sua apresentação ontem se fizeram representar.
= Quando falhamos estamos sempre a tempo de corrigir e indeferentemente de quem for eleito Presidente da Junta da minha Freguesia de Sebolido, ponha de arte todas as querelas pessoais e apoie a Colectividade de todos nós Sebolidenses.
Oito anos sem qualquer tipo de apoio do nosso Executivo, é uma pena demasdiada pesada.
= Se esta regra de cooperação se vier a concretizar por quem vencer as eleições terá a minha total solidariedade, de contrário o problema de não subsidiar o Centro Recreativo e Cultural de Sebolido será sempre um ponto de discórdia.
= Como Cancelense/Sebolidense nada me move contra o actual Executivo e reconheço que Cancelos desfrutou de melhoramentos razoáveis.
= Vença quem vencer o povo é soberano, quem for eleito merece e deve ser respeitado como entidade máxima, mas o exemplo deve vir de quem coordena e incentiva os valores Culturais e Recreativos da nossa Terra.
Não sou perfeito nem tenho essa pretensão, mas na coninuidade dos muitos anos que levo como elemento de Associações e Coletividades em regime de total voluntariado sempre colocarei os interesses da Colectividade acima dos interesses pessoais.

NO PASSADO DIA 5 DE JULHO DE 2009 FOI COM ALEGRIA QUE OS APOIANTES DA LISTA INDEPENDENTE E DA CAMARA MUNICIPAL APOIAREM OS CANDIDATOS.


NA FOTO PODE VER-SE O CANDIDATO DA LISTA INDEPENDENTE MANUEL SANTOS, O CANDIDATO EM LUGAR LEGIVEL Á ASSEMBLEIA MUNICIPAL MANUEL CARDOSO, E O CANDIDATO A NOVO MANDATO DA CAMARA MUNICIPAL DOUTOR ALBERTO SANTOS

Um entusiasta apoiante e que foi mandatário há quatro anos pela Lista Independente

VOZES DO SOUSA E CANARINHO EM RIO MAU
Dos conhecimento primórdios; conta o historial:- Quando citado do Rio com o nome de RIU MAO, nome este, que mais tarde viria a dar lugar ao Povoado com o mesmo nome,e depois Rio Mau, depois Lugar vindo a ser pertença da Freguesia de Pedorido,e a sua Capela Pobre e como tal não sujeita a Pagamentos e a pdertencer á Igreja de Santa Eulália,onde existiam três Padres, sendo que um deles segundo suspeita que tinham os próprios Padres escrevia um deles pedindo segredo ao Bispo, prestes a ser Pai. Quando o Caudal do Rio Douro,não se tornava impeditivo ocorrido pelas intepérides que provocavam fortes Cheias. Quando viável a Travessia entre Margens,um deste, Padres (usualmente o mais recentemente ali colocadoera desiganado para a realização da Missa na Capela.
Não havia Igreja em Sebolido e Povo deste lugar tinha de se deslocar á Igreja de S. Brás em Canelas.
Era um desafio acrescido, já que enfrentavam o perigo iminente e que poderiam em muitos casos ser fatal,ao se deslocarem para a Freguesia e poderem assistir á Missa,o perigo constante dos ataques de Lobos mais que muitos e que os ataques eram frequentes e mortifedros ao pequeno descuido de indefesa). Não se conhecem muitos dados elucidativos onde eram sepultados os restos Mortais em ambos os Povoados. (Sendo que os de Sebolido e depois da Implantação da Ireja começaram a serem aí sepultados, até á feiturta do Cemitério). Por vontade própria!... Mas diz a Sabedoria Popular.E essa poucas vezes se engana. Que quando a esmola é grande. O Pobre desconfia) Desvinculou-se desta e integrando-se na Freguesia de Sebolido, quando esta se desvinculou como lugar da Freguesia de Canelas, já lá vão 200 e muitos anos. Embora não sendo esta uma questão de fundo para o assunto abordar, é contudo importante realçar que são sobejamente conhecidas, em estudos aprofundados e desapaixonados que o principal objectivo que norteou esta voluntária integração nesta recem- promovido Lugar a Freguesia de Sebolido, apenas objectava,tornarem-se e decorridos alguns anos, em Freguesia e com paninhos de lã, quase como quem quer o adormecimento, tornarem-se tanto quanto rápidamente possivel em Freguesia, mesmo que para tal tivesse Sebolido,de voltar novamente a ser Lugar e a partir de então vir a pertencer a esta nova Freguesia. Era um sonho em que acreditavam ser possivel, os escritos de nomes sonantes do Lugar de Rio Mau o referem e não escondem o quanto os incomodavam passados muitos anos continuarem integrados e como Lugar na Freguesia de Sebolido e à qual de livre vontade a escolheram e passaram a pertencer-lhe. Durante mais de Centena Meia de Anos mantiveram esta ambição, conseguiram impôr os Presidentes de Junta Rimauenses , assim como ainda O Regedor. Durante Larguissimas dezenas de anos. O Povo da Freguesia de Sebolido principalmente da parte do Lugar,gente que a sua maior parte viviam quase em exclusivo da Agricultura e como tal a mais sub-desenvolvidos. O Medo de serem obrigados a se tornarem membros de uma nova Freguesia que era seu Lugar mantinha-os inconstantes e todos e quaiqueres movimentos pelo mais bem intencionados, para eles apenas visavam a independência. O Lugar de Cancelos e anteriormente a 1948. Ano em que a estrada começou a ser rasgada, era de longe superior, já que todo o Comércio se movimentava pelo Rio. Tinham Cultura superior à grande maioria dos do Lugar, a Exemplo - Os muitos Filhos da Malhada, dos Pedros,O TONINO. O Frederico, O Jigueiro, O Venâncio, O Barrigudo,a Alzira O Sapateiro, O Palhas, O Albano A Ptelinha, o Jaquim Ferreira a todos eles faltou o TI ea Ti,tantos outros. Muitas histórias ocorreram, mas uma das mais importantes, foi quando se decidiu pelos anos cinquenta fazer um Cortejo de Oferendas para obras na Igreja Paroquial decidiram organizarem-se e fazerem o seu próprio Cortejo, conseguiram trazer o Ribeirinho que era de Rio Mau mas tin ha e Casado com uma mulher de Cancelos e cá vivia e porque era membro do Rancho Folclórico de Santa Maria de Sardoura tendo levado o Ensaiador Quim Ferreira, tendo Sebolido de recorrer ao Fajardo de Rio Mau.Começaram os de Cancelos de Imediato os ensaios na Casa do Porco pertença do Ti Manel Guerra. Cantavamos então: Senhor do Bonfim é nosso, uma mini Capela que com o dádiva de dois Cancelensse radicados no Brasil tinha sido construída e que ainda hoje se lá mantém, Junto à Verma do lado direito Marginal saída Povoação de Sebolido.
Então cantava-se :-
Senhor do Bonfim é Nosso Ó Laré.
E a Torre da Nossa Igreja ó Laré .
Por sermos Pequeninos Não Importa Nada:
Só o que nós queremos é a conta Arrunmada.
Estava aqui dada com toda a clareza a resposta aos complexos do Povo de Sebolido mais da parte do Lugar que vivia com o complecite de inferioridade das Independências.Verdade que o Povo de Rio Mau os chamados homens fortes de então sabiam tirar partido de serem maioritários, forçosamente tinham de se desenvolvderem superiormente aos de Sebolido, já que o Amor que nutriam e em muitos casos, ainda nutrem actualmente pela sua Terra, era mais que previsivel, mas não perdiam pitada para se imporem e apropriarem-se segundo muito mprovávelmente a lei os facultaria de Platarem Oliveiras por todo os Baldios de Cancelos, Caminhos Públicos, Chegando mesmo a Platarem em proprdiedades privadas e naquelas em que as confrontrações dos Terrenos eram e são contigo Amigo Rio Douro.Era a Lei das Balas. Foi todo este desenrolar que culminou que em 1961 se lá tivesse levado o Celebre Burro e deixado frente ao então Presidente da Junta. C. Martins. Felizmente Sebolido e Rio Mau separaram-se nos anos oitenta, mas ficou bem patente que a vontade de do dá cá toma lá quase nada. Hoje e passados todos estes anos e apesar de ambos os Presidentes estarem ligados por laços familiares e serem da mesma familia politíca. As Limitações ainda estão indefinidas, o mesmo ao que parece essa visão e dúvida mantém-se em relacção à Histórica :Lendária e Hospitaleira Vila e Freguesia de Melres Gondomar. Como diz a sabedoria popular " Já vai da Sorte". As Histórias maravilhosas vividas lá e com os Jovens da minha Idade e a forma Carinhosa e receptividade com que lá sou recebido é para mim um estimulante de enorme importância mas a força dedicação, Paixão e amor pelo Lugar de Cancelos e Sebolido. Me levam por vezes a ter ciúmes da união e Paixão das Gentes de Rio Mau. Porque o mesmo a não acontece com a Gente da Terra que Tenho Guardada Eternamente no meu Coração. Como eu Gostaria de Poder dizer como digo que apesar de ter convivido com pessoas que tiveram de deixar de residir na Freguesia mas nem uma a exemplo, encontrei, que tivesse levantado um problema critíco ou uma pequena frase de desconforto em relacção á sua terra, ao contrário de gente de cá e que infelizmente, como a quererem justificar o que só nasua tacanha imaginação perdura, que só eles continuam a convencerem. Optam por criticar a Terra que tudo lhes deu. Sem nada lhes pedirem em troca. E que se tivessem sabido aproveitar a maravinhosa Escola de Vida que nos davam os nossos antepassados, hojem poderiam serem verdadeiros catedráticos e viverem e não vegetarem. Mas como inteligente é quem comete erros novos e os mque teimam em repetir erros velhos a história não os lembrará seguramente. Mas enfim e o mais importante é que a vida continua e cada vez a Freguesia acorda e entra no dia seguinte, mais convidativa e a nos proporcionar novos desfios. No Fundo uma Perfeita Terceira Classe em Prova na Escola de Rio Mau e uma Obra Completa em Cancelos e Escola de Sebolido, hoje Centro Recreativo. Amigo Douro, podias ter avisado que são 6 da manhã e que para quem há mais de uma semana não se pode sentar na cadeira motivado pelas Amborródias e por este motivo, a tal ter obrigado, hoje no regresso,exagerou!.... Mas Falar contigo :- É tão bom. Tão Meigo - Tão Doce:_ Tão Apaixonante , que daqui a pouco voltamos a ver-nos e a palrar mais.- Há jà Agora :-Ontem pela Tardinha, quando me preparava para escoar a água ao Barco,deparo duas LONTRAS. Estavam na Lingueta. que Pena não ter comigo a Máquina Fotográfica. Paciência!... Deve Haver Nova Maré, já que o Marinheiro vai lá estar mais assiduamente, a esperar por ela. Pois é?...´~E o Ter de Ser, Provadamente est Que que tem Força devoradora. Mas Tudo Bem O tempo. Aqui não se passa o Tempo. Vive-se Constantemente.È Uma Caixa Inesgotável de Surpresas. Quando tiver de partir, não me vai custar Morrer. Vou sim Sentir imensa falta ao saber que tenho de Deixar tudo o que Amo.
Amigo Convido-te a irmos nanar um pouco.
Fala com o Vento que não sopra forte em demasia, para nos facilitar a que eu e tu possamos descansarmos calmazmente esta manhã, depois de longos dias de Fortes Invernias..


domingo, 18 de janeiro de 2009

Fotos - Navios, Rabões-Hino aos Mineiros do Pejão- Quadras -FREGUESIAS DE MELRES RIO MAU/ SEBOLIDO E PEDORIDO

Amigo:-
Vamos relatar as últimas quadras e com elas terminar o número de Docuemntos que foram entregues pelo António Monteiro, esperando que brevemente ele nos possa fornecer mais alguns, já que ele conserva um reportório enriquecedor.

QUADRAS SOLTAS DEDICADAS A RIO MAU E PEDORIDO.
ELAS EXPRESSAM O AMOR DO AUTOR

Quem passa por Rio Mau
Sem querer tem de parar
Seu coração fica preso
Logo ao seu primeiro olhar

Rio Mau por seres bonito
Há gente que te tem Raiva
Mas continuas sorrindo
Frente a Gondomar e Paiva

A nossa Sobreira Bela
Um Rinque de Patinagem
Tudo pula, tudo brinca
Tudo em sã camaradagem

Sobreira de Rio Mau
Com os teus carros de praça
Cada vez és mais bonita
Cada vez tu tens mais graça

Rio Mau e Pedorido
São dois lindos Povoados
Veêm-se todos os dias
Parecem dois namorados

Entre os dois existe um Rio
O segundo do País
Não é de Cobre nem Prata
Mas é Douro que se díz

No próxima mensagem irá encontrar Fotos que respeitam ao ano de 1956.
Sendo que a primeira é de um viveiro feito em madeira e que era pertença de cada equipa de pescadores de uma varga(4), nos quais se guardavam as Lampreias.

2º:- O recolher da rede (Varga) da Pesca do Sável e Lampreia no Areio Dórt´s,na Freguesia de Sebolido, tendo como fundo o Pitoresco Lugar de Rio Mau (l957)

3ª Uma Frota de Rabões atracados no Freixo em Campanhã, Barcos que transportavam o Carvão muitos metros abaixo do leito do Rio Douro (Minas do Pejão) cuja empresa era Carbonifera do Douro. Carvão esse que era transportado desde Germunde por esses mesmos Rabões.

4ª- Um Pescador exibindo uma Lampreia pescada no Areio Dórt´s- Sebolido e o Rio Douro
Vendo-se o Areal o maior de todos os existentes no Rio.

5ª- Os Barcos (Navios de Carga - Cargueiros) que a fotografia mostra. Ficaram retidos por não lhes ser permitido saír a Barra do Douro, pela mesma devido ao mau tempo se encontrar fechada. Redporta-nos ao Ano 1957.