domingo, 18 de janeiro de 2009

Fotos - Navios, Rabões-Hino aos Mineiros do Pejão- Quadras -FREGUESIAS DE MELRES RIO MAU/ SEBOLIDO E PEDORIDO

Amigo:-
Vamos relatar as últimas quadras e com elas terminar o número de Docuemntos que foram entregues pelo António Monteiro, esperando que brevemente ele nos possa fornecer mais alguns, já que ele conserva um reportório enriquecedor.

QUADRAS SOLTAS DEDICADAS A RIO MAU E PEDORIDO.
ELAS EXPRESSAM O AMOR DO AUTOR

Quem passa por Rio Mau
Sem querer tem de parar
Seu coração fica preso
Logo ao seu primeiro olhar

Rio Mau por seres bonito
Há gente que te tem Raiva
Mas continuas sorrindo
Frente a Gondomar e Paiva

A nossa Sobreira Bela
Um Rinque de Patinagem
Tudo pula, tudo brinca
Tudo em sã camaradagem

Sobreira de Rio Mau
Com os teus carros de praça
Cada vez és mais bonita
Cada vez tu tens mais graça

Rio Mau e Pedorido
São dois lindos Povoados
Veêm-se todos os dias
Parecem dois namorados

Entre os dois existe um Rio
O segundo do País
Não é de Cobre nem Prata
Mas é Douro que se díz

No próxima mensagem irá encontrar Fotos que respeitam ao ano de 1956.
Sendo que a primeira é de um viveiro feito em madeira e que era pertença de cada equipa de pescadores de uma varga(4), nos quais se guardavam as Lampreias.

2º:- O recolher da rede (Varga) da Pesca do Sável e Lampreia no Areio Dórt´s,na Freguesia de Sebolido, tendo como fundo o Pitoresco Lugar de Rio Mau (l957)

3ª Uma Frota de Rabões atracados no Freixo em Campanhã, Barcos que transportavam o Carvão muitos metros abaixo do leito do Rio Douro (Minas do Pejão) cuja empresa era Carbonifera do Douro. Carvão esse que era transportado desde Germunde por esses mesmos Rabões.

4ª- Um Pescador exibindo uma Lampreia pescada no Areio Dórt´s- Sebolido e o Rio Douro
Vendo-se o Areal o maior de todos os existentes no Rio.

5ª- Os Barcos (Navios de Carga - Cargueiros) que a fotografia mostra. Ficaram retidos por não lhes ser permitido saír a Barra do Douro, pela mesma devido ao mau tempo se encontrar fechada. Redporta-nos ao Ano 1957.

1 comentário:

  1. ACERCA DAS QUADRAS SOLTAS... E ACERCA DAQUELAS ABENDIÇOADAS ALDEIAS DE RIO-MAU E PEDORIDO!...

    Parece que foi há tão pouco tempo que tomei conhecimento da "queda" que o A. Monteiro tinha pelas quadras, mas, pensando melhor, foi ali pelos anos SESSENTA que tal aconteceu, numa das suas vindas a PEDORIDO, creio, que numa das visitas que teria vindo fazer à madrinha de baptismo!
    Como o tempo passa, sem quase nos apercebermos, e foi ali defronte de RIO-MAU que declamou, no seu estilo bonacheirão, a quadra que fala do amor e da união, que na sua perspectiva, ligam Rio-Mau a Pedorido! Foi lindo ouvi-lo declamar, mas passados quase CINQUENTA ANOS é muito reconfortante recorrer à nossa MEMÓRIA, e, confirmar mais uma vez, que, o que é belo e tem valor, está sempre na moda. Estes valores devem ser recordados e dados a conhecer às novas gerações e a INTERNET pode-nos ajudar a fazê-lo!
    Nem passa pela cabeça das novas gerações de Rio-Mau, como foi feita a aprendizagem escolar do nosso querido conterrâneo A. Monteiro!...
    Estávamos a meio da década de QUARENTA, uma escola muito velha e à direita num plano inclinado e a caminho do RIO-DOURO... Talvez já nem exista essa velha sala de aulas, mas o que existe são algumas MEMÓRIAS, quase incríveis, como aquelas em que as aulas eram interrompidas abruptamente, quando um homem já adulto e que seria filho da snr.a PROFESSORA, "resolvia" vir interromper a aula, utilizando uma violência bem audível à distância e que levava todos os miúdos a fugir a sete pés, numa correria desordenada e que teria ainda de levar de vencida uma escadaria, antes de atingir a parte plana do recreio, e, por fim, a tal rua inclinada, tendo na mente atingir a casa dos pais no menor tempo possível! No dia seguinte a vida continuava, regressava-se às aulas e, qualquer dia, lá mais para diante, o "cenário" repetia-se, nova fuga para casa... e por aí fora!...
    Apesar de todas as grandes dificuldades e das poucas facilidades da época, conseguiu-se ir mais além do que humanamente seria exigível e se RIO-MAU tem hoje a dimensão que lhe é reconhecida, há que dizê-lo,deve-o em grande parte à matriz dos seus antepassados!
    Gostaria de voltar a este Tema!E porquê? Diz-se que os portugueses têm Aljubarrota na cabeça! Eu digo que tenho RIO-MAU e PEDORIDO na cabeça!

    FOI MUITO BOM RECORDAR!
    UM ABRAÇO FRATERNO PARA RIO-MAU E PARA PEDORIDO!

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