A Verdade a Mentira e a Parasitagem
Ficaram de Boca Aberta
Histórias que a própria história não esqueceráApós o derrube do Regime Fascista do Estado Novo,o povo de Nogueira da Regedoura de imediato começou a falar do seu mártir.
Com o apoio do P.C.P. foi feita no dia 4 de Julho de 1974 a primeira Romagem ao Doutor Carlos Ferreira.
A Japoneira não existia, consegui mobilizar a Juventude da Freguesia e cobriu-se a campa rasa com os citados Rancos dee Japoneiras que haviam nas próximidades do cemitério, onde o Doutor Prata foi sepultado.
Nesta primeira romagem estiveram presentes dois oradores resistentes anti-facistas, que tinham sido libertados do Tarrafal após o derrube do regime, e também o Padre Mário de Oliveira. (O conhecido padre da Lixa natural da vizinha terra de Lourosa) também ele preso pelo regime Salazarista.
Foi um banho de gente que ocorreu das freguesias circunvizinhas e o povo da nossa Freguesia esteve presente em massa.
Tudo se foi desenvolvido dentro da normalidade e, o povo que há 32 anos vivia debaixo de um clima de medo e terror e ameças constantes pidescas, pelo que se tinha passado com o Doutor. Aos poucos começou libertar-se.
Na Freguesia de Nogueira da Regedoura não havia militantes Comunistas na Clandestinidade, mas logo houve quem se alvorace em cérrimo defensor anti-facista .
Dois irmãos de um radicalismo extremo, que em tempo algum tinham contribuído com o que quer que fosse de positivo em prol do progresso da Freguesia.
Reunião na Escola Velha do Souto
O Doutor Fernando, irmão do mártir doutor Carlos tinha proposto que eu viesse a presidir a uma Comissão Administrativa.
Isso não podia ser aceite por mim; era na altura totalmente impossivel.
Quando me contactou : dei-lhe a conhecer essa realidade.
A antiga Escola do Souto encheu por completo e, os dois Irmãos na continuação do que acima foi citado tentaram manipular o encontro e um deles a querer impôr que fosse o seu filho a presidir.
Mediante tal tentativa de manipulação e em confronto verbal com o José Resende este acabou por decidir a abandonar a reunião.
Consegui convênce-lo a não o fazer e continuar. Porque se tratava de uma pessoa culta e porque o seu Pai tinha sido um lutador contra o regime deposto e vitima do mesmo.
Com os extremismos referidos levou a que o Senhor Alberto Belinha viesse a prôpor a criação de um Grupo de dezoito pessoas, e mais tarde ter sido criada uma Comissão Administrativa.
Muito provávelmente e motivado por tais motivos terão lançado gente para o PSD, que certamente nunca teriam ido lá parar.
Isto acabou por servir às mil maravilhas áqueles que tinham servido o anterior regime; a se reagruparem no seio do PPD. Diga-se em abono da verdade que os recebiam de braços abertos.
Agravamento com o golpe do 25 de Novembro de 1975
Até esta data não havia perseguições e as pessoas podiam manifestar-se mais ou menos livremente, a partir daqui, organizaram-se em cacicada e veio ao de cima a tentativa de impôr a sua lei, onde apenas e só se podia ser de um partido ( PPD).(Continuo convencido até provas em contrário que muitas pessoas não partilhavam nem comungavam desta estirpe, mas certamente as informações lhe chegavam deturpadas.
Disto não se livraram as Gentes do P.S. e alguns deles foram juntamente com os Comunistas que aqui já haviam bastantes e estavam organizados mesmo assim sendo agredidos principalmente e mais concretamente a saída da mesa de votos em actos Eleitorais. Servindo como pretexto a violação do votar acompanhados como se tivessem deficiências visuais e eram algumas centenas que arranjavam atestado aos montes.
Neste período lembrei-me muitas vezes daquelas pessoas intriguistas rodilheiras que conseguiam colocar as pessoas umas contra as outras e depois apareciam como apaziguadores. Procurando passar por pessoas de bem.
Deste procedimento apercebi -me eu dele amiudadas vezes.
É da sabedoria popular:- Que a força da Razão sempre vence a razão da Força
Castelos Construídos em Cima de Areias Movediças. Acabam sempre por desmoronar-se.
Ao contrário da Avestruz!!!! Deviam saber assumir os seus erros!!!....E não meter a cabeça na areira.
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