Joaquim Carvalho um homem de força espantosa e de uma dedicação sem limites.
Hoje sinto uma enorme saudade dos tempos que já lá vão em que o Ribeiro da Silva venceu a segunda volta a Portugal em bicicleta.
Por esse tempo o Académico do Porto, tinha uma equipa de luxo com o referido Ribeiro da Silva apoiado no Alberto Silva "Betinho" na intimidade, pelo seu ar de rapazinho e espírito de serviço permanente - e ainda de Joaquim de carvalho, uma força espantosa de aplicação sem limites e seu Irmão Alberto Carvalho.
Por outra banda, Alves Barbosa era outra figura rutilante, correndo pelo Sangalhos - uma das lendas da velocipedia e que tão alto alçou o nome da Bairrada.
Os nomes sonantes de Ribeiro da Silva e Alves Barbosa que representavam dois clubes que em nada tinham a ver com a dimensão do Porto, Benfica ou Sporting.
Foi neste ano que as Intoxicações abundaram e que na noite da última etapa os ciclistas do Académio tinham passado a noite inteira a correrem para o quarto de banho por causa da diarreia.
Foi a segunda vitória do Ribeiro da Silva e, colectivamente, do Académico, do Porto, aliás com inteiro mérito.
Mas já repousado, o Pinto Valongo confessava que tinha apanhado o maior susto da sua vida.
Não há dúvida que o tempo passa, mas as memórias dos bons exemplos é muito bom recordá-los.
No ano longínquo de 1957.
Joaquim Carvalho um Nogueirense de uma força espantosa e de uma dedicação sem limites.
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