sexta-feira, 28 de maio de 2010

Rio Douro é Pertença também de Santa Maria da Feira

Douro sofre com escassez de água.
Debilidades de uma bacia sensivel.
Embora que integrado na maior bacia dos rios ibéricos, ( área total da bacia hidrográfica é de 97.603quilómetros quadrados), o Douro português sofre três debilidades: a externa dependência das afluências espanholas (80% da bacia situa-se em Espanha: a drástica redução de pluviosidade e dos caudais em anos secos.
    Gerir um rio de forma integrada envolve gerir muitos interesses, por vezes contraditórios e conflituantes.
     Há muitos tilizadores e muitos tipos de uso dos seus múltiplos recursos-a água, mas também a fauna e a flora do seu leito e das suas margens, ou o solo.
      No Douro são muitos os conflitos. e os interesses, que o prejudicam bem, como às gentes ribeirinhas.

Para ti Douro Amigo e, suas gentes
            I
Com pena, peguei na pena
Pela pena de te ver sofrer
Pena, que não é pequena
Pena por tanto te querer
            II
Pena que hoje tanto sinto,
Com pena dos tempos de outrora
Pena que sinto e não minto
Por te ver sofrer, tanto agora.
            III
Pena desses tão puros amores,
Que eram amores verdadeiros
Pena desses bravos pescadores,
Como dos barqueiros e marinheiros
            IV
Pena das redes, chuva e frio,
e dessa gente, a ti  tão fiel,
do Sável e Lampreia do Rio
no Areio de Sebolido/Penafiel.
            V
Será desvendar de um segredo!
Para as gentes aqui de Nogueira,
Que o Douro banha Canedo,
Freguesia de Santa Maria da Feira.    

terça-feira, 25 de maio de 2010

Ases do Pedal = Junta de Freguesia de Nogueira da Regedoura 23/Maio/2010.

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1ª Corrida  de Cicloturismo de Nogueira da Regedoura
(Não há palavras que descrevam a participação Popular)


Brilhante Iniciativa= Homens Mulheres e Crianças marcaram presença participativa. Houve dos 8 aos (80) As fotos falam por si.
              1
Assistimos ainda a uma justa homenagem aos ciclistas naturais de Nogueira da Regedoura que participaram na Volta a Portugal.

Joaquim Carvalho = "O Pioneiro". 
Um dos maiores resistentes do Ciclismo Nacional, com três participações na Volta a Espanha e a Pontevedra, a façanha de ter concluído uma etapa cortando a meta  numa Pasteleira depois de ter emprestado a sua bicicleta ao mano Alberto que a dele tinha partido o quadro, com cobertura Televisiva.

Alberto Carvalho= Vencedor  etapas da volta e corredor de topo no Académico do Porto, Felândria e F.C. Porto.

Irmãos= António e Jacinto = Corredores do Salgueiros e da Ovarense                 

Joaquim Carvalho (Filho de Joaquim Carvalho)- Sete presenças na Volta e Mecánico em várias equipas

Fernando de Sousa= Último atleta Nogueirense com participação na Volta a Portugal.
           I
Nogueira p´ró Ciclismo
Está no coração da sua gente
Agora com o Cicloturismo
Tudo  Pedalou muito contente
               II
Três centenas no Pelotão
Numa pedalada bem calma
Bombeou-nos o nosso coração
Purificou-nos  a nossa alma
                 III
Foi uma honra participar,
no evento bem  organizado.
Todos ficaram a ganhar
Honrado, o presente e passado
                VI
Ambiente tão contagiante
 Como nos tempos de outrora,
Ciclismo actividade  dominante
Cicloturismo preponderante  agora
                 VII
Desejando continuidade e boa sorte
Muito desportivismo e colaboração
Que em Nogueira seja mais forte
Parabéns para toda a briosa Direcção

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Junta de Freguesia de Nogueira da Regedoura= Deus a Cristo. DOMINGO HÁ CICLISMO 23/5/2010

1ª Corrida Cicloturismo

                      Manos Joaquim   e  Fernando Carvalho

Académico do Porto nos anos de 1958



Joaquim Carvalho Frente do pelotão numa etapa daVolta a Portugal
Integrado na Seleção Nacional na Volta Pontevedra em  1954 com a devida Vênia fotografia do Jornal a Bola de 28/8/1954.


É já no próximo Domingo dia q23 de Maio, que a Associação de Cicloturismo de Nogueira da regedoura vai promover a primeira corrida, aproveitando o evento para homenagear os Ciclistas de Nogueira da regedoura durante muitos anos participaram na Volta a Portugal em Bicicleta, felizmente ainda a tempo de todos eles se encontrarem vivos.
Informação aos Jovens.
Os mais jóvens pouco ou nada sabem destes homens de barba rija que em condições quase desumanas percorreram o país em cima de bicicletas que o primeiro ainda nem mudanças existiam.
Pioneiro Joaquim Carvalho.
O nosso Ti Jaquim Carvalho, a quem um dia uma traiçoeira doênça, se lembrou cobardemente de lhe retirar a possibilidade de continuar a pedalar no grupo ciclista de Veteranos. Já leva alguns anos se lembrou de o retirar de cima destas lides ciclistas. Mas felizmdente a sua memória, continua invejável.
  Homem que nunca abusou nem do álcool nem do Tabaco, mas que mesmo assim ficou imobilzado numa parte do seu corpo, que jamais  lhe permitiu  que voltasse a montar a sua bicicleta, que era uma das maiores paixões da sua vida.

Mesmo depois de trinta anos sem pedalar, lá voltou o bichinho
Ciclismo de Outrora, uma Paixão que Perdura

Joaquim Carvalho " O Pioneiro do Ciclismo em Nogueira"
Tem sido para mim uma enorme honra e durante muitos anos ter mantido uma conversa constante com :- Joaquim Carvalho, o Pioneiro.
Quando sua Mãe decidiu ofertar um fato a cada filho, e pediu para que em vez do fato lhe desse umas calças Golfe, uma camisola e uma bicicleta.
Bicicleta que pesava 22 quilos e sem mudanças.
Trabalhava a trolha onde hoje onde fica hoje o Banco Português do Atlântico na Rua Sá da Bandeira no Porto.
Foi desafiado a fazer uma corrida integrado na equipa do Boavista, Porto Penafiel /Porto.
Conseguiu que o Zé Pardal ciclista de Grijó lhe desse um quadro de uma Bicicleta de corrida, fez a adaptação e caso ganhasse a corrida teria direi a um carreto e mudanças, mas a subir a Serra de Baltar, em roda Livre teve de ficar para trás. Mesmo assim terminou a corrida em quarto.
A Partir de 1949 ingressou no Académico do Porto e foi seu Timoneiro, orientando nomes sonantes como Ribeiro da Silva, Serafim Ferreira e Alberto Carvalho.
Participa na Selecção Nacional na Volta a Pontevedra em 1954 e três Voltas a Espanha.
Portugal 50 Anos de Ciclismo 1956 - 2006
Seu nome consta no Livro de Portugal 50 Anos de Ciclismo 1956- 2006
Cujo Titulo é:-
“Fica sempre para outra vez…..
Alberto de Carvalho apareceu na Volta a Portugal em Bicicleta com uma face imberbe de criança assustada. Soletrava mal a letra de imprensa diária, que transferira o magno acontecimento para a severidade das suas primeiras páginas - ignorava, simpaticamente tudo o que gravitava no Mundo e só tinha olhos rápidos para o seu treinador, Pinto Valongo, o sorridente, e para o mano mais velho, Joaquim de seu graça baptismal, que fora chefe de fila e, depois, ponta - de - lança do Ribeiro da Silva, vedeta do Académico.
A Volta, para o Alberto, como para muitas dezenas de ciclistas, era a fuga à enxada, à jorna mal paga de sol a sol – a conquista de uma liberdade com cama, mesa e roupa lavada.
Joaquim Veterano pelado e sabido, repuxava a atenção toda para o mais novo rebento familiar – não fosse a malta da estrada, mais arteira que peralvilha, apertar o miúdo com manhas e patranhas ou artimanhas – que são as formas mais vulgares de se conseguir graus, vencer etapas ganhar prémios na volta a Portugal em Bicicleta.
Homem prudente e avisado por um sem número de provas ciclistas, Joaquim era a sombra constante do Alberto. Quando este afrouxava a pedalada logo o Irmão mais velho aparecia com a palavra seca e precisa, a extrair dos músculos do outro novas reservas de energia.
Quando Alberto, deslumbrado com os aplausos dos caminhos se preparava para fugas isoladas logo o irmão aparecia, a recomendar prudência, a dar ao outro o que lhe faltava de tacto e de esclarecimento e lhe sobrava de juventude e de poder de arranque.
A fávula do cego e do coxo voltava a repetir-se. Joaquim já perdera capacidade de se emocionar: via tudo objectivamente como homem de grandes planos. Alberto era um grande e ainda sem freio e sem montada.
Uma tarde, quando a Volta tranquila de exaustão, rolava pelo caminho da Charneca Alentejana que terminava na meta de Portalegre.
Joaquim disse ao Alberto :- É agora! Foge! Vais sozinho, porque já não tenho pernas para te acompanhar.
Piscou o olho ao mano novo e deu-lhe o último recado :- Olha por ti.
Ante a perplexidade do pelotão, Alberto arrancou – com a comoção dos grandes momentos.
Pedalou, pedalou, pedalou horas a fio, sozinho na planície.
Faltou-lhe a comida. Faltou-lhe a água. Faltou-lhe, sobretudo, a palavra precisa do Irmão mais velho :- E ninguém apareceu na planície a dar-lhe o púcaro de água ou a berrar-lhe a alegria de um reencontro. A pele dos músculos das pernas estalou com o Sol. Os lábios gretaram, até ao sangue. Horas . Outras horas sobre outras horas. Foi quando, a dez quilómetros de Portalegre, vindo, sabe-se lá de onde, apareceu no meio da estrada, um homem da terra com um pote de água =
- Atira gritou Alberto.
O homem hesitou, segundos apenas. Atirou a água, que se destinava a refrescar o campeão solitário. Errou o cálculo: nem uma gota caiu sobre o Alberto, que não afrouxara a marcha, para não falhar o seu primeiro triunfo.
Transcrevo com a devida vênia.
No Pelotão Pedro Polainas inconformado queria atacar para tentar ganhar ali na sua terra Natal, mas a vós de comando de Joaquim Carvalho a quem este já tinha pedido auxilio várias vezes fez com que o Polainas não tivesse qualquer tipo de ensaio.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Moleiros e Lavradores =Junta deFreguesia de Nogueira da Regedoura = Riscados

               I
Ò Fontes da minha aldeia
Ensinai-me vosso pingar
Os meus olhos volta e meia
Andam com água a chorar
            II
Dos carros de bóis cantando
Que mais pareciam chorar
Animais que íam puxando
Com o boeiro a guiar
           III
Os moinhos já não  moiem  
Nas leiras não cresce pão
Moleiros já   não existem
E Lavradores também não