quinta-feira, 29 de abril de 2010

Porcos e Cabras= Esta também aconteceu.

Comprei Três Porcos, a Cabra e a Cria


Fala a Sabedoria Popular:- Ovelhas não são para mato.
Nasci e cresci no tempo em que o Porco vivia na corte que existia por baixo da casa, a que hoje se chama meia cave.
Um belo dia fui convidado a ver umas 4 ou 5  porcas  criadeiras eram um Tio da minha Esposa, vai daí e como sou bastante seguidísta das tradições dos meus Avós e Pais, decido-me e compro três.
      Transportei-os na mala do carro, era o principio do fim. Um deles; morreu abafado, a segunda que era uma porca, não sei se por problemas de transporte ou porque era mesmo anã; tive-a cerca de oito meses, e nunca foi além de uns quarenta cêntimetros e talvez o seu peso uns cinco a seis quilos, quando acaba de comer quase ficava redonda, um dia acabou por morrer, o terceiro desenvolveu-se normalmente, aborreci-me com aquela cena e acabei por o vender ao Manel do talho, até hoje nunca mais voltei a criar mais nenhum. Não poruqe não gostasse, mas porque hoje as coisas já não são como eram, e não dava para cá em casa se comer tudo e, como tal a sua criação não o justifica.

Desisti do Porco, comprei uma Cabra e a Cria.
Foi ele a mamar  e crescer. Depois fui eu a comer.
      Desde muito pequeno que o meu relacionamento com Cabras não era o melhor, sinceramente não morria de amores por elas, pois elas não sendo as culpadas tinha sido severamente castigado por dois mandriões que lá andavam com elas e quem as tinha de ir buscar eramos nós e o agradecimento era o daquele tempo. estás caladinho ou levas no focinho. Muitas vezes chovia mesmo.
 Mesmo assim um tempo, que eu apenas e só trocava. Por aquele tempo = Maravilhoso
Cabras não Obrigado
  Dirigi-me a Rio Meão e comprei uma Cabra com uma cria recem nascida, durante a vida tinha bebido leite de cabra e gostava, então seria um dos objectivos, mas não sei porquê ao tirar o leite ao animal , tentei mas não fui capaz de o beber, o mesmo acontecendo com mulher e filhas, então todo o leite que a cabra criava foi para a cria. Por outro lado, não sabia que era um animal tão sensivel ao sistema cçlimatérico!!! Bastava caír uns pingos de água, não se calava, chegada à corte logo que parasse de chover a cena repetia-se queria ir pastar ao lar livre.
     Como o local onde vivia, ficava ainda bastante distante para onde a levava a pastar "no meu terreno", acabei por abater as duas.
Assim a cabou por perder-se um pretendente a criador de cabras que nem chegou a começar. 

Nogueira Regedoura= Um Hino à Minha Terra

Autoria:
             Joaquim Rosário

                   
Vila de Nogueira da Regedoura
Um hino à minha Terra.   
                       I
Quero aqui a minha Terra apresentar
Indeferente de maior ou menor sabedoria,
Fica situada a 4 quilómetros da beira mar,
Pertencente a terras de Santa Maria
                     II
Nogueira da Regedoura é o seu nome,
e aos habitantes chamam-nos rachões
Quem por esta terra já passou
Tem com certeza boas recordações.
                    III
Começo pelo lugar de Pousadela
De gente unida e hospitaleira
Um rosto sorridente a cada janela
Um dos belos postais da nossa Nogueira
                      IV
A eterna e briosa cidade alta,
Com as suas alminhas do Cuteiro
Que aos olhos de todos sobressalta
Por estar a ilumiar Nogueira inteiro.
                   V
Olivães que era muito conhecida
Pela Festa da Senhora dos Remédios
Hoje já está mais desenvolvida
Com novas avenidas e altos prédios.
                  VI
Chegados ao lindo lugar da Bessada
Tradicionalmente o mais bairrista
Nos leilões sempre a mais aferruada
Não só em dinheiro como na pista.
                  VII
O Souto sendo o mais pequeno
Dos quatro lugares da nossa Vila,
Mas  não é por ter menos terreno
Que deixa de ser uma maravilha
                  VIII
É o lugar onde fica a nossa Igreja
Onde se contrai grandes matrimónios
E onde todos os anos se festeja
A Senhora da Hora e o Santo António
                IX
Temos um rancho na Federação folclórica
Com os seus 33 anos que o registo assenta
Percorre Portugal de forma categórica
Com trages e cantares que aprensenta
                      X
Existindo dois grupos desportivos
Que podiam muito bem ser só um
Ao insistirem com certos conflitos
Um dia poderá não haver nenhum.
                    XI
Houve em tempos um grupo de teatro
Cuja bandeira era, Fénix  Renascida
E como eu também dele fiz parte
Adorava de a ver de novo erguida
                     XII
Se hoje é uma Vila em crescimento
E o seu desenvolvimento é constante
Deve-o a todo o povo Nogueirense
Sem nunca esquecer o emigrante.
                        XIII
Muito mais haveria para dizer
Desta terra de humildes trabalhadores
Sinto muito orgulho de nela ver crescer
Grande artistas, mestre, padres e doutores.

Nota:
Muito grato amigo Joaquim
Por este lindo prosário
É bom ter um gosto assim
Parabéns Joaquim Rosário
       II
Quando na vida alguém tem
O Dom de saber Rimar
Entregue os versos a alguém
Que é uma forma salutar
Porque incentivará também
Que outros comecem a versejar
     III
Se outras gentes de Nogueira
Versos à sua terra dedicar
Ficará ainda mais catiteira
Para que mais a queiram amar
E esta terra da Japoneira
Sempre se irá valorizar

Dedicatória com dedicação.
Adoro a Terra onde nasci e a onde cresci, tenho outros amores, Niassa e Nogueira da Regedoura.
 Valdemar Ferreira Marinheiro

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Também fui o Primeiro Marinheiro Aqui= Freguesia de Nogueira da Regedoura

Vou ter imensa dôr quando um dia partir e tiver de Deixar estes Amores 


Vivo por que sinto a Paixão e amor por tudo o que amei e amo
I
Quero Partilhar com os meus Amigos
Para que todos fiquem a saber
Desafiando todos os perigos
Que valeu a Pena eu viver
II
Tenho-lhe um amor verdadeiro
Tenho-lhe um amor profundo
Mas foi por ser marinheiro
Que conheci este  Mundo
III
Sei que existe em todos nós
Valores que são muito antigos
Partilho-os com  todos vós
Com todos vós meus amigos
IV
Aqui aparece tudo em traço
Sporting, Politíca Rio e Mar
Também vos junto um abraço
Deste Amigo Marinheiro Valdemar

 

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Apoiando o Amigo = Freguesia de Nogueira da Regedoura

Quantos Sorrrisos Amargurados
        I
Tantos sorrisos fingidos
Que não saem do coração
Quantas vezes são gemidos
Que nos saem por aflição
     II
Tantas lágrimas rendilhadas
Que se tentam disfarçar
Com os olhitos molhados
Que a mãozinha vai limpar
   III
Sempre que o vejas sorrir
Todo o apoio lhe deves  dar
Quantas vezes tenta  fingir
Pois a vontade  é chorar
    IV
A alma triste e de luto
Que finge alegria ter
Mesmo de olhos enxutos
Tem desejos de morrer
   V
Sabe-se sabe quanto é dor
Da mágoa do dia-a-dia
Mesmo que sentido amor
Sente sempre a vida vazia
  VI
Se vires alguém sorrir
Não te fies por favor
Pois isso pode encobrir
Lágrimas sentidas de amor.