Douro não chores
Senão eu choro também
Porque tapas emoções
Na dor que o meu peito tem
Tanta ternura e saudade
Sinto do dono da casa
É uma fogueira arder
E me deixa o peito em brasa
Abençoada que esteja
Por Deus esta casinha
Para que seja perservada
Pela familia que é minha
Vejo em cada angeró
De lousa velha e rompida
Uma corda a dar um nó
P´ra me amarrar mais há vida
Que esteja cada tábua
Que o Patelinha meteu
A carpindo a sua dor
Tal e qual como eu
E em cada pedra de xisto
Que ás paredes dão lugar
Imagino Jesusa Cristo
Com meu Pai a conversar
Serão conversas francas
Confiando-lhe o seu tesouro
Para que guardar eternamente
O Seu amor ao Rio Douro.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário