METANGULA -LAGO NIASSA = FONTE DE INSPIRAÇÃO CULTURAL E RECREATIVA
Quem poderá esquecer-se deste Poster e da Sua cativante Autora a Dona Rosita Chuquere, e do seu Marido! O Saudoso Comandante Chuquere Chefe do Estado Maior em Metangula.
Estavam no auge da Fama, Os Beetles, Rolling Stones, Bee Gees, o The Family, Boby Dalan Frank Sinatra e tantos os outros, era a época Hippye. As Cores Psicadélicas.
18 de JUNHO DE 2009
Foi Maravilhoso por intermédio deste blogue ter sido possivel o Amigo José Luis Torres me ter contactado. Desde então temos mantido contactos regulares.
Permitiu-me tomar conhecimento por noticias informativas do que está a procurar implantar e certo que está a desenvolver um trabalho fabuloso.
Importantissimo consultar a Associação Niassa Portugal Amizade.
AS FOTOS ABAIXO SÃO DE METANGULA LAGO NIASSA -MOÇAMBIQUE
1
Em Metangula Junto á caserna onde habtitavamos em Metangula.
A Foto mostra a casa onde se encontrava o guarda do portão de entrada para a Base as casas em frente eram habitações nas quais viviam o pessoal da Marinha e seus familiares.
1 = Pode ver-se a Celebre Torre e Identifique o Edifício e os serviços que nele funcionavam.
2
3 = Depois diga que a Marinha não era uma Escola Superior de Vida.
5
6 - Identifique
Grupo de Marinheiros Amigos. Confraternizando no Rancho da Porca, Era Assim a Marinha
Nestas petiscadas haviam certas regras a cumprir e a falta eram aplicadas multa
Vestido com uma farda de Fuzileiros usada propositadamente apenas para a Fotografia.
Já estava tudo rapado. Era assim o Ranchop da Porca. Tradição na Marinha de Guerra.
Eram tempos maravilhosos dos quais guardo gratas recordações. Tempos no Tempo.
São inúmeras as vezes que recorro ás Fotos das Lanchas no Lago Niassa. Pois é.....
Deslocavam-se assiduamente ao Malawi para transportarem combustível e assim era possivel trazer outrs coisas, como por exemplo, as Famosas e apetitosas galinas e Coelhos etc.etc.
DEDICO ESTE BLOGUE AO AMIGO JOSÉ LUIS TORRES COMO PROVA DE ADMIRAÇÃO
PELO DESAFIO E O AMOR QUE PARTILHA EM TERRAS DE ALÉM - MAR
Dedicatória em 21 de Junho do ano de 2009. Tomei conhecimento por vários Orgãos de Informação, que o trabalho inovador que está a procurar desenvolver é fabuloso. Seja no Campo da Educação, Saúde ou Agricultura.
»Importantissimo consultar a Associação Niassa Portugal Amizade. «
»VAMOS AJUDAR A CONCRETIZAR ESTA ASPIRAÇÃO SOLIDÁRIA EM METANGULA
»UM HOMEM PORTUGUÊS = NOME: JOSÉ LUIS TORRES - UM EXEMPLO
»PARTILHE CONNOSCO- FAÇA DESTE BLOGUE O SEU BLOGUE«
Do Valdemar Marinheiro com um abraço
29/06/1950
PARTICIPE COM O SEU TESTEMUNHO . RECORDAR É VIVER DUAS VEZES
Um testemunho da minha paixão pela colecção de decalcomanias - Metangula 68
A Boina Simbloliza a amizade que nutria por muitos amigos fuzileiros especiais da 9º Destacamento. Em Metangula deliciavam-os com os seus Jogos de Futebol de Salão. »Verdadeiros Craques de Futebol de Salão. 9ª Companhia de Fuzileiuros Especiais.«
Recordar é Viver duas vezes
Pleno de Felicidade, porque vê sempre um na Frente
Lago Niassa Metangula, onde ao fundo se vê o Monte Tchifuli e a casa do Lado Direito é o Aviário, no qual se criavam frangos de qualidade supreior
Nas Pedras junto ao Lago, onde nos deliciavamos com osd banhos de sol. Está o fotografo.
Uma Imagem que se repetia diáriamente, Laurentina ou a Dois M (Cerveja)
Gaivotas no Niassa =Farda Branca. (O Corpete)
Homenagem a um gato que matamos e cozinhamos, e acabamos por ter de o comer.
=Rancho da Porca. esteds convivios aconteciam assiduamente- Bebida era mais que muita.
Praia de Metangula, junto ás Palhotas na Povoação. A Bicicleta, O Cão os garotos. Não racismo.
As Vacas comiam Jornais , imitavam as de Cabo Verde. Conseguiamos em dia de sol, quse ver de um lado ao outro. Era frequente antes de serem abatidas fazermos uma garraiada, com pega de caras. Havia na Companhia, Fuzileiros que foram ou eram forcados.
RECORDAÇÕES QUE A MEMÓRIA NÃO DEIXA QUE SE APAGUEM - VIDAS VALIOSA
Passeando em Metangula com um dos muitos Camaradas Amigos que tive o privilégio de conhecer e conviver. Amizades que perduram e que as fotos não deixam que se apaguem.
VIVER EM METANGULA DE MARÇO DE 1968 A ABRIL DE 197O= MUITO VOS DEVO
PRIMEIRO NATAL PASSADO EM TERRAS DE ALÉM MAR «LAGO NIASSA/METANGULA
Uma Camisola que me foi emprestada por um antigo Ciclista do Futebol Clube do Porto que cumpria o serviço militar no Exército em Metangula.
PRIMEIRA MENSAGEM PARA A RADIO TELEVISÃO PORTUGUESA OUTUBRO 1968
Quando ainda e com tenra idade,na minha Aldeia tive a oportunidade de estar junto de um Marinheiro Fardado de Branco, foi digamos um amor á primeira vista. É fácil nos apaixonarmos e começar a viver o sonho de um dia virmos a usar uma Farda igual.
Começamos (ou Melhor eu Comecei) a acalentar um sonho, foi sonho consistente e que durante vários anos foi a minha ambição primordial.
Aconteceu, inúmeras vezes acordar incomodado, chegava a ficar mesmo mal dispostos,quando em alguns desses sonhos, ( ou alucinações) ao acordar convencido que essa minha ambição jamais se viria a tornar em pura realidade.
Para quem nasceu e admite ter sido fabricado ao meio do rio, e cresceu aa escassos metros, sedndo que uma boa parte do tempo era passado dentro dele, e nele estava a sua Profissão (Pescador). Pensar que essa acalentação não se virá a concretizar. Tornava-se muitas vezes fortemente penosa. Cria em nós nos curtos espaços uma enorme desilusão.
Mas na devida altura quando se veio a tornar realidade!...
Foi fascinante!
Mesmo que aos olhos ou na imaginação de alguns possa parecer pouco?
Tudo o que dele podemos desfrutar tem enorme interesse, enche-nos de felicidade.
Ao sermos seleccionados transbordamos de alegria.
É como se tivessemos ganho o Mundo maravilhoso que enquanto muito Jovens acreditamos que exista.
Quando ainda Maçarico. Era corrednte permanente, ouvir dizer a camaradas mais antigos,que era um privilégio único poderem servir a Armada. Num tempo em que a selecção era rigorosa e reprovavam uma grande maioria dos que eram chamados. Afirmavam ainda que amavam a Armada, como uma segunda Mãe.
Tal era o respeito, que lhe tinham,espantoso a forma como amavam e o orgulho nas Fardas que envergavam.
Era mesma a Briosa,no bom sentido da palavra.
Ao ouvi-los tratá-la com tão carinhosamente e zelo. Interrogava-me :! Se e apesar de todos os anos que ambicionei servi-la, se viria a pensar como eles...
Não foi necessário muito tempo.
Era um Virus que nos contaminava rápidamdente.
Só quem teve o privilégio de a servir sabe o que é este sentimento nobre.
Certo que todos os anos que lá andei mais me apaixonarei. Tornou-se num verdadeiro amor perfeito.
Talvez isso, se calhar o virus foi-me contaminando cada vez mais e hoje posso pecar, pelo excesso de zelo, que tenho nas minhas fardas, fitas de identificação que usavamos no boné com o nome do navio, onde estavamos embarcados,a manta de seda e alcache, com as três riscas brancas homenageando o Almirante Inglês pelas´vitórias Navais.
Guardo-as e tenho-as de forma tão estimada e em lugar seguro, como quem receia,que algo de mal lhe possa acontecer, ao minímo descuido ou desleixo.
Conservo-as com todo o cuidado, paixão e amor.
Não dúvido que foi por ter servido a Armada que pude conhecer outros países e outras gentes, que me pude dotar de conhecimentos que me foram proporcionados em missões que desempenhei, que de outra forma. Muito provávelmente seriam impensáveis a sua concretização.
Desses tempos;são inúmeras as maravilhosas recordações. Dos quase cinco anos passados em África. Quatro e meio. São Vividos em Moçambique,desses, dois maravilhosos no Lago Niassa e outros dois em Nampula. As passagens por Ilha de Moçambique, Nacala, António Enes, Beira e tantas outras enchem-me de alegria recordar os bons tempos que lá vivi.Juntando a tudo isto Tanzânia, Cabo Verde, S.Tomé e Principe e Angola. Recordar a feitura do Jornal Tchifuli e belo dia quando perguntei ao saudoso Comandante Shuster. Senhor Comandante, temos dificuldade em arranjar notícias para meter no Jornal, temos aqui tantos que recebemos atrazados.Parece-lhe que poderemos aproveitar deles algumas notícias?
Ele que raciocinava rápido e com preciosidade. Respondeu-me :- É Bem ´Visto.
Leva os Jornais, pega na Tesoura, corta o Cabeçalho onde consta a data .Podemos publicá-las, que as notícias passão a serem frescas.
Foi um êxito a partir de então o Jornal começou a ser muito mais lido e quase devorado.
Como o segredo era a alma do êxito.
Mantivemos o sigilo.
Era uma pessoa humanamente Fabulosa, assim como a sua Esposa.
Como gostaria de poder ter conhecimento de histórias de outros Camaradas da Armada e das Companhias do Exército que lá estiveram. Existem histórias veridicas maravilhosas.
Principalmente a dos apanhados do Clima.
Em Terra rio e mar, ou 22 Anos de Bendita Abstinência, tenho-me referido a este recanto e ex-Provincia Maravilhosa, não esquecendo a Laurentina e a 2 M, que apesar de ser Abstinente há 22 anos não me esqueço desse tempo explêndido.
Certo que muitas vezes abusando excessivamente.
Também verdade que eram poucos os que o não faziam.
Era fruto do Clima e fazia parte do jogo. As consequênciam viriam mais tarde.
Na vespera da Indepência o Abuso de beber uma Garrafa de Wisque, com Raíz de Pau de Cabinda lá dentro, fazendo a despedida com uma MaParra, que segundo ela o Marido tinha ficado no Mato. Era uma Café com Leite convidativo. Mas deixou-me marcas que me obrigaram a um tratamento de um ano seguido extremamente rigoroso.
Felizmente não tive graves consequências. Não as tive posteriormente.Certo que segui o tratamento recomen dado à risca.
Mas Graças há enorme competência do Médico da Escola Naval e do que me tratou no Hospital da Marinha. O que me tratou, era uma Competência Absoluta.
Hoje quando vou ás grandes Superficies. Normalente vou á Peixaria, apreciar o Peixe Espada Preto. Ali recordo os que Pesquei na Baía de Luanda e os Peixes pretos pescados nas àguas do Lago Niassa.
Por hoje resta-me desejar as maiores felicidades a todos quantos por lá passaram. Um Mundo cheio de plena felicidade para o Povo Moçambicano.
Bem merecem, por tudo quanto tem sofrido.
FALANDO COM O MEU AMIGO RIO DOURO.
Olá Amigo e porque hoje é Domingo o vento do sopé que todo o dia soprou fortemente levou a que nos chegássemos ao fim da tarde para a Lareira, a família esteve cá e após o jantar regressou a Nogueira da Regedoura, porque amanhã é dia de pica boi como se diz na gíria, eu como não tenho essa obrigatoriedade fico por cá. E fico bem, pois assim disponho de tempo para dar uma volta pela Internet. Depois de ter ouvido uns faduchos, umas desgarrados e comunicar com a minha mana que se encontra na Venezuela, ficou até ao Lago Niassa em Metangula revi relatos de outros 1968
- PRIMEIRO NATAL EM TERRAS DE AlÉM -MAR -LAGO NIASSA - A PRIMEIRA MENSAGEM PARA A RTP.
Quando ainda com tenra idade,na nossa Aldeia temos a oportunidade de estarmos juntos a um Marinheiro Fardado de Farda Branca,fácil nos apaixonarmos por um dia virmos a usar uma Farda igual.Começamos (ou Melhor eu Comecei) a acalentar um sonho, esse sonho consistente e que durante vários anos passa a ser a nossa ambição primordial.
Acontece, várias vezes acordamos incomodados, chegamos a ficar mesmo mal dispostos,quando em alguns desses nossos sonhos, sonhamos, ( ou alucinamos) acordando convencidos que essa nossa ambição jamais se virá a tornar na realidade ambicionada.
Para quem nasce e cresce junto´ao Rio, nele faz a sua Profissão (Pescador). Pensar que essa acalentação não se virá a concretizar. Torna-se muitas vezes fortemente penoso. Mesmoque acreditemos por pequenos períodos, não deixa de ser penoso. Provocam-nos enorme desilusão.
Mas na devida altura se vier a tornar numa realidade!... É fascinante! Mesmo que aos olhos ou imaginação de alguns possa parecer pouco? Tudo o que dele podemos desfrutar tem enorme interesse, enche-nos de felicidade. Ao sermos seleccionados transbordamos de alegria. É como se tivessemos ganho o Mundo maravilhoso que enquanto muito Jovens acreditamos que exista.
Quando ainda Maçarico. Era corrente permanente, ouvir dizer a camaradas mais antigos,que era um privilégio único poderem servir a Armada. Num tempo em que a selecção era rigorosa e reprovavam uma grande maioria dos que eram chamados. Afirmavam ainda que amavam a Armada, como uma segunda Mãe.
Tal era o respeito, que lhe tinham,espantoso a forma como amavam e o orgulho nas Fardas que envergavam.
Era mesma a Briosa,no bom sentido da palavra.
Ao ouvi-los tratá-la com tão carinhosamente e zelo. Interrogava-me :! Se e apesar de todos os anos que ambicionei servi-la, se viria a pensar como eles...
Não foi necessário muito tempo.
Era um Virus que nos contaminava rápidamdente.
Só quem teve o privilégio de a servir sabe o que é este sentimento nobre.
Certo que todos os anos que lá andei mais me apaixonarei. Tornou-se num verdadeiro amor perfeito.
Talvez isso, se calhar o virus foi-me contaminando cada vez mais e hoje posso pecar, pelo excesso de zelo, que tenho nas minhas fardas, fitas de identificação que usavamos no boné com o nome do navio, onde estavamos embarcados,a manta de seda e alcache, com as três riscas brancas homenageando o Almirante Inglês pelas´vitórias Navais.
Guardo-as e tenho-as de forma tão estimada e em lugar seguro, como quem receia,que algo de mal lhe possa acontecer, ao minímo descuido ou desleixo.
Conservo-as com todo o cuidado, paixão e amor.
Não dúvido que foi por ter servido a Armada que pude conhecer outros países e outras gentes, que me pude dotar de conhecimentos que me foram proporcionados em missões que desempenhei, que de outra forma. Muito provávelmente seriam impensáveis a sua concretização.
Desses tempos;são inúmeras as maravilhosas recordações. Dos quase cinco anos passados em África. Quatro e meio. São Vividos em Moçambique,desses, dois maravilhosos no Lago Niassa e outros dois em Nampula. As passagens por Ilha de Moçambique, Nacala, António Enes, Beira e tantas outras enchem-me de alegria recordar os bons tempos que lá vivi.Juntando a tudo isto Tanzânia, Cabo Verde, S.Tomé e Principe e Angola. Recordar a feitura do Jornal Tchifuli e belo dia quando perguntei ao saudoso Comandante Shuster. Senhor Comandante, temos dificuldade em arranjar notícias para meter no Jornal, temos aqui tantos que recebemos atrazados.Parece-lhe que poderemos aproveitar deles algumas notícias?
Ele que raciocinava rápido e com preciosidade. Respondeu-me :- É Bem ´Visto.
Leva os Jornais, pega na Tesoura, corta o Cabeçalho onde consta a data .Podemos publicá-las, que as notícias passão a serem frescas.
Foi um êxito a partir de então o Jornal começou a ser muito mais lido e quase devorado.
Como o segredo era a alma do êxito.
Mantivemos o sigilo.
Era uma pessoa humanamente Fabulosa, assim como a sua Esposa.
Como gostaria de poder ter conhecimento de histórias de outros Camaradas da Armada e das Companhias do Exército que lá estiveram. Existem histórias veridicas maravilhosas.
Principalmente a dos apanhados do Clima.
Em Terra rio e mar, ou 22 Anos de Bendita Abstinência, tenho-me referido a este recanto e ex-Provincia Maravilhosa, não esquecendo a Laurentina e a 2 M, que apesar de ser Abstinente há 22 anos não me esqueço desse tempo explêndido.
Certo que muitas vezes abusando excessivamente.
Também verdade que eram poucos os que o não faziam.
Era fruto do Clima e fazia parte do jogo. As consequênciam viriam mais tarde.
Na vespera da Indepência o Abuso de beber uma Garrafa de Wisque, com Raíz de Pau de Cabinda lá dentro, fazendo a despedida com uma MaParra, que segundo ela o Marido tinha ficado no Mato. Era uma Café com Leite convidativo. Mas deixou-me marcas que me obrigaram a um tratamento de um ano seguido extremamente rigoroso.
Felizmente não tive graves consequências. Não as tive posteriormente.Certo que segui o tratamento recomen dado à risca.
Mas Graças há enorme competência do Médico da Escola Naval e do que me tratou no Hospital da Marinha. O que me tratou, era uma Competência Absoluta.
Hoje quando vou ás grandes Superficies. Normalente vou á Peixaria, apreciar o Peixe Espada Preto. Ali recordo os que Pesquei na Baía de Luanda e os Peixes pretos pescados nas àguas do Lago Niassa.
Por hoje resta-me desejar as maiores felicidades a todos quantos por lá passaram. Um Mundo cheio de plena felicidade para o Povo Moçambicano.
Bem merecem, por tudo quanto tem sofrido.Camaradas que por lá passaram e com muitos desses tive a felicidade de conviver. Mas antes de falar um pouco mais deste maravilhoso Lago e de Metangula não desejo perder a oportunidade de quando esta semana o meu bom Amigo Manuel Araújo Cunha no seu Site relembrava e homenageava um homem bondoso que há trinta anos e quando ele se encontrava a servir a nossa querida Armada se deslocava a altas horas da noite vindo do Porto para passar férias aqui em Sebolido e lhe ofereceu um boleia. Na primeira vez que vim de Férias da Marinha tive sorte de um Senhor dono de uma empresa de Autocarros me oferecer uma boleia até ao Porto. Tentei depois algumas vezes a boleia, ainda me desloquei a pé uns quatro vezes do Porto até Sebolido, pois nunca tive essa sorte. Em Lisboa era frequente os Marinheiros irem para as boleias, quase todos pareciam ter sorte, a única vez que tive uma boleia foi de Sacavém até Alenquer, azar que gastei mais dinheiro em táxi para Vila Franca para apanhar o Comboio e ainda para azar tive de vir de pé até S.Bento. Em Angola os Camaradas antigos tinham por hábito pedirem boleia os condutores perguntavam se tinha rádio no carro se não tinham não vinham, tive azar que nas vezes que por lá passei nunca apanhei nenhuma, nem com rádio nem sem rádio. Mas de Metangula e como colaborador do Sargento Fonseca (O Gaivotazinha) que conseguíamos decifrar as mensagens da Frelimo e identificar os seus autores. Tive depois o privilégio quando voltei a Moçambique para a Independência conviver com muitos deles no Hotel Internacional de Dar-Es-Salam na Tanzânia e em Mtwara, foram momentos divertidos e fiquei com uma impressão maravilhosa deles, pois eram guerrilheiros mas com uma conduta social respeitável. O Caso mais caricato foi quando um cozinheiro de uma Lancha LDM veio ter comigo e me disse que era Comandante e que me tinha já visto a passear pela cidade e que me tinha recomendado aos seus camaradas como pessoa que os respeitava. Como responsável pelo Desporto e pela Piscina dispunha de uma casa onde de vez em quando lá ia dando uma pinguita principalmente ás sextas feiras quando iam lavar a piscina. Das fotografias disponiveis são gratas recordações, mas seria importante de quem dispõe de fotos desse tempo as desse a conhecer, por mim vou procurar dar o exemplo. Foram dois anos maravilhosos, pois a limitação que tinha para nos deslocar era propícia a que toda aquela agente da Companhia de Fuzileiros, das Lanchas do Exército e a população Indígena era propício a convívios espectaculares. Ainda hoje recordo a caça ao Peixe no Lago, os Frangos do Aviário, a Pega de Touros (Vacas) e as noites de batota que também faziam parte do programa. Os cantos Alentejanos na Cantina do Neves e tantas e tantas outras recordações que nos enche de satisfação e alegria as poder recordar. A viola que comprei á sociedade por 500 Escudos e que nunca cheguei a aprender a tocar, mas valeu pela recordação que ainda hoje tenho dela quando a revejo nas fotos. O Monte Tchifuli e as vezes que contava e apontava o local onde me encontrava até chegar aos dois anos. A primeira vez que falei para as Câmaras de Televisão quando tinha 3 meses de Comissão ela iria durar 4 anos e me despedi com um até breve tal era o nervosismo. Por tudo o que de bom lá passei obrigado Lago Niassa e não Adeus Metangula. Mas sempre com o Lago e Metangula no meu Coração. A este Povo nativo desejo-lhe a melhor sorte do mundo. Tenho Moçambique no Coração pelos cinco anos aproximados que lá passei. Ainda hoje os meus candeeiros são de búzios que trouxe da ilha de Moçambique, o Pau Preto de Cabo Delgado comprado na Feira em Nampula e muitos Amigos nesta maravilhosa cidade onde passei dois maravilhosos anos.
=FALANDO COM O CAPELÃO M
FOTO DE JOAQUIM FERREIRA EM SERVIÇO NA GUINÉ COMO RADIOTELEGRAFISTACAPELÃO MÁRIO DE OLIVEIRA
Este artigo veio no seguimento de uma conversa de aquando da primeira Romagem ao Doutor Carlos Ferreira Soares em Nogueira da Regedoura, eleter sido um brilhante orador.
Presto aqui a minha singela mas sentida homenagem ao meu mano Joaquim Ferreira que serviu na Guinè como Radiotelegrafista, tendo aqui conhecido o então Capelão Mário de Oliveira graduado com o posto de Alferes.
Chegaram em Novembro de 1967 onde foram para a zona de Mansoa e o Capelão Mário de Oliveira por ter feito homilias pregava nas missas o direito dos Povos colonizados à autonomia e Independência e onde numa das últimas afirmou que em vez de mandarem os Militares carregados com Bazukas, Rockets ,Metralhadores e G 3, para acabarem com a Guerra bastava as substituir por Medicamentos e mantimentos, pois o que os nativos tinham era fome e lutavam para ter de comer.
Isso valeu-lhe ser expulso e mandado regressar. Estranharam o desaparecimento do Capelão, pois independetemente do Horário da partida para as operações eram infalível a presença do Capelão a transmitir palavras de conforto e o desejo de óptimo regresso.As suas palavras ditas nos terços que rezava diáriamente e que os Soldados e muitos nativos enchiam permanentemente o espaço e escutavam divinamente começaram a não agradar aos Governantes.
Pelo que era previsivel as retaliações.
CRIO ESTE BLOGUE O QUAL PEÇO PERMISSÃO PARA DEDICAR - A TODA A EQUIPA QUE SE ENCONTRA NO LAGO NIASSA E EM MUITO ESPECIAL A JOSÉ LUIS TORRES
21 de Junho de 2009
Quando tinha descurado do trabalho que em tempos me propus divulgar, não por desleixo, mas porque outros desenvolvimentos das memórias de outros tempos e em outros locais e situações me sensibilizaram para os desenvolver.
As coisas acontece, porque em cada dia um novo incentivo de nós sde apodera. Talvez seja movido por uma pressa que pensamos urge, já que noutros tempos e porque as condições não,, eram propícias, isto porque par imprimir nos obrigava a suportar despesas e nem sempre as condições monetárias o permitiam.
Normalmente acontece a todos quantos optam por se disponibilizaram para partilhar em regime de total voluntariado monitorizar, ou ofertarem o que publicam, como ainda ajudaram das mais variadas formas.
Como coastuma dizer-se ele não chega para tudo e muitos dos nossos projectos acabam por nunca saírem das nossas memórias e quendo partimos, partem juntamente com nós, sem que deles alguém tenha tido conhecimento.
E se o Futuro, está no passado, ao levar-mos o passado, compremete-mos o futuro.
Hoje e graças a uma caixinha, temos a possibilidade de darmos a conhecer essa aprendizagem, armazenada ao longo de muitas dezenas de anos.
ANO DE 1968
PRIMEIRO NATAL EM TERRAS DE AlÉM -MAR -LAGO NIASSA - 1ª MENSAGEM PARA A RTP. RIO E MAR
Quando ainda com tenra idade,na Aldei temos a oportunidade de estarmos juntos a um Marinheiro Fardado de Farda Branca,fácil nos apaixonarmos por um dia virmos a usar uma Farda igual.Começamos (ou Melhor eu Comecei) a acalentar um sonho, esse sonho consistente e que durante vários anos passa a ser a nossa ambição primordial.
Acontece, várias vezes acordamos incomodados, chegamos a ficar mesmo mal dispostos,quando em alguns desses nossos sonhos, sonhamos, ( ou alucinamos) acordando convencidos que essa nossa ambição jamais se virá a tornar na realidade ambicionada.
Para quem nasce e cresce junto´ao Rio, nele faz a sua Profissão (Pescador). Pensar que essa acalentação não se virá a concretizar. Torna-se muitas vezes fortemente penoso. Mesmoque acreditemos por pequenos períodos, não deixa de ser penoso. Provocam-nos enorme desilusão.
Mas na devida altura se vier a tornar numa realidade!... É fascinante! Mesmo que aos olhos ou imaginação de alguns possa parecer pouco? Tudo o que dele podemos desfrutar tem enorme interesse, enche-nos de felicidade. Ao sermos seleccionados transbordamos de alegria. É como se tivessemos ganho o Mundo maravilhoso que enquanto muito Jovens acreditamos que exista.
Quando ainda Maçarico. Era corrednte permanente, ouvir dizer a camaradas mais antigos,que era um privilégio único poderem servir a Armada. Num tempo em que a selecção era rigorosa e reprovavam uma grande maioria dos que eram chamados. Afirmavam ainda que amavam a Armada, como uma segunda Mãe.
Tal era o respeito, que lhe tinham,espantoso a forma como amavam e o orgulho nas Fardas que envergavam.
Era mesma a Briosa,no bom sentido da palavra.
Ao ouvi-los tratá-la com tão carinhosamente e zelo. Interrogava-me :! Se e apesar de todos os anos que ambicionei servi-la, se viria a pensar como eles...
Não foi necessário muito tempo.
Era um Virus que nos contaminava rápidamente.
Só quem teve o privilégio de a servir sabe o que é este sentimento nobre.
Certo que todos os anos que lá andei mais me apaixonarei. Tornou-se num verdadeiro amor perfeito.
Talvez isso, se calhar o virus foi-me contaminando cada vez mais e hoje posso pecar, pelo excesso de zelo, que tenho nas minhas fardas, fitas de identificação que usavamos no boné com o nome do navio, onde estavamos embarcados,a manta de seda e alcache, com as três riscas brancas homenageando o Almirante Inglês pelas´vitórias Navais.
Guardo-as e tenho-as de forma tão estimada e em lugar seguro, como quem receia,que algo de mal lhe possa acontecer, ao minímo descuido ou desleixo.
Conservo-as com todo o cuidado, paixão e amor.
Não dúvido que foi por ter servido a Armada que pude conhecer outros países e outras gentes, que me pude dotar de conhecimentos que me foram proporcionados em missões que desempenhei, que de outra forma. Muito provávelmente seriam impensáveis a sua concretização.
Desses tempos;são inúmeras as maravilhosas recordações. Dos quase cinco anos passados em África. Quatro e meio. São Vividos em Moçambique,desses, dois maravilhosos no Lago Niassa e outros dois em Nampula. As passagens por Ilha de Moçambique, Nacala, António Enes, Beira e tantas outras enchem-me de alegria recordar os bons tempos que lá vivi.Juntando a tudo isto Tanzânia, Cabo Verde, S.Tomé e Principe e Angola. Recordar a feitura do Jornal Tchifuli e belo dia quando perguntei ao saudoso Comandante Shuster. Senhor Comandante, temos dificuldade em arranjar notícias para meter no Jornal, temos aqui tantos que recebemos atrazados.Parece-lhe que poderemos aproveitar deles algumas notícias?
Ele que raciocinava rápido e com preciosidade. Respondeu-me :- É Bem ´Visto.
Leva os Jornais, pega na Tesoura, corta o Cabeçalho onde consta a data .Podemos publicá-las, que as notícias passão a serem frescas.
Foi um êxito a partir de então o Jornal começou a ser muito mais lido e quase devorado.
Como o segredo era a alma do êxito.
Mantivemos o sigilo.
Era uma pessoa humanamente Fabulosa, assim como a sua Esposa.
Como gostaria de poder ter conhecimento de histórias de outros Camaradas da Armada e das Companhias do Exército que lá estiveram. Existem histórias veridicas maravilhosas.
Principalmente a dos apanhados do Clima.
Em Terra rio e mar, ou 22 Anos de Bendita Abstinência, tenho-me referido a este recanto e ex-Provincia Maravilhosa, não esquecendo a Laurentina e a 2 M, que apesar de ser Abstinente há 22 anos não me esqueço desse tempo explêndido.
Certo que muitas vezes abusando excessivamente.
Também verdade que eram poucos os que o não faziam.
Era fruto do Clima e fazia parte do jogo. As consequênciam viriam mais tarde.
Na vespera da Indepência o Abuso de beber uma Garrafa de Wisque, com Raíz de Pau de Cabinda lá dentro, fazendo a despedida com uma MaParra, que segundo ela o Marido tinha ficado no Mato. Era uma Café com Leite convidativo. Mas deixou-me marcas que me obrigaram a um tratamento de um ano seguido extremamente rigoroso.
Felizmente não tive graves consequências. Não as tive posteriormente.Certo que segui o tratamento recomen dado à risca.
Mas Graças há enorme competência do Médico da Escola Naval e do que me tratou no Hospital da Marinha. O que me tratou, era uma Competência Absoluta.
Hoje quando vou ás grandes Superficies. Normalente vou á Peixaria, apreciar o Peixe Espada Preto. Ali recordo os que Pesquei na Baía de Luanda e os Peixes pretos pescados nas àguas do Lago Niassa.
Por hoje resta-me desejar as maiores felicidades a todos quantos por lá passaram. Um Mundo cheio de plena felicidade para o Povo Moçambicano.
Bem merecem, por tudo quanto tem sofrido.
Olá Amigo e porque hoje é Domingo o vento do sopé que todo o dia soprou fortemente levou a que nos chegássemos ao fim da tarde para a Lareira, a família esteve cá e após o jantar regressou a Nogueira da Regedoura, porque amanhã é dia de pica boi como se diz na gíria, eu como não tenho essa obrigatoriedade fico por cá. E fico bem, pois assim disponho de tempo para dar uma volta pela Internet. Depois de ter ouvido uns faduchos, umas desgarrados e comunicar com a minha mana que se encontra na Venezuela, ficou até ao Lago Niassa em Metangula revi relatos de outros 1968
1ºNATAL EM TERRAS DE AlÉM -MAR -LAGO NIASSA - 1ª MENSAGEM PARA A RTP. RIO E MAR
Quando ainda com tenra idade,na Aldei temos a oportunidade de estarmos juntos a um Marinheiro Fardado de Farda Branca,fácil nos apaixonarmos por um dia virmos a usar uma Farda igual.Começamos (ou Melhor eu Comecei) a acalentar um sonho, esse sonho consistente e que durante vários anos passa a ser a nossa ambição primordial.
Acontece, várias vezes acordamos incomodados, chegamos a ficar mesmo mal dispostos,quando em alguns desses nossos sonhos, sonhamos, ( ou alucinamos) acordando convencidos que essa nossa ambição jamais se virá a tornar na realidade ambicionada.
Para quem nasce e cresce junto´ao Rio, nele faz a sua Profissão (Pescador). Pensar que essa acalentação não se virá a concretizar. Torna-se muitas vezes fortemente penoso. Mesmoque acreditemos por pequenos períodos, não deixa de ser penoso. Provocam-nos enorme desilusão.
Mas na devida altura se vier a tornar numa realidade!... É fascinante! Mesmo que aos olhos ou imaginação de alguns possa parecer pouco? Tudo o que dele podemos desfrutar tem enorme interesse, enche-nos de felicidade. Ao sermos seleccionados transbordamos de alegria. É como se tivessemos ganho o Mundo maravilhoso que enquanto muito Jovens acreditamos que exista.
Quando ainda Maçarico. Era corrednte permanente, ouvir dizer a camaradas mais antigos,que era um privilégio único poderem servir a Armada. Num tempo em que a selecção era rigorosa e reprovavam uma grande maioria dos que eram chamados. Afirmavam ainda que amavam a Armada, como uma segunda Mãe.
Tal era o respeito, que lhe tinham,espantoso a forma como amavam e o orgulho nas Fardas que envergavam.
Era mesma a Briosa,no bom sentido da palavra.
Ao ouvi-los tratá-la com tão carinhosamente e zelo. Interrogava-me :! Se e apesar de todos os anos que ambicionei servi-la, se viria a pensar como eles...
Não foi necessário muito tempo.
Era um Virus que nos contaminava rápidamdente.
Só quem teve o privilégio de a servir sabe o que é este sentimento nobre.
Certo que todos os anos que lá andei mais me apaixonarei. Tornou-se num verdadeiro amor perfeito.
Talvez isso, se calhar o virus foi-me contaminando cada vez mais e hoje posso pecar, pelo excesso de zelo, que tenho nas minhas fardas, fitas de identificação que usavamos no boné com o nome do navio, onde estavamos embarcados,a manta de seda e alcache, com as três riscas brancas homenageando o Almirante Inglês pelas´vitórias Navais.
Guardo-as e tenho-as de forma tão estimada e em lugar seguro, como quem receia,que algo de mal lhe possa acontecer, ao minímo descuido ou desleixo.
Conservo-as com todo o cuidado, paixão e amor.
Não dúvido que foi por ter servido a Armada que pude conhecer outros países e outras gentes, que me pude dotar de conhecimentos que me foram proporcionados em missões que desempenhei, que de outra forma. Muito provávelmente seriam impensáveis a sua concretização.
Desses tempos;são inúmeras as maravilhosas recordações. Dos quase cinco anos passados em África. Quatro e meio. São Vividos em Moçambique,desses, dois maravilhosos no Lago Niassa e outros dois em Nampula. As passagens por Ilha de Moçambique, Nacala, António Enes, Beira e tantas outras enchem-me de alegria recordar os bons tempos que lá vivi.Juntando a tudo isto Tanzânia, Cabo Verde, S.Tomé e Principe e Angola. Recordar a feitura do Jornal Tchifuli e belo dia quando perguntei ao saudoso Comandante Shuster. Senhor Comandante, temos dificuldade em arranjar notícias para meter no Jornal, temos aqui tantos que recebemos atrazados.Parece-lhe que poderemos aproveitar deles algumas notícias?
Ele que raciocinava rápido e com preciosidade. Respondeu-me :- É Bem ´Visto.
Leva os Jornais, pega na Tesoura, corta o Cabeçalho onde consta a data .Podemos publicá-las, que as notícias passão a serem frescas.
Foi um êxito a partir de então o Jornal começou a ser muito mais lido e quase devorado.
Como o segredo era a alma do êxito.
Mantivemos o sigilo.
Era uma pessoa humanamente Fabulosa, assim como a sua Esposa.
Como gostaria de poder ter conhecimento de histórias de outros Camaradas da Armada e das Companhias do Exército que lá estiveram. Existem histórias veridicas maravilhosas.
Principalmente a dos apanhados do Clima.
Em Terra rio e mar, ou 22 Anos de Bendita Abstinência, tenho-me referido a este recanto e ex-Provincia Maravilhosa, não esquecendo a Laurentina e a 2 M, que apesar de ser Abstinente há 22 anos não me esqueço desse tempo explêndido.
Certo que muitas vezes abusando excessivamente.
Também verdade que eram poucos os que o não faziam.
Era fruto do Clima e fazia parte do jogo. As consequênciam viriam mais tarde.
Na vespera da Indepência o Abuso de beber uma Garrafa de Wisque, com Raíz de Pau de Cabinda lá dentro, fazendo a despedida com uma MaParra, que segundo ela o Marido tinha ficado no Mato. Era uma Café com Leite convidativo. Mas deixou-me marcas que me obrigaram a um tratamento de um ano seguido extremamente rigoroso.
Felizmente não tive graves consequências. Não as tive posteriormente.Certo que segui o tratamento recomen dado à risca.
Mas Graças há enorme competência do Médico da Escola Naval e do que me tratou no Hospital da Marinha. O que me tratou, era uma Competência Absoluta.
Hoje quando vou ás grandes Superficies. Normalente vou á Peixaria, apreciar o Peixe Espada Preto. Ali recordo os que Pesquei na Baía de Luanda e os Peixes pretos pescados nas àguas do Lago Niassa.
Por hoje resta-me desejar as maiores felicidades a todos quantos por lá passaram. Um Mundo cheio de plena felicidade para o Povo Moçambicano.
Bem merecem, por tudo quanto tem sofrido.Camaradas que por lá passaram e com muitos desses tive a felicidade de conviver. Mas antes de falar um pouco mais deste maravilhoso Lago e de Metangula não desejo perder a oportunidade de quando esta semana o meu bom Amigo Manuel Araújo Cunha no seu Site relembrava e homenageava um homem bondoso que há trinta anos e quando ele se encontrava a servir a nossa querida Armada se deslocava a altas horas da noite vindo do Porto para passar férias aqui em Sebolido e lhe ofereceu um boleia. Na primeira vez que vim de Férias da Marinha tive sorte de um Senhor dono de uma empresa de Autocarros me oferecer uma boleia até ao Porto. Tentei depois algumas vezes a boleia, ainda me desloquei a pé uns quatro vezes do Porto até Sebolido, pois nunca tive essa sorte. Em Lisboa era frequente os Marinheiros irem para as boleias, quase todos pareciam ter sorte, a única vez que tive uma boleia foi de Sacavém até Alenquer, azar que gastei mais dinheiro em táxi para Vila Franca para apanhar o Comboio e ainda para azar tive de vir de pé até S.Bento. Em Angola os Camaradas antigos tinham por hábito pedirem boleia os condutores perguntavam se tinha rádio no carro se não tinham não vinham, tive azar que nas vezes que por lá passei nunca apanhei nenhuma, nem com rádio nem sem rádio. Mas de Metangula e como colaborador do Sargento Fonseca (O Gaivotazinha) que conseguíamos decifrar as mensagens da Frelimo e identificar os seus autores. Tive depois o privilégio quando voltei a Moçambique para a Independência conviver com muitos deles no Hotel Internacional de Dar-Es-Salam na Tanzânia e em Mtwara, foram momentos divertidos e fiquei com uma impressão maravilhosa deles, pois eram guerrilheiros mas com uma conduta social respeitável. O Caso mais caricato foi quando um cozinheiro de uma Lancha LDM veio ter comigo e me disse que era Comandante e que me tinha já visto a passear pela cidade e que me tinha recomendado aos seus camaradas como pessoa que os respeitava. Como responsável pelo Desporto e pela Piscina dispunha de uma casa onde de vez em quando lá ia dando uma pinguita principalmente ás sextas feiras quando iam lavar a piscina. Das fotografias disponiveis são gratas recordações, mas seria importante de quem dispõe de fotos desse tempo as desse a conhecer, por mim vou procurar dar o exemplo. Foram dois anos maravilhosos, pois a limitação que tinha para nos deslocar era propícia a que toda aquela agente da Companhia de Fuzileiros, das Lanchas do Exército e a população Indígena era propício a convívios espectaculares. Ainda hoje recordo a caça ao Peixe no Lago, os Frangos do Aviário, a Pega de Touros (Vacas) e as noites de batota que também faziam parte do programa. Os cantos Alentejanos na Cantina do Neves e tantas e tantas outras recordações que nos enche de satisfação e alegria as poder recordar. A viola que comprei á sociedade por 500 Escudos e que nunca cheguei a aprender a tocar, mas valeu pela recordação que ainda hoje tenho dela quando a revejo nas fotos. O Monte Tchifuli e as vezes que contava e apontava o local onde me encontrava até chegar aos dois anos. A primeira vez que falei para as Câmaras de Televisão quando tinha 3 meses de Comissão ela iria durar 4 anos e me despedi com um até breve tal era o nervosismo. Por tudo o que de bom lá passei obrigado Lago Niassa e não Adeus Metangula. Mas para sempre estarão com o Lago e Metangula no meu Coração.
Ao Povo nativo desejo-lhe a melhor sorte do mundo.
Ainda hoje os meus candeeiros são de búzios que trouxe da ilha de Moçambique, o Pau Preto de Cabo Delgado comprado na Feira em Nampula e muitos Amigos nesta maravilhosa cidade onde passei dois excelentes anos.
Foi Maravilhoso por intermédio deste blogue ter sido possivel o Amigo José Luis Torres me ter contactado.
Tomei conhecimento por noticias informativos que está a desenvolver um trabalho fabuloso.
Importantissimo consultar a Associação Niassa Portugal Amizade.
VAMOS AJUDAR A CONCRETIZAR ESTA ASPIRAÇÃO SOLIDÁRIA NO NIASSA METANGULA
É UM HOMEM PORTUGUÊS 0 AMIGO JOSÉ LUIS TORRES
1968
1ºNATAL EM TERRAS DE AlÉM -MAR -LAGO NIASSA - 1ª MENSAGEM PARA A RTP. RIO E MAR
Quando ainda com tenra idade,na Aldeia temos a oportunidade de estarmos juntos a um Marinheiro Fardado de Farda Branca,fácil nos apaixonarmos por um dia virmos a usar uma Farda igual.Começamos (ou Melhor eu Comecei) a acalentar um sonho, esse sonho consistente e que durante vários anos passa a ser a nossa ambição primordial.
Acontece, várias vezes acordamos incomodados, chegamos a ficar mesmo mal dispostos,quando em alguns desses nossos sonhos, sonhamos, ( ou alucinamos) acordando convencidos que essa nossa ambição jamais se virá a tornar na realidade ambicionada.
Para quem nasce e cresce junto´ao Rio, nele faz a sua Profissão (Pescador). Pensar que essa acalentação não se virá a concretizar. Torna-se muitas vezes fortemente penoso. Mesmoque acreditemos por pequenos períodos, não deixa de ser penoso. Provocam-nos enorme desilusão.
Mas na devida altura se vier a tornar numa realidade!... É fascinante! Mesmo que aos olhos ou imaginação de alguns possa parecer pouco? Tudo o que dele podemos desfrutar tem enorme interesse, enche-nos de felicidade. Ao sermos seleccionados transbordamos de alegria. É como se tivessemos ganho o Mundo maravilhoso que enquanto muito Jovens acreditamos que exista.
Quando ainda Maçarico. Era corrednte permanente, ouvir dizer a camaradas mais antigos,que era um privilégio único poderem servir a Armada. Num tempo em que a selecção era rigorosa e reprovavam uma grande maioria dos que eram chamados. Afirmavam ainda que amavam a Armada, como uma segunda Mãe.
Tal era o respeito, que lhe tinham,espantoso a forma como amavam e o orgulho nas Fardas que envergavam.
Era mesma a Briosa,no bom sentido da palavra.
Ao ouvi-los tratá-la com tão carinhosamente e zelo. Interrogava-me :! Se e apesar de todos os anos que ambicionei servi-la, se viria a pensar como eles...
Não foi necessário muito tempo.
Era um Virus que nos contaminava rápidamdente.
Só quem teve o privilégio de a servir sabe o que é este sentimento nobre.
Certo que todos os anos que lá andei mais me apaixonarei. Tornou-se num verdadeiro amor perfeito.
Talvez isso, se calhar o virus foi-me contaminando cada vez mais e hoje posso pecar, pelo excesso de zelo, que tenho nas minhas fardas, fitas de identificação que usavamos no boné com o nome do navio, onde estavamos embarcados,a manta de seda e alcache, com as três riscas brancas homenageando o Almirante Inglês pelas´vitórias Navais.
Guardo-as e tenho-as de forma tão estimada e em lugar seguro, como quem receia,que algo de mal lhe possa acontecer, ao minímo descuido ou desleixo.
Conservo-as com todo o cuidado, paixão e amor.
Não dúvido que foi por ter servido a Armada que pude conhecer outros países e outras gentes, que me pude dotar de conhecimentos que me foram proporcionados em missões que desempenhei, que de outra forma. Muito provávelmente seriam impensáveis a sua concretização.
Desses tempos;são inúmeras as maravilhosas recordações. Dos quase cinco anos passados em África. Quatro e meio. São Vividos em Moçambique,desses, dois maravilhosos no Lago Niassa e outros dois em Nampula. As passagens por Ilha de Moçambique, Nacala, António Enes, Beira e tantas outras enchem-me de alegria recordar os bons tempos que lá vivi.Juntando a tudo isto Tanzânia, Cabo Verde, S.Tomé e Principe e Angola. Recordar a feitura do Jornal Tchifuli e belo dia quando perguntei ao saudoso Comandante Shuster. Senhor Comandante, temos dificuldade em arranjar notícias para meter no Jornal, temos aqui tantos que recebemos atrazados.Parece-lhe que poderemos aproveitar deles algumas notícias?
Ele que raciocinava rápido e com preciosidade. Respondeu-me :- É Bem ´Visto.
Leva os Jornais, pega na Tesoura, corta o Cabeçalho onde consta a data .Podemos publicá-las, que as notícias passão a serem frescas.
Foi um êxito a partir de então o Jornal começou a ser muito mais lido e quase devorado.
Como o segredo era a alma do êxito.
Mantivemos o sigilo.
Era uma pessoa humanamente Fabulosa, assim como a sua Esposa.
Como gostaria de poder ter conhecimento de histórias de outros Camaradas da Armada e das Companhias do Exército que lá estiveram. Existem histórias veridicas maravilhosas.
Principalmente a dos apanhados do Clima.
Em Terra rio e mar, ou 22 Anos de Bendita Abstinência, tenho-me referido a este recanto e ex-Provincia Maravilhosa, não esquecendo a Laurentina e a 2 M, que apesar de ser Abstinente há 22 anos não me esqueço desse tempo explêndido.
Certo que muitas vezes abusando excessivamente.
Também verdade que eram poucos os que o não faziam.
Era fruto do Clima e fazia parte do jogo. As consequênciam viriam mais tarde.
Na vespera da Indepência o Abuso de beber uma Garrafa de Wisque, com Raíz de Pau de Cabinda lá dentro, fazendo a despedida com uma MaParra, que segundo ela o Marido tinha ficado no Mato. Era uma Café com Leite convidativo. Mas deixou-me marcas que me obrigaram a um tratamento de um ano seguido extremamente rigoroso.
Felizmente não tive graves consequências. Não as tive posteriormente.Certo que segui o tratamento recomen dado à risca.
Mas Graças há enorme competência do Médico da Escola Naval e do que me tratou no Hospital da Marinha. O que me tratou, era uma Competência Absoluta.
Hoje quando vou ás grandes Superficies. Normalente vou á Peixaria, apreciar o Peixe Espada Preto. Ali recordo os que Pesquei na Baía de Luanda e os Peixes pretos pescados nas àguas do Lago Niassa.
Por hoje resta-me desejar as maiores felicidades a todos quantos por lá passaram. Um Mundo cheio de plena felicidade para o Povo Moçambicano.
Bem merecem, por tudo quanto tem sofrido.
PRIMEIRO NATAL EM TERRAS DE ALÉM -MAR -LAGO NIASSA -
Quando ainda com tenra idade,na Aldei temos a oportunidade de estarmos juntos a um Marinheiro Fardado de Farda Branca,fácil nos apaixonarmos por um dia virmos a usar uma Farda igual.Começamos (ou Melhor eu Comecei) a acalentar um sonho, esse sonho consistente e que durante vários anos passa a ser a nossa ambição primordial.
Acontece, várias vezes acordamos incomodados, chegamos a ficar mesmo mal dispostos,quando em alguns desses nossos sonhos, sonhamos, ( ou alucinamos) acordando convencidos que essa nossa ambição jamais se virá a tornar na realidade ambicionada.
Para quem nasce e cresce junto´ao Rio, nele faz a sua Profissão (Pescador). Pensar que essa acalentação não se virá a concretizar. Torna-se muitas vezes fortemente penoso. Mesmoque acreditemos por pequenos períodos, não deixa de ser penoso. Provocam-nos enorme desilusão.
Mas na devida altura se vier a tornar numa realidade!... É fascinante! Mesmo que aos olhos ou imaginação de alguns possa parecer pouco? Tudo o que dele podemos desfrutar tem enorme interesse, enche-nos de felicidade. Ao sermos seleccionados transbordamos de alegria. É como se tivessemos ganho o Mundo maravilhoso que enquanto muito Jovens acreditamos que exista.
Quando ainda Maçarico. Era corrednte permanente, ouvir dizer a camaradas mais antigos,que era um privilégio único poderem servir a Armada. Num tempo em que a selecção era rigorosa e reprovavam uma grande maioria dos que eram chamados. Afirmavam ainda que amavam a Armada, como uma segunda Mãe.
Tal era o respeito, que lhe tinham,espantoso a forma como amavam e o orgulho nas Fardas que envergavam.
Era mesma a Briosa,no bom sentido da palavra.
Ao ouvi-los tratá-la com tão carinhosamente e zelo. Interrogava-me :! Se e apesar de todos os anos que ambicionei servi-la, se viria a pensar como eles...
Não foi necessário muito tempo.
Era um Virus que nos contaminava rápidamdente.
Só quem teve o privilégio de a servir sabe o que é este sentimento nobre.
Certo que todos os anos que lá andei mais me apaixonarei. Tornou-se num verdadeiro amor perfeito.
Talvez isso, se calhar o virus foi-me contaminando cada vez mais e hoje posso pecar, pelo excesso de zelo, que tenho nas minhas fardas, fitas de identificação que usavamos no boné com o nome do navio, onde estavamos embarcados,a manta de seda e alcache, com as três riscas brancas homenageando o Almirante Inglês pelas´vitórias Navais.
Guardo-as e tenho-as de forma tão estimada e em lugar seguro, como quem receia,que algo de mal lhe possa acontecer, ao minímo descuido ou desleixo.
Conservo-as com todo o cuidado, paixão e amor.
Não dúvido que foi por ter servido a Armada que pude conhecer outros países e outras gentes, que me pude dotar de conhecimentos que me foram proporcionados em missões que desempenhei, que de outra forma. Muito provávelmente seriam impensáveis a sua concretização.
Desses tempos;são inúmeras as maravilhosas recordações. Dos quase cinco anos passados em África. Quatro e meio. São Vividos em Moçambique,desses, dois maravilhosos no Lago Niassa e outros dois em Nampula. As passagens por Ilha de Moçambique, Nacala, António Enes, Beira e tantas outras enchem-me de alegria recordar os bons tempos que lá vivi.Juntando a tudo isto Tanzânia, Cabo Verde, S.Tomé e Principe e Angola. Recordar a feitura do Jornal Tchifuli e belo dia quando perguntei ao saudoso Comandante Shuster. Senhor Comandante, temos dificuldade em arranjar notícias para meter no Jornal, temos aqui tantos que recebemos atrazados.Parece-lhe que poderemos aproveitar deles algumas notícias?
Ele que raciocinava rápido e com preciosidade. Respondeu-me :- É Bem ´Visto.
Leva os Jornais, pega na Tesoura, corta o Cabeçalho onde consta a data .Podemos publicá-las, que as notícias passão a serem frescas.
Foi um êxito a partir de então o Jornal começou a ser muito mais lido e quase devorado.
Como o segredo era a alma do êxito.
Mantivemos o sigilo.
Era uma pessoa humanamente Fabulosa, assim como a sua Esposa.
Como gostaria de poder ter conhecimento de histórias de outros Camaradas da Armada e das Companhias do Exército que lá estiveram. Existem histórias veridicas maravilhosas.
Principalmente a dos apanhados do Clima.
Em Terra rio e mar, ou 22 Anos de Bendita Abstinência, tenho-me referido a este recanto e ex-Provincia Maravilhosa, não esquecendo a Laurentina e a 2 M, que apesar de ser Abstinente há 22 anos não me esqueço desse tempo explêndido.
Certo que muitas vezes abusando excessivamente.
Também verdade que eram poucos os que o não faziam.
Era fruto do Clima e fazia parte do jogo. As consequênciam viriam mais tarde.
Na vespera da Indepência o Abuso de beber uma Garrafa de Wisque, com Raíz de Pau de Cabinda lá dentro, fazendo a despedida com uma MaParra, que segundo ela o Marido tinha ficado no Mato. Era uma Café com Leite convidativo. Mas deixou-me marcas que me obrigaram a um tratamento de um ano seguido extremamente rigoroso.
Felizmente não tive graves consequências. Não as tive posteriormente.Certo que segui o tratamento recomen dado à risca.
Mas Graças há enorme competência do Médico da Escola Naval e do que me tratou no Hospital da Marinha. O que me tratou, era uma Competência Absoluta.
Hoje quando vou ás grandes Superficies. Normalente vou á Peixaria, apreciar o Peixe Espada Preto. Ali recordo os que Pesquei na Baía de Luanda e os Peixes pretos pescados nas àguas do Lago Niassa.
Por hoje resta-me desejar as maiores felicidades a todos quantos por lá passaram. Um Mundo cheio de plena felicidade para o Povo Moçambicano.
Bem merecem, por tudo quanto tem sofrido.Camaradas que por lá passaram e com muitos desses tive a felicidade de conviver. Mas antes de falar um pouco mais deste maravilhoso Lago e de Metangula não desejo perder a oportunidade de quando esta semana o meu bom Amigo Manuel Araújo Cunha no seu Site relembrava e homenageava um homem bondoso que há trinta anos e quando ele se encontrava a servir a nossa querida Armada se deslocava a altas horas da noite vindo do Porto para passar férias aqui em Sebolido e lhe ofereceu um boleia. Na primeira vez que vim de Férias da Marinha tive sorte de um Senhor dono de uma empresa de Autocarros me oferecer uma boleia até ao Porto. Tentei depois algumas vezes a boleia, ainda me desloquei a pé uns quatro vezes do Porto até Sebolido, pois nunca tive essa sorte. Em Lisboa era frequente os Marinheiros irem para as boleias, quase todos pareciam ter sorte, a única vez que tive uma boleia foi de Sacavém até Alenquer, azar que gastei mais dinheiro em táxi para Vila Franca para apanhar o Comboio e ainda para azar tive de vir de pé até S.Bento. Em Angola os Camaradas antigos tinham por hábito pedirem boleia os condutores perguntavam se tinha rádio no carro se não tinham não vinham, tive azar que nas vezes que por lá passei nunca apanhei nenhuma, nem com rádio nem sem rádio. Mas de Metangula e como colaborador do Sargento Fonseca (O Gaivotazinha) que conseguíamos decifrar as mensagens da Frelimo e identificar os seus autores. Tive depois o privilégio quando voltei a Moçambique para a Independência conviver com muitos deles no Hotel Internacional de Dar-Es-Salam na Tanzânia e em Mtwara, foram momentos divertidos e fiquei com uma impressão maravilhosa deles, pois eram guerrilheiros mas com uma conduta social respeitável. O Caso mais caricato foi quando um cozinheiro de uma Lancha LDM veio ter comigo e me disse que era Comandante e que me tinha já visto a passear pela cidade e que me tinha recomendado aos seus camaradas como pessoa que os respeitava. Como responsável pelo Desporto e pela Piscina dispunha de uma casa onde de vez em quando lá ia dando uma pinguita principalmente ás sextas feiras quando iam lavar a piscina. Das fotografias disponiveis são gratas recordações, mas seria importante de quem dispõe de fotos desse tempo as desse a conhecer, por mim vou procurar dar o exemplo. Foram dois anos maravilhosos, pois a limitação que tinha para nos deslocar era propícia a que toda aquela agente da Companhia de Fuzileiros, das Lanchas do Exército e a população Indígena era propício a convívios espectaculares. Ainda hoje recordo a caça ao Peixe no Lago, os Frangos do Aviário, a Pega de Touros (Vacas) e as noites de batota que também faziam parte do programa. Os cantos Alentejanos na Cantina do Neves e tantas e tantas outras recordações que nos enche de satisfação e alegria as poder recordar. A viola que comprei á sociedade por 500 Escudos e que nunca cheguei a aprender a tocar, mas valeu pela recordação que ainda hoje tenho dela quando a revejo nas fotos. O Monte Tchifuli e as vezes que contava e apontava o local onde me encontrava até chegar aos dois anos. A primeira vez que falei para as Câmaras de Televisão quando tinha 3 meses de Comissão ela iria durar 4 anos e me despedi com um até breve tal era o nervosismo. Por tudo o que de bom lá passei obrigado Lago Niassa e não Adeus Metangula. Mas sempre com o Lago e Metangula no meu Coração. A este Povo nativo desejo-lhe a melhor sorte do mundo. Tenho Moçambique no Coração pelos cinco anos aproximados que lá passei. Ainda hoje os meus candeeiros são de búzios que trouxe da ilha de Moçambique, o Pau Preto de Cabo Delgado comprado na Feira em Nampula e muitos Amigos nesta maravilhosa cidade onde passei dois maravilhosos anos.
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