segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Freguesia de Sebolido e Freguesia de Rio Mau - (Eu.Regresso ao Activo Eleições 2009) Não Vejo a Banda,a Sobreira nem o Rio Douro - Já Estou Morto -

APÓS UNS ANOS NA RESERVA VIGILANTE, A NECESSIDADE DO REGRESSO AO ACTIVO
ELEIÇÕES LEGISLATIVAS REALIZADAS NO DIA 26 DE SETEMBRO DE 2009

Como Peixe na Água.

COMO VICE PRESIDENTE NA MESA NÚMERO QUATRO EM NOGUEIRA REGEDOURA


A FOTOGRAFIA COM CERCA DE QUARENTA E CINCO ANOS MOSTRA O SEGUINTE:
O MEU MANO JOAQUIM FERREIRA, NA SERRA DE S. DOMINGOS, A FREG. DA RAIVA AO FUNDO DO LADO DIREITO, MAIS ACIMA O CAROÇO (AREIO) FRENTE AO PESO, DE FRENTE O AREIO D´ORTES, SENDO AQUELE DE MAIOR EXTENSÃO EM TODO O DOURO
QUERIDO AMIGO RIO DOURO - VAMOS CONVERSAR - SABES QUE RECORDAR É VIVER
Sim meu Bom Amigo, quando menos esperamos as surpresas agradáveis deparam-se-nos. Para melhor se perceber, uns dias atrás um Amigo meu, sabendo que eu gosto de coisas que se liguem por referências ás Freguesias circunvizinhas e testemunhos das suas Gentes, trouxe-me uns exemplares de Boletins Informativos, cujo titulo era " A VOZ" publicados pelo C.P.T. de RIO MAU,são exemplares datados de 1997. Nessa ocasião não vinha assiduamente cá acima, contudo ainda tive oportunidade de ter lido uns dois ou três números. Sinceramente tinha gostado do formato, a forma como da qualidade dos escritos.
Sinceramente hoje quando me foi dado ler, fiquei deveras surpreendido pela positiva. Era de uma qualidade e utilidadede extrema importância.
Encontrei nestes exemplares estudos respeitantes ás Freguesias de Rio Mau e Sebolido, que ainda não possuía, assim como dados respeitantes á Pesca Artesanal espectaculares. Consta o Nomes, medidas e formas de utilização das redes, bem como números de *Pescadores e em muitos casos os seus nomes. Muitos desses eu conheci. . Ao Amigo que desenvolveu este trabalho, que infelizmente já partiu. Certo que não tive grande ligação com ele, mas nem por isso quero deixar de lhe agradecer este o valor deste importantissimo ilucidativo trabalho. .A sua Fotografia não serviu para que o identificasse. Contactei Amigos meus para saber de quem se tratava e foi-me dito que era um Senhor que tinhas tal como meu Pai tirado a 4ª Classe nos Adultos. Fiquei maravilhado por saber que a Alma de Um Povo continua Viva, por gente não Letrada, mas que tudo fazem para deixar um legado para as Gerações vindouras. Nada me move contra os Letrados, até porque dispendi um grande esforço, para dar um Curso Superior ás minhas Filhas, mas a constação de uma realidade, nunca poderá ser escondida,nem escamoteada de verdade . Num tempo em que cada vez mais Jovens tem formação Académica, bom seria que se empenhassem na recolha de usos e costumes dos seus antepassados. Mas até ao Lavar dos Cestos é Vindima. Como tal vamos continuar a que valores como estes não se percam. Convictamente acredito que a minha geração tem uma responsabilidade acrescida, pois temos ainda a possibilidade de recolher testemunhos que se foram passando de Pais para Filhos e que hoje pelo Frenezim da Vida que talvez possa contribuir para o pouco diálogo existente entre familias e amigos, contribuem para que se vão perdendo,estes valores. Se a curto prazo e enquanto por cá andamos não os deixarmos registados.
Amigo Douro fiquei imensamente satisfeito, por saber que em Rio Mau existe uma Rua que faz referência aos antigos Pescadores, lamentando que tal não aconteça na Freguesia de Sebolido e concretamente no Lugar de Cancelos, onde apenas duas familias não vivianm em parte da Pesca e nelas não existiam Pescadores.. Mas por insistência minha nas Assembleias de Freguesia, ficou registada a promessa que quando se abrir novas Ruas elas terão o Nome de Pescadores e Agricultores. Vamos aguardando., acreditando que um dia esta promessa se venha a tornar realidade. Contudo já foi muito positivo esta reivindicação,constar em Acta da Assembleia de Freguesia.
Pena é que o Boletim tenha terminado.
Sei que não é fácil.
Sou responsável pelo Boletim que temos vindo a Publicar no Centro Recreativo e Cultural de Sebolido, com distribuição gratuita aos Associados, mas a falta de colaboradores,é a principal adversidade. Na esperança de melhores dias vamos enquanto possivel continuar a publicá-lo.
Neta Leitura Amigo reforcei o que já sabia.
O Povo de Rio Mau Adora a sua Terra.
Sobressai esse Amor, em tudo o que escrevem, relaccionado com a sua Terra e nas referências elogiosos aos seus Conterrâneos e Migrantes.
Bem Hajam.

PEDIR DESCULPA NUNCA SERÁ UM SINAL DE COBARDIA, MAS INDICADOR, DE UMA POSTURA DIGNA

Quero pedir-te desculpa se for caso disso por nestes dois dias te ter dado pouca atenção, se calhar até terás pensado que como na outra semana andei todos os dias metido dentro de ti e como sabes por me ter descuidado deixei o barco afastar-se e até deu direito a tomar aquela banhoca espectacular.`Mas verdade que estive embora que por pouco tempo na tua margem junto á lingueta Bi-Centenária, a tal que aos poucos as suas pedras se foram desmoronando e que já poucas existiam. Acalentava este sonho antigo de um dia as repor acaba de ser concretizado, assim já posso meu quando o teu caudal estiver um pouco mais alto levar os meus convidados familiares e outros amigos a te deliciarem. Foram razoáveis connosco ao baixarem por uns dias um pouco as tuas águas,foram obrigados pois tinham a necessidade de o fazerem para construir o Novo Cais nas Fontainhas, Lugar da Freguesia da Raiva Vila do Cativante Concelho de Castelo de Paiva. Ao me aperceber disso aproveitei com dois elementos a quem paguei e já está conseguido o objectivo primordial. Está liberto para poder ser concluído definitivamente. Os Pescadores já começaram a cheirar e rapidamente riscaram projectos para os pesqueiros, a minha Filha e Genro também já se sentaram lá hoje a te deliciarem, no sábado a mais nova a Carla Florbela também o fez. deixaram a promessa que agora nas férias do Natal vão estar mais tempo junto a ti.
O Nosso bom Amigo Dr. Amorim,contribuiu monetariamente e esteve cá no Sábado a apreciar e aprovou a cem por cento, ficou contentíssimo e que no Ano Novo cá estará para experimentar o novo posto de Pescaria.
Para mim as coisas também vão melhorar ao ter melhoria nos acessos.
Senti-me feliz por esta concretização e com umas coisas puxam as outras com diz o meu Irmão Quim, lá veio á memória a inspiração para os versos que relatam uma verdade indesmentível e porque eu declamava alto essas lembranças de pequenino as fui recordando e para que constem vou publicá-las, porque num dos seus contos relata e muito bem o nosso bom Amigo e também ele membro que serviu a gloriosa Armada o Manuel Araújo da Cunha num dos seus livros.
"Em Cancelos a fome nos tempos em que não nos abastecias era negra e ninguém tinha um vintém.
Mas mesmo sem isso a nossa felicidade era total e hoje sei que com o passar dos anos temos um enorme armmazem onde armazenamos maravilhosas experiência e sabedoria e neste tu cá tu lá continuamos a manter intactas as nossa faculdades mentais e intelectuais.
Digo-te amiúdas vezes temos de ser exigentes em não deixar perder pitada do que sabemos, mas lá vai então o relato da Lembrança de Miúdo:-

RECORDAÇÕES QUE NÃO ME ENVERGONHAM - VIVIA ESTES DIAS COM PLENA FELICIDADE
Lembranças da Minha Pequenice.

(O LAR ONDE NASCI)

Eu nasci num lar tão pobre
Tão pobre como fui e sou
Pobre com grande pobreza
Foi o que minha vida herdou

Foi o lar da minha vida
Que nem um berço tinha
Meus Pais dormiam na Sala
Eu ficava na cozinha

Era tão pequenina a casa
Que não dava para arrumação
Pois meus Pais não tinham posses
Para me comprar um colchão

Era assim nesse meu tempo
Os Colchões feitos de sacos
Cheios com palha de centeio
E os Travesseiros de farrapos

Mas compraram uma boa casa
Pouco abaixo dos Portelos
Num lindo e adorado Lugar
Que dá pelo nome de Cancelos

E ainda muito pequenino
E não tendo com quem ficar
Minha Mãe tinhas de ir ao Monte
Mas tinha que me levar

Era uma Pescadora/Lenheira
Estivesse calor ou muito frio
Apanhar Carqueja e Queiró
Que carregava até ao Rio

Eram Botenos que bem amarrados
Em conta um Cento e Meio
Com este peso todo á cabeça
Ainda com um Filho no Seio

Já nesta casa fui crescendo
Vivendo esta vida marota
Foi então que fui pedir
Com a minha Prima Barrota

E a pedir de porta em porta
Pelos Lugares e Freguesias
Regressando contente a casa
No final de todos os Dias

Com a códea enganava o Estômago
Distraíndo algumas vezes a Fome
Valeu a pena pois fui ensinado
Que quem não pede não come.

Cresci assim no dia a dia
Seguinte foi ir para a Escola
Meus Pais compraram-me Livros
Lápis, Lousa, Vata e a Sacola

Mas a fome também me deu
Muita calma e paciência
Não um Super-Dotado
Mas com muita Inteligência

Aprendi bem a contar
O mesmo a ler e a escrever
Aprendi muito a respeitar
E também a saber a obedecer

Tudo isto me recorda
Uma miséria infernal
Havia tudo p´rós ricos
Neste nosso belo Portugal

Mas valeu-me esta lição
Com pobreza mas honradez
Mas tenho esta enorme fortuna
Ser um honrado Português.

Longe vão os tempo felizmente,em que quem nascia pobre estava condenado a ser pobre toda a vida.
Passar toda a Vida, sem casa, sem familia e sem guarida, vivendo em eterna solidão, como se a culpa fosse deles que nasceram. E nã daqueles que fingiram que não se aperceberam. Que um desteds pobres deveria ser um irmão.

O amor a eles como a Ti Rio Douro,é como o Oceano que vi sempre o começo, mas nunca cheguei ao fim.
Amor reciproco que perdura e perdurará, para lá de mim, já que tu és Eterno.
Nunca o Barco andará à deriva porque a espadela a guiará.

REFERÊNCIAS A SANTA EULÁLIA PEDORIDO- LUGAR DE RIO MAU E CONCELHO DA RAIVA - SEBOLIDO
Amigo hoje vamos falar de coisas que se passaram enquanto a hoje Freguesia de Rio Mau foi em tempos um Lugar da Freguesia de Santa Eulália de Pedorido, nos tempos a que a Freguesia da Raiva era Concelho ( Conforme comprova o Pelourinho lá Existente) e como tal ainda hoje lá mantém o Pelourinho quem sobe da Igreja para cima ao lado esquerdo esse símbolo é a distinção e documenta essa veracidade. Mas hoje é para falar da antiga Capela de Rio Mau que já há muitos anos carecia de obras ou de ser substituída.
Sempre era protelada a decisão, mas também da actual Igreja, do Atoleiro e de nós. De nós Amigo, porque o que aqui vou falar concerteza já é do teu conhecimento, mas sei que teimas e muito bem em não relatares mesmo aos teus maiores Amigos e Admiradores relatos importantes a que tenhas assistido e por vezes não por culpa tua mas das intepérides de que não és responsável a que sejas obrigado a ser falado em que a culpa te poderá ser atribuída.
Ainda bem que assim é.
Por vezes quando assisto e assisto porque me não posso desviar a comentários menos abonatórios a teu respeito, sinceramente que antes me incomodavam, hoje não ligo patavina porque sei serem de quem nada percebe daquilo que te diz respeito, dos tais que são os únicos detentores de todas as sabedorias e todo o resto.
Mas de rios e mares nada percebem e falar-lhes de margens, caudais, bombordos ou Estibordos é segundo eles tratá-los mal.
Mas como dizem os Cristãos aquela máximas de Pai perdoa-lhes que eles não sabem o que dizem e menos o que fazem,como tal merecem ser desculpados.
Também tu e nossos amigos temos de fazer o mesmo.
Mas como os teus e nossos amigos são mais que muitos então vamos falando porque eles terão pachorra para nos ler e conhecer e registar os nossos testemunhos que poderão não ser muito atractivos, mas tem o valor de serem reais sem um minímo de ficção.
Os nossos amigos que nos os dão a conhecer, são como o algodão. Não enganam.
São pessoas desprovidas de qualquer pretensão de protagonismo.
São feitas referências á Capela de Rio Mau num trabalho excelente que mais tarde desenvolveremos onde não era permitido a travessia de uma margem para a outra em alturas que as tuas águas aumentavam e a corrente se tornava mais forte.
Como os Padres em número de 3 a sua residência era em Pedorido então nessas ocasiões na era celebrada missa na Capela.Era referido ainda que a população era pobre e como tal isenta de pagar impostos, relata o que a Capela possuía e tudo era valioso tinha recebido obras de conservação e garantia longos anos sem necessidades.
Os anos de duração das madeiras eram limitadas, com o decorrer dos anos a necessidade de obras e aumento da Capela ou uma Igreja com maiores dimensões para que todos os Cristãos ja que vinham crescendo podessem assistir ás missas.
Choviam as promessas.
Obras Nicles.
Até que farto, já não acreditando nessas promessas o nosso Saudoso Amigo Rimauense homem dotado de uma inspiração poética invejável decide tornar pública a sua insatisfação.
Foi como atear um fosforo a uma porção de gasolina.
Após a publicação dos versos foi um ver se te havias e em vez de o vai fazer-se. Começou de imediato a ser feito.Há copisas sérias que podem ser ditas a brincar.
Este trabalho e o impacto que teve foi real.
A acdeleração daconstrução da Igreja, em boa parte a ele se deve.
Só é possível perpetuá-la pelo empenho e dedicação do meu querido e bom Amigo que me deu este privilégio de eu poder publicar em primeira mão estes dois preciosos documentos.
A Ti António Monteiro, permite que te reconheça com toda a minha gratidão e distinção.
Ao teu grande Amigo. Saudoso Ricardo M. Sousa, esteja onde estiver!.. Concerteza muito contente ficará; ao saber que foste um fiel depositário de documentos tão importantes que os soubes -tes valorizar e é a ti por mérito devido que cabe a responsabilidade de através do meu Blog o imortalizares. É convicção que ambos esais de parabéns por este legado.

HOMENS E POETAS POPULARES RIMAUENSES
Autor das Quadras:- Ricardo M. Sousa
Dono do Documento António Monteiro:-
Transcrito por:- Valdemar (Ferreira "O Marinheiro").

(ANTIGA CAPELA DE RIO MAU)
Ao entrar na Sacristia
Da minha pobre Capela
Distraído saudei
Dois obreiros mestre dela

Mas qual foi o espanto
Que de repente notei
Uma vóz como dum Santo
Bons dias eu te darei

Olhei logo em redor
Mas não via ali ninguém
Então outra voz mais forte
Me saudou a mim também

Agora tremo de susto
Quem me fala são retratos
Fico firme mas com custo
Mas eles estão pacatos

Amigo, me disse o Magro
Quero que digas ao Povo
Estou aqui á Cem anos
Não vejo nada de novo

Cem anos já se lá vão
Tanta Gente vi entrar
Mas nem só um conseguiu
Esta Capela aumentar

Temos estado caladinhos
A ver o que vós fazeis
Vamos nascer e morrer
Na vida só dando leis.

O mais gordo disse então
O que pensa esta Gente
Talvez pense que a Capela
Sirva sempre Eternamente

Eu quero que vós saibais
O que disse S.João
Numa noite de Inverno
Ao ribombar dum Trovão

Fugei Santos e Santinhos
De novo vamos morrer
O Forro alaca já
As Telhas com nós vem ter

O relógio está no fim
O Caruncho nos sufoca
Para maior desgraça os sinos
Quase nenhum deles toca

Vai Ricardo sê feliz
Diz a todos o que sinto
Faz pregão do que te diz
O José Bernardes Pinto.

No Lugar de Rio Mau existiu em tempos uma Pensão que no seu auge foi das mais badalas do Norte as suas referências de bem receber e bem servir trouxeram a este pitoresco Lugar com a colaboração das suas gentes hospitaleiras Ilustres Personagens, muitos deles desconhecidos.
Perante a presença de muitos deles algumas vezes me interroguei se estaria na presença de Santos ou Pecadores. Para lá dos habituais estágios de Jogadores de Futebol e Ciclistas muitos outros aqui vinham parar.
Hoje e depois de o António Monteiro me ter entregue e eu lido e relido estes maravilhosos versos as minhas dúvidas não se dissiparam mas sim aumentaram.
Secretamente e meio envergonhado fui á Janela da minha Sala e uma vez mais e em vóz alta de forma a que o meu eco de pronúncia a ele chegasse e poder ter um pequeno sinal.
Mais o meu Amigo Rio peferiu continuar a deliciar-se e continuar a receber a forte chuva que nele entrava e como a fazer-se de alonso nem resposta nem recado me deu isto como quem diz um segredo é para guardar e se queres dissipar dúvidas continua a indagar. Obrigado amigo tu és mesmo o máximo.É por estas e outras mais que cada vez gosto mais de ti se ainda for possível gostar mais e melhor. Mas não vou desistir de te consultar, sempre que tiver essa necessidade. Sabes que também sou de convicções fortes e não desisto fácilmente. Para continuar a ser homem de causas e não de casos tenho de ser persistente.

PENSÃO DE S. JOÃO em RIO MAU - SEBOLIDO

Já chegou a Fama ao Céu
Desta moderna Pensão
Pois já temos dois almoços
P´ra S.Pedro e S. João

S. Pedro e S.João
No Céu fizeram barulho
Querem vir cá á Pensão
Ás papas de sarrabulho

S.to António também quis
Participar nesta Guerra
Já não Hei-des só os dois
Também vou aquela terra

S. Martinho o rei da pinga
Entrou na discussão
E disse: Amigos calma
Eu também vou á Pensão

Nisto entrou S.Gregório
Mas este muito zangado
Vós hei-des para as papas
Eu vou ao Sável assado

Convém ir junto connosco
A Maria das Candeias
P´ra ver Dona Carolina
A preparar as Lampreias

Lá o arroz das Lampreias
Disse S.Brás de Canelas
Foi a coisinha melhor
Que me passou nas Goelas

Diz S. Pedro a S.João
Que sarilhos nos metemos
Um Autocarro não chega
Vão ir todos os que temos

Santos Anjos e Arcanjos
Disse S. Paulo Doutor
Se não houver Autocarros
Vai um disco Voador

Vai tudo P´ra Rio Mau
Disse S.Judas Tadeu
Querubins e Serafins
Vai ficar vazio o Céu

Amigo apesar de ser duas da manhã e tu relagadamente continuares a te deliciares com as chuvas que te vão proporcionando teres recebido águas mais límpidas também eu me fui maravilhando com este interessante diálogo juntando a isto o sabores calor que fui recebendo da Antiga Lareira este tempo foi maravilhoso. Agora vou encerrar a escrita e reler o Livro do Amigo que viveu aqui junto a nós e foi como Marinheiro que nos visitou, infelizmente na Tragédia de Entre-os-Rios mas que ele teve a coragem e sabedoria de perpetuar como ninguém de entre tanta fanfarronice de expressão de sentimentos no mínimo duvidosos e até arrisco a afirmar que segundo a minha conclusão pessoal muitas das choramingas e lamentações apenas tinham um único sentido. Provocar o protagonismo que de outra forma nunca seria conseguido. Muitos poucos hoje se atrevem ou querem falar da tragédia, mas quem como tu vês diariamente os Cemitérios de Oliveira do Arda e Raiva e eu que por lá passo amiudadas vezes juntando ainda os de Sebolido e Sardoura, jamais a esqueceremos e a todo o momento me recordo e faço votos que estejam onde estiverem descansem em paz. Mas o Livro do Comandante da minha Querida e Amada (Marinha de Guerra Portuguesa ficará eternamente como um testemunho de seriedade e gratidão. As gentes dos dois Concelhos que não são Burras sabem valorizar quem os perpetua. Por mim Obrigado Sr. Comandante Augusto EzequielPELA MISSÃO EM CASTELO DE PAIVA.Amigo Rio Douro, hoje vamos voltar a conversar neste Blog, já que temos vindo a fazê-lo na Terra Rio e Mar- Como já várias vezes temos conversado é nesse Blogue que falamos de coisas mais diversas, enquanto reservamos para este o que parece ser uma linha do princípio para que foi criado. Sabes que ambos são nossos e que os nossos Amigos nos lêem em ambos. Mas falar da hoje Freguesia de Rio Mau, que em tempos foi Lugar de Pedorido e depois de Sebolido tem para nós um carinho especial, já que tu a banhas e eu constantemente atravesso a Freguesia e todo o nosso passado a ela está ligado. Sabes bem que tenho por essa gente um carinho e admiração especial. Talvez agora possa dar um pequeno contributo, para minimizar as traquinices do meu tempo de Jovem. Mas sei que também eles por nós têm um carinho especial. Quando e após uma semana totalmente a relembrar-me dos maravilhosos anos da Empresa Carbonífera do Douro e dos anos em que lá trabalhei e que tantos amigos lá ganhei, pensava eu que estava chegada a altura de começar a escrever esta fase da minha vida, partilhando grandes alegrias com estes meus amigos e eles comigo, mas eis que me surge a oportunidade de ter de me ir encontrar com o Amigo António Monteiro, pois graças a ele que ao me ter entregue uns Poemas do Saúdo Ricardo M. Sousa os meus blogs fossem lidos atentamente por uma sua familiar nascida e residente no País Irmão (Brasil) e assim hoje poder ter contribuído que esses laços familiares se venham a reforçar. Foi graças ao trabalho guardado a sete chaves pelo António que assim foi possível a Dona Sílvia reviver locais que uma vez conheceu há muitos anos aqui em Rio Mau e realizar o sonho de conhecer algo respeitante a estes seus familiares. Para estabelecer esse contacto fui falar com o Senhor Rolando Sousa que me relatou coisas maravilhosas que divulgarei em outra ocasião. Foi então que uma vez mais o Monteiro me surpreendeu ao fazer-me entrega de mais uns Poemas do Saudoso Poeta, pelo valor dos mesmos e o que eles representam e para que a Dona Sílvia tenha mais este conhecimento. Optei por lhes dar total prioridade.

CONVERSA A TRÊS: -

O FILHO A MORTE E A MÃE

PEDIDO DO FILHO Á MORTE=
Ó Morte tão traiçoeira
Tu que não poupas a ninguém
Olha! Mas demora muito
A levares a minha Mãe

RESPOSTA DA MORTE :-
A minha vida é matar
Tudo o que vive no Mundo
Quer de noite quer de dia
Não perco um só segundo

RESPOSTA DO FILHO :-
Sim morte tu tens razão
Mas leva o que é mau
E deixa o que é bom
Tu levando a minha Mãe
Golpeias meu coração

MORTE SENSIBILIZADA
Podes ficar descansado
Tua Mãe não vai comigo
Por seres um bom filho
Longos anos estará contigoO

FILHO INFORMA A MÃE
Mãe eu já pedi á morte
Que não te levasse cedo
O Mundo sem ti é escuro
Ó minha Mãe, tenho medo

A MÃE PARA O FILHO
Obrigado filho amado
Tesouro do meu coração
Assim pensem estes filhos
Destes Pais que aqui estão

ENTÃO O FILHO LAMENTA
Quantos Paizinhos no Mundo
Poderiam ainda hoje viver
Se os filhos os amassem
Do Coração a valer

FELICITAÇÕES DE FILHO
Ó Mães de Rio Mau
Deste palco vos saúdo
Quem tem Pai tem grande bem
Mas ter Mãe é melhor que tudo.

MENSAGEM TERNA E DOCE DO FILHO
Quem não Ama Pai e Mãe
Antes filho não o fosse
Pai que palavra tão Linda
Mãe que palavra tão Doce

Amigo desculpa por voltar a repetir o que ontem já disse: - Mas as novas Tecnologias por vezes reservam-nos umas surpresas inesperadas e quem sabe se não serão um teste á nossa capacidade, se estaremos ou não preparados para calmamente aceitar estes percalços e se temos a mobilização mental necessária para de novo voltarmos a reescrever. Se o conseguimos fazer, duas coisas podemos ter a certeza é que mentalmente estamos bem e que o trabalho que desejamos dar a conhecer é deveras importante como a principio nos parecer que seja. Assim e depois de a discriminação de este pequeno pormenor estão criadas as condições para que voltemos a desenvolver esse mesmo trabalho e o dar a conhecer a quem estiver interessado: -

OS COPOS E UM NEGÓCIO NA FEIRA DE S. MARTINHO EM PENAFIEL (QUE SE REALIZA NO MÊS DE NOVEMBRO.

Certa vez no S. Martinho
Com a fartura do Vinho
Mau negócio eu fiz
Comprei Vaca, saiu Bói
E assim me obrigou
A eu lá voltar outra vez

Quando á Feira cheguei
Com o mesmo Senhor dei
Mas em grande burburinho
Agarreio pelo Pescoço
Tem paciência meu Moço
São coisas de S. Martinho

Desfiz então o engano
Com esse mesmo Fulano
Que se chamava Ventura
Deixamos de andar á rasca
E voltamos para a Tasca
Beber mais e á fartura

Eram copos e mais copos
Já sorriam os Cachopos
De ver nossas posições
Tanto eu como o Ventura
Com a Fralda á dependura
Um bom par de Borrachões

Começam haver sarilhos
Com a força dos quartilhos
Embora mal medidos
Nisto oiço uma voz
Que veio bem até nós
Estes dois estão perdidos

Já de fraca catadura
Despedi-me do Ventura
E saí ao Zigue-Zague
De repente bem um murro
Oiço dizer está seguro
Não vai daqui sem que pague

Ouvi o melhor discurso
Em toda a minha vida
Do Ventura com firmeza
Larguem esse meu Amigo
Ponham-no livre de perigo
Sou eu que pago a despesa

Tinha eu deixado a Vaca
Preza a uma estaca
A um cantinho da Feira
Mas o raio da Canalha
Que nessa Feira não falha
Fez a sua brincadeira

Agora que vejo eu
Ó Meu Santo Deus do Céu
Mas que grande desalento
A minha linda Vaquinha
Não está lá coitadinha
Mas sim um velho Jumento

Tentei pôr tudo em cacos
Mas apanhei dois supapos
E eu com minha razão
Alguém disse cena feia
É metê-lo na Cadeia
Esse grande Borrachão

Com a cabeça toldada
Não esperei por mais nada
Tratei foi de vir-me embora
E de regresso, mas sózinho
Quantas vezes pelo caminho
Vi chegada a minha hora

É feio ser-se Borracho
Um grande defeito que acho
Agora com mais juízo
Ser alegre e sorridente
Que o seja toda a Gente
Ser Borracho não é preciso

É tão Lindo quando partimos e deixamos para os nossos conterrâneos expressos os sentimento e o amor que nutrimos pelas Terras que nos viram nascer e Crescer.
Bem hajam estes apaixonados.

DA JANELA DA MINHA CASA EM RIO MAU EU VEJO
Da minha janela eu vejo
Os Lugares de Outeiro e S. João
Vejo as Moças na Fonte
Com o Caneco na mão

Vejo o Rio e o Ribeiro
Quando estou ao meu Janêlo
Vejo o Lugar de Pustercos
Os de Castelão e Portelho

Também vejo a Estrada
De todos Sala de Estar
Deslumbro bem a Sobreira
O Coração do Lugar

Vejo minha Mãe rezando
Ao cantinho da cozinha
A pedir a Deus do Céu
P´ra nos dar a saúdinha

Sou feliz em minha casa
Sou feliz eu bem o sei
Eu não troco a minha casa
Pelo Palácio de um Rei

NOÇÃO E LÚCIDEZ DE TER DADO VIDA Á VIDA - RICARDO M. SOUSA
Quando na fase terminal e já padecendo de cegueira total teve este testemunho fabuloso que demonstra todo o carinho e amor que nutria pela sua Terra, pela sua Banda Músical e pelo seu Rio Douro.
EU JÁ MORRI.
Morri porque não posso ver a Banda, não vejo o Lugar da Sobreira nem o Rio Douro.

Nota: -
Este Poeta autodidacta,deixou um espólio que seria de valor cultural incalculável, mas que infelizmente se poderá ter perdido por na ocasião da sua morte estar em poder de um seu amigo e que os familiares de Ricardo M. Sousa não terem conseguido como o encontrar, o que poderá ter acontecido também ele já ter partido dado que era uma pessoa de Idade avançada.

Apraz-me registar a Quadra que dedicou às Fragas de Sebolido.
È aqui que o Poeta pensa e Clama.
Sem Deus seria impossivel tão bonito panorama.

A última Quadra do Poeta:-

Muito Lindo é na Vida
Saber a Vida Levar
Quem na Vida nã faz Vida
Tem na Vida Que Chorar.

Amigo Descansa em Paz.

Por mim vou continuar a procurar recolher mais testemunhos.

Tenho programado para breve novo contacto.

sábado, 6 de dezembro de 2008

Um Conto de Natal

Natal

Conto

E ele a dar-lhe e a burra a fugir. Tanto já se tinha esforçado para vender os toiros em condições vantajosas que perdeu a conta aos artifícios montados nesse firme propósito de fazer o negócio que agora acabara de concluir na feira de Melres.
Nem em Canedo lhos quiseram por duas notas de cem mil reis a quantia que correspondia exactamente à última avaliação feita pelo Roto de Cabeçais nos vinte e cinco em Entre-os-rios.
- Tratantes, passa um homem um ano inteiro a pastar e a engordar o gado e agora dão-lhe aquela miséria de compensação por tanto esforço! Ele é erva, folhelho, palha e muitas vezes milho do canastro para manter uns bois sempre na esperança de, depois de bem medrados, tirar deles um suplementar rendimento de forma a poder sobreviver enfrentando as muitas adversidades que podem surgir sem a gente contar.
- Cento e oitenta paus por dois touros; bichos graúdos, possantes, capazes de lavrar num só dia dois campos de milho ou acartar do monte, cinco ou seis carros de mato, é mesmo a gozar com quem trabalha a terra!
Mas pronto, agora é rezar-lhes pela alma, no fundo o que interessava mesmo era sentir no bolso das calças de ganga o bafo das notas que pareciam acabadinhas de fazer na Casa da Moeda. São raras, quem tiver a felicidade de deitar os olhos em cima de uma montanha daquelas, todas de vinte escudos, pode considerar-se um homem rico.
Caminhava em direcção a casa pelos caminhos do monte levando numa mão a soga agora desocupada e na outra a vara de marmeleiro com que tocou os animais até à Melres.
- Isto de antecipar as feiras também tem que se lhe diga, um homem faz contas à vida e tudo o que lhe alterar o calendário religiosamente estabelecido no princípio do ano, acaba sempre por trazer grandes contrariedades. Falhou um dia de poda lá em baixo nas Enxurreiras e ainda por cima se havia de fazer bom tempo era hoje.
Tarde de Dezembro, véspera de Natal e ele a passar nas Corgas a digerir um negócio que sem ser bom ou mau, acabou por não atingir os desejados objectivos.
Anoitecia, o sino da igreja de Sebolido batia as cinco horas da tarde e o Ratana aconchegou-se um pouco mais dentro da samarra tentando impedir que o ar gelado de Inverno lhe penetrasse no corpo e chegasse até aos ossos.
Já perto do povoado, ali onde os caminhos se encontram e prometem variadas e incógnitas direcções, parou a contemplar a capelinha da Senhora do Monte. De chapéu na mão, sim porque um verdadeiro devoto tem de se descobrir e guardar respeito às coisas de da fé, benzeu-se e fez uma prolongada vénia. Um homem trás sempre dentro da solidão sentimental da sua vida intangíveis mistérios e ele na condição de criatura feita à imagem e semelhança de Deus, não escapava aos propósitos do destino e carregava também a pesar-lhe em cima do lombo, inquietações, angústias e medos e muito mais coisas que o iam minando como a aguardente a um alcoólico.
Como se de repente lhe viessem à cabeça todas as dolorosas realidades da vida, avançou para a entrada da capela disposto a rezar. Foi um desejo imprevisto, um baque no coração que não tem explicação mas que lhe condicionou todas as vontades previsíveis e lhe ordenou numa hipnose estranha o que tinha de fazer.
- O meu Quim! - Exclamou
O filho ausente na tropa a lutar na Guiné, nesse ultramar que derrete juventudes inocentes e que já há dois Natais não se sentava à mesa da ceia, entrou-lhe pelo pensamento dentro com um tiro desferido à queima – roupa que o degolasse ali, entupido por um nó que se formou de repente na garganta e a ferida da sua quase insuportável ausência, aquela fenda no peito que lhe andava a esmagar o coração, principiou de novo a sagrar.
Ajoelhou na terra húmida do recinto e, como um naufrago aflito no mar alto que visse ao longe o navio da salvação, ergueu as mãos ao céu e soltou o apelo que o devorava:
- Senhor, eu sei que sou pecador que decerto nem mereço um simples olhar da Vossa Divina Graça mas se poderes trazei de volta o meu pequeno, não por mim mas pela minha Ana que morre de saudades do filho! Não sabemos dele há mais de dois meses, o Maioto carteiro não nos chega com notícias, tão-pouco com um aerograma a dizer que está bem!
Os olhos humedeciam-se à medida que se embrenhava no entorpecimento da espontânea oração e aquele ser dos campos, era então o símbolo vivo de todas as fraquezas humanas, reduzido ao nada, ao barro de que foi formado ao pó a que há-de voltar a ser um dia. Recorria à santa que nem sequer via porque fechada dentro da capela decerto nem o ouvia e por isso ignoraria as suas preces. Tão pequena e frágil é a condição humana, desprotegido agarra-se ao divino com tal devoção que só um Deus muito severo e cruel não atenderia a tão humildes e sinceras súplicas.
Levantou-se e benzeu-se de novo com mãos trémulas ao mesmo tempo que deu um passo em frente e empurrou a porta do templo que se abriu e deixou ver na penumbra do pequeno compartimento, um altar mais ao fundo com a imagem de N. Senhora de Lurdes pausada em cima de uma toalha de linho branco que o olhava com a celeste bondade dos santos.
Assaltado por um sentimento de piedade repentino avançou timidamente para ela e ajoelhado disse:
- Estou eu para aqui feito tolo a pedir coisas e a senhora aqui sozinha ao frio dentro da capela sem comer e sem beber. Hoje é dia de festa e se vossemecê não se importar, vai consoar lá a casa comigo e com a minha Ana. A comida já deve andar às voltas na panela, são batatas cozidas com bacalhau e tronchudas regadas com azeite da terra, do mesmo que ilumina o Santíssimo Vosso filho que está lá em baixo na igreja e, se Ele quiser, há-de haver uma rabanadita ou duas feitas com mel do Manel da Deolinda e também um naco de bolo rei para sossega! Não sei se a Senhora gosta mas é sempre melhor que nada! Se a deixar aqui, nem consoada vai ter! Olhe que a minha Ana cozinha que é uma maravilha!
Sem esperar resposta pegou na estátua da santa, embrulhou-a na toalha, meteu-a debaixo da samarra saindo a caminho de casa.
Passou à Cruz de Ferro já a noite descia em manto gelado a cobrir os campos e os montes e as tronchudas nas leiras da Rodela, luziam já cobertas pela humidade do sereno nocturno.
Chegou finalmente a casa quando a esposa preocupada já se tinha decidido a procurá-lo. Ao ver aquele embrulho debaixo do braço do marido exclamou surpreendida:
- Que é que trazes ai homem, é um bacalhau? Se for já vem tarde, o que vais comer hoje, já está cozido!
-Não mulher, respondeu num sorriso de contente, trago aqui a N. Senhora de Lurdes que este ano resolveu vir consoar cá a casa! Em falta do nosso Quim fica ela a fazer companhia à gente, é sempre uma mulher que mete respeito!
Ela calou-se entupida por brusca e inesperada emoção a olhar para o marido, aquele pedaço de asno, rude como toco de carvalho, mas que tinha dentro do peito uma alma do tamanho do mundo. Chorou por que ele lhe lembrou o adorado filho ausente e também por confirmar mais uma vez ao longo desta vida de trabalhos e canseiras, que casou com um homem capaz de retroceder no tempo e reencarnar a inocente época em que foi criancinha.
A ceia estava pronta, na travessa de barro com ramos de flores estampados, apareceram as fumegantes batatas cozidas meio cobertas com postas de bacalhau e tronchudas. Um cheirinho a Natal espalhou-se na cozinha que a luz de um lampião a petróleo mal iluminava e a mesa posta tinha três talheres e outros tantos pratos, ao centro mais um outro cheio de rabanadas e um bolo rei embrulhado num papel de fantasia com pequeninas árvores de natal desenhadas, completava a fartura que se repetia todos os anos nesta noite.
A lareira crepitava em farto lume e, pela primeira vez neste Inverno, superava o frio que entrava pelas frinchas da parede e das lousas da cobertura porque o lavrador tinha trazido do monte um enorme tronco de castanho.
Trum, trum, trum
Alguém batia no postigo. O Ratana levantou-se num pulo e foi abrir a porta ao inesperado visitante. Ali, à frente dos seus olhos estava o filho fardado de camuflado militar. Nem um som pronunciou a sua boca estupefacta e sem medir os gestos, avançou e abraçou-se a ele a soluçar. A Ana veio também a correr e, por entre lágrimas e risos os três eram um só de pé na soleira da porta da singela casinha.
Veio a ceia agora ainda mais apetecida e os quatro a consoar em volta da mesa, faziam lembrar o santo presépio de Belém.

Do livro, "Douro Lindo" de Manuel Araújo da Cunha



terça-feira, 25 de novembro de 2008

Junta de Freguesia de Nogueira da Regedoura = Levaram a Fama ao Céu

Tipos da Terra
Ciclistas de Nogueira da Regedoura



Joaquim Carvalho
Data Nascimento 4h30m 25/12/192
Quim incentivando o mano Alberto
Vai Beto. Eu não ganho. Não Ganhas o Car..valho

Beto = Concretização do Primeiro Sonho

Candidatos à Camara e Assembleia Municipal Santa Maria da Feira


Imagem de Marca

«O valor de um homem, avalia-se nas contrariedades, nos obstáculos e nas dificuldades de todo o género. Jamais se encontrará outra maneira de medir quanto vale o seu caracter.


Servindo-o com total abnegação
Académico do Porto, Clube que serviu com total Lealdade, Dedicação , Empenho e Amor
Joaquim Carvalho e Antonino Baptista (SANGALHOS)
Só temos uma forma de o provar que somos bons, ou somos mesmo, ou ficamos na rectaguarda

Os três Mosqueteiros, frente à Câmara do Porto
Campeão Nacional
Envergando orgulhosamente a camisola de campeão nacional, após ter ganho em Loulé na categoria de Veteranos B, já quando contava a bonita idade de 53 anos- Um Grande Campeão

Autárquicas Politícamente Falando
A Amizade é um valor a perservar


Três ex-autarcas de Nogueira da Regedoura Acedendo ao convite feito por um grande Amigo

= UMA VIDA DE LUTA E DEDICAÇÃO=

=MORREM LENTAMENTE TODOS AQUELES QUE DESTROEM O SEU AMOR PRÓPRIO

O RESPEITO PELOS OUTROS É SALUTAR
Querido Amigo e professor Manuel Araújo disseste-me várias vezes para não meter politíca no Blogue onde trato de outros temas. Mas acredita que não resisti e senti desde há muito que tenho essa obrigação, porque acredito convictamente que aqui relato veracidades de enorme importância, que seguramente poderão servir como incentivo a que se compreenda que o respeito pelos outros que pensam diferentes é um valor incalculável.
Não sei nem é importante para mim quem vencerá o actoi eleitoral de Domingo. Importante é que já há um vencedor e esse vencedor é o respeito reciproco. Formulo votos que este exemplo seja seguido no futuro.
Reforma Activa
Um Marinheiro precisa crescer ao sabor das ondas, seguir um rumo, nunca perder de vista a costa e não deixar que o barco se afunde.
PARA VIVER E TER CORAGEM PARA LUTAR, É PRECISO ESPIRITO DE MARINHEIRO
NAS ELEIÇÕES LEGISLATIVAS COMO VICE- PRESIDENTE NA ASSEMBLEIA DE VOTO 4
Numa altura crucial em que estas eleições eram decisivas para se clarificar se o povo soberano utilizando a sua arma (o voto) decidia apoiar a continuidade de uma governação na qual e durante quatro optou, por continuar a apostar em politícas, que os pobres continuassem cada vez mais pobres, a classe média fosse se torna-se numa recordação do passado e os responsáveis (professores) por ministrar a educação aos nossos filhos ou netos fossem tratados de forma a que a instabilidade e limitações lhe causassem perturbações psicológicas de forma a que não desfrutassem minimamente das condições exigiveis para poderem ensinar.
Os quadros na reserva sentiram a necessidade de regressarem ao activo, para que tais politícas não tivessem continuidade.
Foi de tal forma importante o seu regresso que os prinicipais objectivos foram alcançados.
O Povo disse claramente não ao autoritarismo e á arrogância.
Provou inequivocamente que não queria nem aceitava as politícas de direita que durante estes anos tem vindo a ser incrementada.
Também ficou provado e não vale a pena escamotear esta realidade, os analistas politícos que nos entram diáriamente dentro de casa e de dentro das nossas televisões, nos apresentam soluções viciadas de acorodo com as suas partidarites. Esquecendo-se que o Povo tem memória e sabedoria para ser ele próprio a escolher o seu rumo e que não esquece que uns e outros enfileiraram oportunisticamente as primeiras filas e utilizando os microfones das rádios e televisões numa tentativa clara de conseguirem iludir a mente com a sua empatia para os clubes (partidos que segundo eles são os salvadores)
Mas o Povo tem memória e fácilmente cada vez mais se vai apercebendo de quem verdadeiramente e no terreno os defende e representa, ligando a palavra aos actos.
Todos aqueles que como eu descalçaram a pantufas e arregaçaram as calças, calçaram as botas e calcarrearam caminhos pedregosos para chegarem com a mensagem ilucidadativa estão imensamente satisfeitos pelo dever comprido e demonstraram e os jóvens aperceberam-se que para hojem desfrutarem de liberdade e de direitos adquiridos e que cada vez mais estavam a ser retirados alguem teve de lutar esquecendo-se dos sacrificios e privações porque teve de passar.
Os resultados provaram que valeu a pena e dão um minímo de egurança para que possamos de novo voltar á reserva activa.

Candidatos autárquicas 2009 pela C.D.U. à A.F. Nogueira da Regedoura
OBRA DE VALOR HISTÓRICO QUE RELATA UM CRUEL ASSASSINATO DA P.I.D.E.

=HOMEM BOM. O MÉDICO QUE PAGAVA MEDICAMENTOS AOS MAIS POBRES=
= AO POVO DE NOGUEIRA DA REGEDOURA E SUAS GENTES, ONDE PODE VER E LÊR:-
= PERPETUANDOA MEMÓRIA DE CARLOS FERREIRA SOARES= DOUTOR PRATA =

=GENTE SIMPLES, QUE MUITO DIGNIFICOU NOGUEIRA DA REGEDOURA=
=CICLISTAS JOAQUIM CARVALHO E SEU IRMÃO ALBERTO CARVALHO E OUTROS=

TRABALHO DESENVOLVIDO PELO PRESIDENTE DA JUNTA ENTRE OS ANOS 1963 e 1971

=VIDA E OBRA =
Doutor António Carlos de Carvalho Ferreira Soares (Dr. Prata)
=Vida e Obra Pai=
Professor António Ferreira Soares

Os Migrantes na Freguesia de Nogueira da Regedoura
A LUTA DOS COMUNISTAS E DEMOCRATAS EM NOGUEIRA DA REGEDOURA

Ciclistas de Renome Internacional
=Decorria uma bela manhã do mês de Agosto dirigi-me á Farmácia da qual sou cliente há muitos anos em S. Paio de Oleiros, ao entrar deparei com o meu Amigo Alberto Carvalho, comprimentamo-nos e ele dá-me a conhecer a sua imdignação por um artigo que tinha lido no Norte da Feira no qual parecia o escritor questionar a militância do Ferreira Soares e a principal razão do seu assassinato. Como não tinha lido ainda o artigo não me podia pronunciar, disse-lhe que me admirava porque tudo o que conhecia não era posto em causa a ligação do médico ao Partido Comunista Português. Devo dizer em abono da verdade que após ter lido a entrevista não gostei mesmo nada da mesma. Mas depois de serenar o meu amigo, centralizei a conversa no ciclismo. Já desde há muito tempo que andava na pegada dele para conversarmos mais pormenorizadamente sobre o seu passado

Conversas na Primeira pessoa
Mas um outro pardal andava morto por o caçar, demorou pouco tempo, casseio no ninho, era o pardaleco Joaquim Carvalho. Já sabia que me daria imenso trabalho, o Quim Carvalho, já tinha dado muitas negas. Mas como há muitos anos falamos de ciclismo, acreditava que conseguiria alguma coisa. Conversarmos sobre a sua carreira, mas quando lhe dei o toque do que pretendia, ficou surpreendido, mas perante a minha insistência e esclarecilento lá consegui que ele se disponibilizasse totalmente.
Obrigado Resistente.
Foi comovente como me transmitia o seu passado. Teve de parar várias e repetir pois o choro compulsivo não me dava para perceber o que ele dizia, e como também sou um coração de cebola, lá me vinha a lágrima e para que ele não se apercebesse e se comovê-se ainda mais lá tinha de disfarçar.
Lá dirão uns!... Novamente ele a dar-lhe e o Burra a fugir. Ou então se isso é do antigamente que nos impoorta agora
Só é cego quem não quer ver. Porque a realidade mostra-nos :- Que recordar o passado é viver o presente e saber preparar o futuro. Uma Freguesia ´que não guarde a história não tem história.
Nos tempos idos dos anos cinquenta a loucura pelo ciclismo ombreava lado a lado com a do futebol. Havia até em muitas ocasiões que as discussões superavam as do futebol.
As equipas do Porto, Sporting e Benfica apostavam forte na modalidade. Mas outras equipas como o Sangalhos, o Tavira e o Académico do Porto davam cartas.
Quem desse tempo não recorda com imensa saudade o Alves Barbosa, o Jorge Corvo o Malogrado Ribeiro da Silva o João Roque o Joaquim Leão e tantos e tantos outro
Desta casta duas figuras tiveram papel preponderante e não é por paixão mas por justeza que estes dois magnificos homens de Nogueira da Regedoura, ombreavam lado a lado com esta casta fina.
Mas para melhor compreender vamos relatar os seus passados, começando pelo mais velho que é o Joaquim Carvalho
Tudo se encaminhava para que no anos de 1951 o Joaquim Carvalho entrasse na Volta a Portugal.
Homenagem ao Doutor António Carlos de Carvalho Ferreira Soares
Momento Solene em que Sua Excelência, Mui Dignissimo Conselheiro de Estado ; Doutor Almeida Santos.
Coloca uma Palma juntamente com Sua Excelência o Senhor Presidente da Assembleia Municipal em representação de Sua Excelência o Senhor Presidente da Camara Municipal .
de Santa Maria da Feira.
Na Foto pode ver-se o Autor do Livro:- Vitimas de Salazar = Carlos Ferreira Soares, anatomia de um crime.No uso da palavra mandatado pelo Executivo de Nogueira da Regedoura. Vendo-se ainda o Excelentissimo Senhor Presidentes da Camara Municipal de Espinho e sua Dignissima Esposa, também residentes longos anos nesta terra, onde nasceram seus Filhos, à qual visita se desloca frequentamente e o ligam muitos laços familiares e Amizades. Elos de amor o Ligam a esta Freguesia, que a Memória não apaga. Uma Foto que demonstra inequivocamente a união familiar, o amor e sentimento que nutrem pelo Doutor António Carlos de Carvalho Ferreira Soares, sendo respectivamente, Pai , Avô E Visavô. Gente que se orgulha dos seus antepassados, como homem exemplar que foi e politíco de fortes convicções Marxistas/Leninistas que foram a causa mais forte do seu barbaro assassinato.Só por compromissos inadiáveis não esteve presente a outra sua Filha e Netos.
Frente á Residência da Familia Ferreira Soares e na qual o Homenageado foi Assassinado pela PIDE
Sua Excelência o Ex- Presidente da Assembleia da República, juntamente com Sua Exelência o Presidente da Assembleia Municipal em representação do Senhor Presidente da Camara Inauguram o Monumento e descerram o Busto do Doutor António Carlos Ferreira Soares.
O Senhor Presidente da Câmara Municipal de Espinho orando, falando de improviso é dever realçar a forma sentida e verdadeiro com falou apenas e só do Homem bom, do legado que deixou e do mártir, enaltecendo as qualidades de quem como médico consultava gratuitamente e ainda dava dinheiro aos necessitados para poderem comprar os medicamento e alimentos.

Romagem à Campa do Doutor Prata : Organizada pelo P.C.P. 4 de Julho de 2009
Margarinha Tengarrinha intervindo, também viu o seu Companheiro Assassinado
Um Comunista local usando da palavra, para evocar a luta, vida e obra
NA FOTO EM CIMA MARGARIDA TENGARRINHA EVOCAVA A LUTA DO MÁRTIR
Lendo Extratos de um Livro Editado em 1960 no Brasil onde descreve o cruel assassinato
Também ficou sem o seu companheiro que foi assassinado pela PIDE~
Homenagem e Romagem
Talvez por ironia do ter de ser, estive a escrever até ás quatro horas da manhão e numa pequenina traição da Net, todo o trabalho se perdeu. Se calhar "digo eu" para me lembrar de ti e escrever pela segunda vez, para que se possivel fique mais mais avivado na minha memória o dia de Sabado, 4 de Julho de 2009. Dia da semana (O Sabado) de 4 de Julho de 1942 Ferreira Soares era cobarde e cruelmente assassinado. Não foi só por ser um homem bom, como o foram o Professor José Dias Coelho.
Morto a tiro em 19 de Dezembro de 1961, pelaq brigada da PIDE Chefiada pelo criminosos José Gonçalves. Foram assassinados por tudo o que tinham de bom e issso incomodava o regime, mas o maior crime e esse sim imperdoável pelo regime. É que eram Dirigentes Comunistas
Na Foto pode ver-se os onze Tubos que simbolizam as onze balas que foram disparadas de Rajada de Metralhadora por um dos Agentes da Pide. sendo que outros três de menor dimensão serão colocados a perfurar o Busto que simbolizam as balas que o mataram
As duas primeiras pessoas da foto, tinham aquando do assassinato o primeiro tinha treze anos, o segundo dez, o primeiro de nome Senhor Manuel vivia em Mozelos e o Segundo residia em Pousadela, após a rápida circulação da notícia e por volta do meio dia de 4 de Julho de 1942 chegaram junto da casa da familia Ferreira Soares, sendo que quando lá chegaram já o Corpo de Ferreira Soares já tinham-no os PIDES transportado para o Espinho.
No que respeita ao Primeiro, confirmou-me mais uma vez que aquando do nome da atribuição da Rua que tinha sido aprovado pelos moradores que na altura se encontravam em suas casas . Mas de seguida a vinda um pouco mais tarde da missa da Irmã de Ferreira Soares lhe que ao ter conhecimento do nome que tinha sido aprovado lhe solicitou para que apoiasse alteração do mesmo o qual tinha sido sugerido pela Assembleia e aprovado, que a rua passaria a ter o nome do Doutor Carlos Ferreira Soares, conseguiu reunir um maior número de pessoas e ditou quea rua se passssse a chamar Rua das Flores, pois seria uma Justa Homenagem a seu Pai e a um Primo da Esposa do Sr.Manuel que em anos anteriores lá teria tido muitissimas.
Não acedeu justificando que um ou outro nome lhe era indiferente, mas não foi o suficiente para que ela tivesse evitado ainda conseguir um número de 11 pessoas que superaram em número de duas as que anteriormente tinham aprovado.
Era tal a vontade dela de que à rua lhe fosse atribuído o nome actual que nem os meus pedidos suplicando-lhe e tentando-lhe demonstrar que o nome do Irmão era uma Justa e Sentida homenagem, nem posteriormente a meu pedido as deligências do seu Irmão Doutor Fernando conseguiram que alterasse a sua decisão.
Compreendi mais tarde esta vontade ao saber que duas arvores eram regadas pelo seu Pai diáriamente em Homenagem aos seu dois Filhos um outro também falecido mas por doênça.
A Fotografia mostra os três tubos, dois deles já colocados, o terceiro ainda no chão á espera de ser colocado, os quaias passam a simbolizar as 3 balas que se alojaram no corpo de Ferreira Soares e foram a causa da sua morte. Redondo em granito branco que simboliza o regime frio de Salazar . Vendo-se o Busto coberto. É notório em Baixo dois dos tubos das balas assassinas já colocadas.
Trabalhadores trabalham afincadamente no dia 3 de Julho de 2009 pelas dezasseis horas na colocação da relva , para que a mesma seja colacada e permita a lavagem do espaço envolvente.

Ainda se vê o vulto coberto a aguardar pela inauguração e uma imagem de algumas colunas nos quais estaão lavrados os anos em que Ferreira Soares se manteve na clandestinidade e com o apoio das gentes de Nogueira da Regedoura e das Freguesias circunvizinhas conseguiu resistir á perseguição tenaz da PIDE
Um Trabalhador dá os últimos acertos na passadeira que se apresenta em branco, encontrando-se junto a ele, o Presidente do Executivo, O Engenheiro responsável pela Edificação da Obra e o Autor do Livro a ser apresentado no dia 4 de Julho de 2009. Como reconhecimento da minha pronta e desinteressada disponbilidade para ter colaborado em informações e acompanhamento da Edificação da obra recordando-a para futuro, o Presidente num exclusivo na companhia do Autor do Livro. Levanta o Pano que está a cobrir o Rosto do Doutor Carlos Ferreira Soares e permite-me obtenha esta fotografia.

Primeira Fotografia ao Busto
Por tal distinção o meu grato reconhecimento, que para mim servirá como um desafio para continuar ainda com mais determinação a desenvolver novas pesquisas. O Presidente Da Junta e o escritor mostrando o busto para uma fotografia inédita
DOUTOR ANTÓNIO DE CARVALHO FERREIRA SOARES =DR. PRATA, MÉDICO DO POV
Nota:
=Neste Blogue pode ler:=
VIDA E OBRA DE DOUTOR ANTÓNIO CARLOS CARVALHO FERREIRA SOARES (Dr. PRATA " O MÉDICO DO POVO") EM DUAS PARTES.

A primeira parte da Casa do lado Esquerdo (que junta á foto abaixo) da família Ferreira Soares
Foto actual da Casa família Ferreira Soares, sendo nela que o Doutor tinha o consultório e a pretexto de uma falsa doente a PIDE o assassinou, disparando 14 Balas de Rajada de Metralhadora, sendo que três delas se alojaram no Corpo e o mataram. Posteriormente, foi disparada mais uma do terraço, que passou a escassos centimetros da Irmã, na tentativa de a fazer parar com os Gritos.
«NADA PIOR PARA A SAÚDE QUE VIVER DE APARÊNCIAS OU FACHADAS
Na foto em cima mostra os seguimentos da rua, onde em 1980,e a quando da atribuição dos nomes das ruas a atribuir, a Assembleia de Freguesia aprovou para propôr o nome de Doutor Carlos Ferreira Soares, foi proposto e aprovado por um número de pessoas, que se encontravam em suas casas, já que as consultas aos moradores se segfuiam após acabada a realizaqção da missa. Tendo chegado mais tarde e já quando nos encontravamos a cerca de 500 metros, a Irmã fazendo-se acompanhar de um número de pessoas que tinha mobilizado, mais duas que as que tinham aprovado inicialmente, impôs que o nome fosse o de Rua das Flores, segundo ela por se tratar de uma justa Homenagem á Memória de seu Pai Professor/Doutor António Ferreira Soares pelas Flores que em em vida regou assiduamente em homenagem aos seus dois Filhos Doutores, o que morreu por Doença o outro por assassinato

Edificação doMonumento de Homenagem a Ferreira Soares as sete colunas estão assinalados com a data, a partir do ano de 1936 a 1942 respectivamente, marcam os anos em que Ferreira Soares viveu na clandestinidade dentro de Nogueira da Regedoura até 4 de Julho de 1942, data do assassinato .Aparecem 14 Fios, os quais assinalam as 14 balas disparadas de Rajada de Metralhadora, sendo que três se encontram separados, que marcam o número de balas que lhe foram alojadas no corpo, as quais provocaram a sua morte por assassinato.
Na Foto em cima encontram-se os Trabalhadores, colocando pedras que marcam o Regime frio e cruel de Salazar.Na foto pode ver-se junto ao muro, este pertença do Edifício da Junta de Freguesia, pode o Empreiteiro Amaro, O Arquitecto Jorge e o Pedro responsável da Empre encarregada da colocação dos Fios.
=Fotos tiradas no dia 30 de Junho de 2009, com a decida autorização das personlidades
»Artistas executando trabalhos para a conclusão do monumento
A Foto mostra o responsável do Executivo de nome Bernardino que acompanhou a Obra.
Pelo seu empenhamento total ,se tornou possivel a concretização a tempo da inauguração. Apraz-me registar a forma digna e elegante do Autor do Livro a Publicar, do Presidente do Executivo e do responsável pela Execução da Obra por parte do Executivo, que mostraram total disponibilidade para ilucidar a todas as perguntas que lhe solicitei.
É gratificante acolher esta postura e reconhecer que valeu a pena trabalhar em condições tremendamente difíceis e comungar dos ideais de Ferreira Soares.
Finalmente no próximo dia 4 de Julho Ferreira Soares terá as Merecidas Homenagens e Romagens, é de acreditar que irão ter alta dignidade seja pela parte do Executivo e Assembleia eleitas pelo Partido Socialista e com o apoio dos Eleitos do Partido Social Democrata, pelos Executivo Camarário e Assembleia Municipal e das Gentes de Nogueira da Regedoura.

Pelas 16 horas ocorrerá mais uma significativa Romagem no seguimento de muitas outras já realizadas.
È de uma importância vital, já que contagia todos aqueles que comungam dos ideias que nortearam a luta e foram a causa da sua morte, por sentença aplicada pelo regime fascista de Salazar.

HOMENAGENS E ROMAGENS
Com a inauguração do Monumento e o lançamento do Livro, passará a constar nos documentos históricos da Vila de Nogueira da Regedoura como o dia que marca e perpetua mais acentuadamente a vida e obra deste lutador persistente e de total fidelidade ás suas convicções Ideológicas e humanistícas.
Também certamente será o dia em que fica mais clara a demonstração dos crimes horrendos do regime ditatorial de Salazar, com a conivência de Marcelo Caetano..
Na Vila de Nogueira da Regedoura ficará visível aos olhos de quem por lá passar os métodos que utilizavam para com aqueles que discordassem, fica mesmo demonstrado que em muitos casos a gravidade da pena a aplicar estaria dee acordo com o seu grau de Intelectualidade. No caso concreto. Era decretado a pena capital (assassinato).
Mas não foi apenas e só a nobreza e riqueza deste ilustre Vianense, que adoptou e amou esta Terra, tendo recusado a abandoná-la, mesmo quando teve de passar á clandestinidade. Sabendo que issso lhe custaria a própria vida, e disso o alertava vezes conta o seu Pai.
Mas para lá do amor que nutria por esta Terra de onde sua Mãe era Natural e seu Pai um Lutador Anti- Monárquico que também já lhe teria custado 12 de de Prisão.

Este Ilustre Professor/Doutor, Prosador, Jornalista e Politíco natural da Vizinha Terra de Grijó Vila Nova de Gaia. Há a plena convicção sem margem para errar, que tudo o que está a ser feito foi criado por todos aqueles que caminhando por caminhos sinuosos, pagando muitos deles facturas altissimas, optaram por comungar e defender públicamente os ideais do Doutor Prata, conseguiram aos poucos acordarem as mentes adormecidas e levá-las a meditar e assim se tornou viável criar condições para se chegar ao dia de hoje, reunindo estas condições. Com o 25 de Abril de 1974, era notório o medo que sentiam e o truma que viveram todos esses anos aqueles que com o Doutor privaram.
Ora trabalhando no Atneu, nas representações Teatrais, e recreastivas e no acompanhamento de tarefas politícas e ainda nas Festas e Remaldeiradas.
Não veio da clandestinidade um único militante de Nogueira da Regedoura do Partido a que Ferreira Soares militava aquando do seu assassinato o Partido Comunista Portugês.
Foram tremendas as dificuldades para serem conseguidos os primeiros militantes.
De realçar que todos os velhos companheiros de Ferreira Soares aderiram bastante mais tarde, mas viviam continuamente com medo e Trauma.
Era um trabalho em condições totalmente adversas, primavam pelas ausências as pessoas democratas que conheceram o Médico e mantinham silêncio absoluto, abstendo-se de comentar os maiores disparates, ou chavões constantemente lançados, que apenas visavam denegrir a vida e a obra do Doutor.
Tem-se a noção que não será a edificação do monumento e o lançamento da obra Literária que irá conseguir fazer abrir as mentes e destituir-lhes a cegueira politíca,para perceberem que uma coisa nada tem a ver com a outra.
Não sabemos ou não queremos saber porque o faziam e a mando de quem, para prosseguirem com as suas armas de arremesso que têm sido utilizadas e que já levam no minímo trinta e cinco anos, desde que o Movimento das Forças Armadas derrubou o Regime do estado Novo de Marcelo Caetano. Fizeram-no por pretender dar ao Povo Português a liberdade de expressão de pensamento, respeitando as regras dermocráticas.
TODOS PARECEM (UNS MAIS QUE OUTROS) PROCURAM PASSAR A MENSAGEM NA TENTATIVA DE FAZER CRER, QUE A LUTA TRAVADA E CONTINUADA PARA DIGNIFICAR , DENUNCIAR E PERPETUAR A MÉMORIA DESTE ILUSTRE VULTO COMEÇOU AQUI. EM TODOS OS TEMPOS OS HOMENS E MULHERES DISSERAM PRESENTE. PARA QUE CONSTE ABAIXO ESTÃO MENCIONADOS NOMES DE ALGUNS
.Não é pretensão minha ao enumerar os nomes para que constem como heróis de uma luta que foi sempre a sua, que figurem com o de os soldados das Ex-Colónias.
Mas pretensão sim para que das memórias não se apaguem.
Que se não tivesse havido a persistencia desses homens e mulheres a homenagem a que vamos assistir seguramente que dificilmente se viria a concretizar.
Sem lá constarem porque nem isso é importante, mas estarão seguramente a um canto qualquer os nomes daqueles que também por convição ideológica continuaram a luta do mestre ideologo Camarada Carlos Ferreira Soares:
Valdemar Marinheiro, Amaro Francisco, Granja, Quim da Elvira, João Campos, Fernando da Ferreira, Manuel Volta e Silva, Manuel Cêmea, Manuel Gonçalves (Papeleiro), Tono d´Avintes, Benardino, Augusto Mouco, Zé da Marcelina, Adriano, Assunção, José Barros e tantos e tantos outros que militaram e se empenharam trabalhando, acreditando que a verdade é como o azeite e que um dia esta Homenagem tivesse um dia de acontecer por inteiro mérito e justiça de um lutador que deu a vida em prol das classes mais desprotegidas.
Incompreensivelmente há quem questione a importância desta inciativa, que muito bem o Executivo de Nogueira da Regedoura sem oposição dos Eleitos do P.S.D., tendo até votado favorávelmente nos casos que conheço e que foram pedidos a intervirem, se preocupem com dividendos partidários.
É SALUTAR E RECOMENDA-SE A FIDELIDADE Á CONVICÇÃO« DAQUELES QUE INDEPENDENTEMENTE DAS RAZÕES (NUNCA CUSPEM NO PRATO ONDE COMERAM)
Numa análise poderada analisando os prós e alguns senãos, não tenho a menor dúvida em afirmar convictamente que a decisão dos nossos Autarcas e quanto sei do nosso Munícipo Camarário, o Voto da Assembleia Municipal de Santa Maria da Feira, merecem todo o apoio de todos aqueles que tudo fizeram para que esta homenagem um dia se tornasse possivel.
Há pontos que discordamos, mas no seu todo e numa iniciativa desta envergadura são de reparo de pouca monta .
Não é um faz de conta, porque sempre dois Executivos P.S.D. durante muitos anos e P.S. de há oito anos a esta parte tiveram o nosso apoio naquilo que tem sido o trabalho positivo e a nossa condenação naquilo que consideramos negativo, ou que se possa fazer mais e melhor.
Não é importante quem é convidado ou quem vem discuras, porque é sobejamente conhecido, que nunca em tempo algum tiveram uma palavra referente ao Homenageado, ao contrário do Dr. Manuel Alegre. ( Mas segundo julgo saber, nunca esteve disponivel talvez por outros afazeres para colaborar nesta iniciativa). Cefrto que decorrido algum tempo, ninguem se lembrará de quem inaugurou ou discursou, mas jamais se esquecerá do Vulto que foi é e será Ferreira Soares como um Exemplo de Dignidade a seguir, seja na Luta e principio que ase entregou totalmente,seja no seu lado Humano e Solidário.
Disse-o uma vez numa intervênção numa das muitas que fui orador em Romagens e Festas de aniverário do seu nascimento (Ferreira Soares) que dos ditos Revolucionários.
Conhecia três Tipos de pessoas:-
Os que se diziam que o eram mas só pelo Estômago.
Os que o diziam que eram, mas só pela garganta.
E os outros os verdadeiros que o eram por convicção e pelo coração.
Continuo a preferir sê-lo pelo coração. (Orgulho-me de ter inscritos muitos que também o são), e é esta a razão porque escrevo directamente para o Blogue.
Muito mais muito ficará para dizer a respeito da Vida e da Obra de Ferreira Soares e certamente novos testemunhos serão recolhidos, aos muitos a juntar aos que já foram recolhidos após a Edição do livro, Certamente que posteriormente poderão ser editados. Mas o tempo urge, porque daqui a alguns anos já não existiram pessoas que tenham vivido e partilhado com o Doutor.
É um trabalho que começou há muitos anos e se prolongará por muitos mais. Porque acredito que os historiadores lhe darão contnbuidade.
Valdemar Gonçalves da Rocha (Ferreira "O Marinheiro")

Presidente que tirou a Freguesia do Marasmo
= 1963 - 1971»
Já alguém lhe contou que quem morria em Pousadela e para vir a ser sepultado no Cemitério de Nogueira da Regedoura, o corpo e o Funeral tinha, de dar a volta por Olivães por falta de aceessos.
=PRESIDENTE DA JUNTA DE FREGUESIA DE NOGUEIRA DA REGEDOURA, de 15 de Novembro de 1963 a 16 de Novembro de 1971 = JOAQUIM DOMINGUES MAIA.
Gente Migratória
Retrato,  A identificação mais segura É SEMPRE O EXEMPLO »
=COMEMORAÇÕES DO ANIVERSÁRIO DA VILA DE NOGUEIRA DA REGEDOURA =
Do discurso acalorado,(o que se compreende em dia de aniversário) o nosso Presidente da Vila de Nogueira da Regedoura, e no seguimento de uma linha que lhe é peculiar, convictamente acredito que a terá ganho, nos anos de luta que travou até ser eleito Presidente do nosso Executivo.
Mereceu honrosos elogios do Senhor Presidente da Camâra Municipal, pela diversidade das distinções a figuras de vários quadrantes politícos.
Uma demonstração inequívoca de puro apartidarismo e que mui dignamente soube colocar os interesses da Freguesia e das suas Gentes ilustres da nossa Vila, acima das partidarites.
Maior realce merece, porque tem sabido aproveitar a efeméride para homenagear pessoas e associações que mais se destacam por feitos cometidos em prol da Freguesia.
Louvável.
Digno registar esta postura, para mais quando sabemos tratar-se de um dirigente político, com responsabilidades acrescidas.
Apesar de este justo e merecido reconhecimento, sabendo-se e valorizando o desempenho brilhante que o Executivo está a ter com total empenhamento do Senhor Presidente no que respeita perpetuar dignamente Dr. António Carlos de Carvalho Ferreira Soares.
Importa realçar, que para a Freguesia de Nogueira da Regedoura ter reunido as condições exigíveis que lhe permitissem ser elevada à categoria de Vila, muitos foram os que tiveram de calcarrilhar assidua e arduamente,e desbravar caminhos sinuosos. Lutar e saber sofrer, sendo que destes muitos houveram que por amor á sua Terra e um inúmero incontáveis de Migrante que adoptaram esta Terra como sua, são valores a ter em conta.
Tendo em muitos casos remetido para planos secundários, os interesses monetários, sendo que era a principal razão porque tinham sido motivados a deixarem as suas terras de origem. Havendo havendo muitos deles, que o pouco tempo de que dispunham e que seria necessário para dedicarem á sua familia, optaram por o dedicarem quase por inteiro ás mais variadissimas tarefas, que ao longo dos anos desempenharam brilhantemente em regime de total voluntariado. Foram iniciativas como aquelas que respeitam ao Relâmpago Nogueirense.
Nascido a 31- 10-1890
Faleceu a 08-02-1967
=PRESIDENTE DA JUNTA DE FREGUESIA DE NOGUEIRA DA REGEDOURA de 1963 a 1971
VIDA E OBRA=
= A OBRA QUE DEIXOU FEITA, É PROVA INQUESTIONÁVEL DE DEDICAÇÂO E AMOR TOTAL Á SUA TERRA E SUAS GENTES=
Nome= Joaquim Domingues Maia
Data de Nascimento:- 27 de Junho de 1905
Localidade = Pousadela = Nogueira da Regedoura
Filho de:- José Domingues Maia e de Rosa Alves do Carmo


Dedicação e Amor à sua Terra
Com apenas com 17 anos no ano de 1922 , emigrou para a Algéria - França
Regressou e foi considerado refractário, e quando lhe faltava apenas um mês e quatro dias para completar 22 anos foi incorporado no serviço militar por um período de 2 anos, o qual cumpriu passando á disponibilidade em 27 de Maio de 1930. R.J. Nº 18 Batalhão de Caçadores Nº 7.
A esta data sabia ler e escrever mal.
Em 19 de Fevereiro de 1929 foi promovido a 2º Cabo.
Profissão :- Carpinteiro
Casou no dia 20 de Janeiro de 1934 com a Senhora Isaura Pereira de Sá

Volta a Emigrar
Novamente emigra para Algèria, e posteriormente Argel- África Francesa de 22 de Agosto de 1936 donde regressou em 10 de Outubro de 1939 - Tendo Emigrado desta vez para o Brasil em 4 de Janeiro de 1941 a 30 de Novembro de 1945, voltou ao Brasil em 1946 e regressou em 6 de Setembro de 1948.
Fez viagens vindo da Venezuela em 30 de Novembro de 1945 e em 25 de Agosto de 1948.
Voltou de Novo a emigrar no ano de 1950 para a Venezuela.
Por não ter feito as suas apresentações regulares ao Agente Consular, pagou duas multas de 20$oo sendo uma no ano de 1934, a segunda em de 1945.
voltou a emigrar para a Venezuela no ano de 195=

A  Ausência crementa o Amor
Os anos de Emigração a que esteve sujeito na procura de proporcionar aos seus descendentes uma vida mais propícia, dadas as enormes dificuldades com que se lutava para sobreviver durante a Segunda Guerra Mundial ocorrida de 1939 a 1935, levou-o a que a sua enorme força de vontade de vencer se tornasse realide

Lutou e Venceu
     Joaquim Domingues

APEGADO À TERRA QUE O VIU NASCER
Os anos vividos por outras paragens permitiu-lhe amealhar algum dinheiro.
Soube montar a sua própria empresa de Construção Civil.
Mas ao reparar o marasmo em que se encontrava a sua Freguesia, jamais deixou de se preocupar, e logo que lhe foi possivel, não exitou em assumir a Presidência da Junta de Freguesia.
Sendo o primeiro a ter um automóvel, onde apenas existiam carros de bóis. Ter de deixar inicialmente o carro em Olivães e deslocar-se a pé até Pousadela e posteriormente guardá-lo na Garagem do Lima no Picoto. Enquanto isso o João Alves da Silva (João da Antónia) que também comprou e tinha de o fuardar em casa do João Ferreira da Assunção (João da Antónia ) em Olivães, pouco depois adquiriu uma Furgoneta o António Alves Ferreira Pai do Zé Ferreira que tem o Talho em Pousadela, não se cansava de insistir junto do Maia que era ele a pessoa certa para desenvolver os acessos da Freguesia.
Inconformado com toda esta situação juntado-se-lhe, quando desejava vir a Nogueira em tempos de Chuvas fortes e que as águas vindas do Picoto, Olivães etc., alagavam o Caminho no Lugar das Hortas e muitas vezes impediam as passagem para acesso á Igreja. Levaram-no a que acedesse ser empossado como Presidente de Junta.
Faleceu no dia 8 de Setembro de 1975. E seu Corpo está sepultado no Cemitério de Nogueira
Fisícamente partiu, mas o Povo soube perpetuar a sua memória, ao ligar o seu nome à Avenida onde eletrabalhou incansávelmente.
O trabalho que desenvolveu nos anos que esteve à Frente do Executivo, tornaram a Freguesia mais próspera e as acessibilidades contribuíram para que as pessoas optassem por virem para cá viver.
Seguramente que o seu exemplo será um marco histórico e um alerta constante para que os nossos Autarcas sintam este desafio.
Citar Exemplos, não é a melhor forma de incentivar. Mas a ú
=Desenvolvimento como o que foi feito pelo então Presidente da Junta de Freguesia Joaquim Domingues Maia , do ano de 1963 a 1971.
Lutas para o primeiro e segundo alargamento do Cemitério.
Dedicação e Esforço fisíco e Monetário durante longos anos de todo o Povo de Nogueira da Regedoura para que o Posto Médico e o Salão Paroquial viesse a ser uma realidade.
Dispêndio para apoiar e manter o Rancho Folclórico de Nogueira da Regedoura.
Sabemos que na maioria dos casos não é possivel reconhecer todos aqueles que de forma dedicada e desinteressada se dedicam a estas nobres inciativas, porque as carpideiras por vezes de forma questionável se apresentam com curriculos que ninguém conhece.
Mas o mais caricato é que normalmente são elas mesmas, que apesar de conseguirem lugar de destaque ainda se alvoram em injustiçadas.
Aqui salvo pequenos reparos também o nosso Executivo tem sabido fazer um pesquisa exaustiva.

Gente que trabalhou
Falar d´uma dessas pessoas.
António Catarino
O actual Executivo tem conseguido manter um grupo de trabalho firme e coeso, com uma determinação digna de registo.
Para isso muito terá contribuído os anos de luta persistente em que como candidato travou, até chegar a Presidente. Soube criar e fomentar esta união existente.
Por mim e modéstia à parte sinto-me honrado por seguramente ter sido um dos principais responsáveis a contribuír para essa não eleição.
Era ele um Jovem e com pouca ligação à Freguesia.
Continuo a acreditar que, Ele, a Freguesia e o Povo,se valorizaram imenso com isso.
Importa realçar que ao entrar na Campanha começou a acentuar-se o desmoronamento do PSD.
O qual sempre teve estrutras frágeis.
Era fácil perceber que certa militância de uns tantos, tinha como único objectivo o protagonismo primitivo.
Nem foi preciso esperar pelos resultados negativos, para que tivessem apressadamente tirado da anterior bandeira que tão hábilmente transportavam apenas o "D".
Com as divisões e abandonos, hoje assistimos a uma situação confrangedora.
Louve-se a coragem e honradez dos eleitos pelo PSD e uns tantos os verdadeiros PSD´S que continuam a dar a cara, os outros agora fazem tudo para deixar transparecer que são reformados politícos e o tempo no passado em que lá estiveram foi um acidente de percurso.
Uma oposição credível e com força só ajuda quem Governa a ter de governar melhor, e quem ganha é a Freguesia e suas Populações.
Mas como fala a sabedoria popular:-
Cada qual tem o que merece.
Nesta Força Politíca como na C.D.U. , a nivel local não tem havido nem se perspectiva que venha a haver inovação , que possa servir para cativar o Eleitorado, de forma realista, para que o eleitor altere o seu voto.
Aqui também a estrutura local o P.S. leva total vantagem.
Existe total coesão entre os seus membros.
= HOJE PROPONHO-ME FALAR DE UM HOMEM QUE MUITO TRABALHOU SEM NADA PEDIR EM TROCA=
AFINAL QUEM É ESTE HOMEM?
Trata-se de António Catarino.
Há muitas décadas que conheço este homem.
Aparentava ser uma pessoa rude, isto em parte devido ao seu analfabetismo.
Mas tinha um Coração enorme.
Rodeou-se de Filhos e Netos, mas teve o discernimento e capacidade para durante muitos anos ser empreiteiro.
Criou a sua firma e Sediou-a em Nogueira da Regedoura.
Não só criou emprego para os seus seis filhos e netos, como ainda trolhas, pedreiros e serventes da Freguesia.
Também eu e durante meses fui operário pertencente aos seus quadros.
Ensinou-me coisas importantes da construção. Sendo que ensinamentos me ajudaram para chegar a Ferrageiro de Primeira.
A sua dedicação ao Relampâgo Nogueirense em várias ocasiões, sendo um dos obreiros do alargamento do Campo da Concôrdia.
Transportando nas suas viaturas os Jogadores das Camadas Jovens.
Deixando de acompanhar o trabalho aos Sabados, para poder desempenhar cabalmente este compromisso.
Levando ainda o Condutor da firma, para transportar os Jovens Jogadores
. Custeava do seu próprio bolso o ordenado que lhe pagava e a despesa com o gasóleo.
No Rancho de Nogueira da Regedoura e quando se acreditava que o mesmo tinha os dias contados!... assumiu e conseguiu resolver problemas que pareciam inultrapassáveis
O Amigo Catarino, se o não tivesse feito, muito provávelmente, já hámuito que não existiria.
No tempo em que os Socialistas em Nogueira da Regedoura da Regedoura por vezes lá apareciam apenas por altura de Eleições, como que envergonhados, o António Catarino mantinha-se activamente Socialista 24 horas por dia.
Foi graças a ele que numa época difícil conseguiu convencer o seu Irmão a alugar um local onde funcionou no Maçarico o primeiro Centro de Trabalho do P.S..
Seguramente que se trata de uma figura com um historial importantíssimo. Quer se gosteou não.Seguramente ele merece figurar como um ilustre e brilhante Nogueirense.
Homem dedicadíssimo que muito trabalhou em prol do progressso e das Colectividades Locais; sem nada pedir em troca.
Certo tratar-se de uma pessoa se calhar um pouco controversa. Um homem daqueles de antes quebrar que torcer. Mas Fidedigno às suas convicções.
Considerandos:-
Desprendido de todo ou qualquer interesse, o única propósito deste alerta, é poder contribuír para uma análise séria e aprofundada do trabalho desenvolvido por este Nogueirense.
E que se estas e outras referências que existem mais em pormenor o vierem a justificar.
Que num futuro próximo ele venha a ter o devido reconhecimento .
Estou convicto que o Executivo saberá indagar.

= HOMENAGENS E ROMAGENS
 DOUTOR A.CARLOS C. FERREIRA SOARES 4 JULHO 2009
     De há uns tempo a esta parte, tenho vindo a acompanhar assiduamente o que tem sido anunciado seja nos Blogues, ou na Imprensa Regional, bem como mantido conversas que me tenham permitido tirar conclusões.
Até prova em contrário acredito que a Junta de Freguesia independentemewnte de algum aproveitamento politíco que possa vir a existir, tem sabido respeitar a luta, a vida e a obra.
E tem contado com a colaboração e apoio dos membros eleitos do P.S.D., como ao ser aprovado por unanimidade o local onde o Monumento está a ser edificado. Quando o lcala inicialmente previsto junto ao Cemitério, por questões técnicas não foi aceite.
O Executivo de Nogueira da Regedoura sabe que o Dr. Ferreira Soares, não tendo nascido na Freguesia a adoptou como sua, e se dedicou a ela com total dedicação e um profundo amor que é inquestionável.
Ferreira Soares foi, é, e perdurará no futuro como um Vulto interiorizado no coração das Gentes de Nogueira da Regedoura e em muitos cidadões das Freguesias circunvizinhas, nas quais passará de mente em mente, sem que a memória nas gerações presentes e futuras, a deixem apagar.
São muitos aqueles que desde que Ferreira Soares foi assassinado sofreram duramente porf comungar dos seus ideais. É do conhecimento público que o Partido de Ferreira Soares militou e era seu alto Dirigente que foi o Partido Comunista Português.
Todos sabem em Nogueira da Regedoura que os Comunistas Locais e outros Democratas, sempre tem sabido dignificar e lutar para que o legado que o Lutador nos legou seja um baluarte de luta continuada.
Mas todos sabem que semnpre foram movidos e acalentaram o sonho de um dia a Freguesia de Nogueira da Regedoura elevar dignamente a sua avida e obra.
Talvez seja um privilegiado, por conhecer, porque me tenho dedicado a acompanhar o desenvolver dos trabalhos, que a Junta de Nogueira da Regedoura, a Assembleia de Freguesia, incluíndo os eleitos do P.S.D. tem sabido colocar os interesses partidários, a que não tenham colidido com o propósito de dignidade e imparcialidade da homenagem.
Certo que o Convidado a confirmar-se não terá sido nem de perto nem de longe uma escolha minimamente acertada.
Mas por mim, que nunca engoli o sapo, em tempos pedido,respeito a decisão do Executivo e admito que para eles o principal objectivo, será o de tornar o evento com grande dimensão nacional e mundial.
Trata-se de um convidado que não pode ligado a Ferreira Soares.
Mas daqui a algum tempo ninguém faará do convidado. A Vida e obra a partir do dia 4 de Julho "O Médico dos Pobres" passará a constar na História,como baluarte de cérrimo defensor da dignidade humana.
Com a correlação de forças politícas existentes na Freguesia. Não me custa reconhecer que foi uma decisão corajosa,a que os Autarcas eleitos e que já conta mais de dois anos que tudo começou a ser preparado.
Foi dado conhecimento público e discutido na Assembleia de Freguesia.
Ignorando por completo a contestação daqueles que preferiam que nada se fizessem.
O Executivo avançou, e realizou, esta que será uma obra que irá para lá de qualquer tendite partidária.
Fui tomando conhecimento no Blogue = Viagens pela Minha Terra=. Das iniciativas que o Executivo de Nogueira da Regedoura, estava a desenvolver, que segundo ao que julguei perceber, se direccionavam no sentido de perpetuar a vida e obra do Dr. Carlos António de Carvalho Ferreira Soares.
Foi a partir de então que me mantive ainda mais atento.
Fui confirmando que o que era dito, que correspondia ao verdadeiro.
Acredito convictamente que o Monumento e o Livro a públicar terão valores históricos e vão respeitar os valores do homenageado.

=COMUNICADO DA COMISSÃO CONCELHIA DO PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS S.TA MARIA DA FEIRA
Acabei de ter conhecimento em KOUZAS E LOUZAS de um Comunicado distribuído há poucas horas pela Comissão Concelhia do Partido Comunista Português no seu Site, que segundo cita não terá sido convidada para as anunciadas iniciativas a levar a cabo no próximo dia 4 de Julho.
Lembrando o Militante do P.C.P.e alto dirigente Doutor A. Carlos C. Ferreira Soares
Li que nesse dia haverá uma romagem, na qual estará presente, UM VULTO NACIONAL, a qual também tivemos o privilégio de a ter convidado, "pelas vias competentes) " Uma Senhora Fabulosa" Uma Resistente Irrepreensivel " participou e interviu há alguns anos numa das Romagens e Festa de Aniversário ao e do Doutor Carlos.
Durante muitos anos e depois do 25 de Abril, muitos aqui em Nogueira da Regedoura, os que sofreram da arrogância, provaçações, humilhações e marginalizações, ((de uns tantos caciques altamente reaccionários) denunciados em comunicados na altura em que ocorreram))aqueles que sempre empunharam a bandeira da dignidade, seguidores da vida e obra do Dr. António Carlos de Carvalho Ferreira Soares, (Dr. Prata " O Médico do Povo") .
Aos que faziam o que os caciques lhe mandavam, muitas vezes a troco de falsas promessas e chavões) acabaram mais tarde por terem a humildade de se retratarem, (afinal eram uns pobres coitados).
Alguns ou bastantes até. Hoje ilusóriamente são felizes, empunhando outra bandeira.

DESDE SEMPRE HOUVE UM FIRME PROPÓSITO:-!...
Perpetuar dignamente este Vulto e Mártir.

NESTE MOMENTO ESTOU PREOCUPADO E CONFUSO.
Espero que o bom senso venha a imperar e as partes envolvidas nas iniciativas; o Executivo de Nogueira da Regedoura e o P.C.P. encontrem uma forma de entendimento rápida,se tal for possivel?!... Para que haja nesse dia uma grande união e que o Povo de Nogueira da Regedoura e o Dr. Ferreira Soares esteja onde estiver, sinta o próximo dia 4 de Julho de 2009 como o dia "D" que ele marque como dia onde foram definitivamente enterradas as calúnias, e que os alibis aos responsáveis mesmo a nivel local porque existiram , deixem de continuarem encaputados e a seu respeito tudo se diga como nada tivesse acontecido. (Este apelo e alerta vem no seguimento de outros que já divulguei nos meus blogues.
Até prova em contrário acredito que ambas as partes estão movidas por razões sérias e como já expressei a minha opinião em outros artigos.
Acredito convictamente (porque sou homem de causas e não de casos), que o próximo dia 4 de Julho será um dia memorável para as Gentes de Nogueira da Regedoura, e para todos os que comungam dos ideais de Ferreira Soares, bem como para todos os Democratas das Freguesias circunvizinhas.
Se as inciativas em conjunto não forem posssiveis, que haja uma conduta elevada, para que todos se saibam respeitar e sejam livres de dignamente desenvolver as tarefas a que se propõe desenvolver.

«CITAR EXEMPLOS NÃO É A MELHOR FORMA DE INCENTIVAR. MAS SIM A ÚNICA.»
A serem desenvolvidas as inciativas em separado que aconteçam com o maior respeito e civismo, porque é o minímo que se deve e merece Ferreira Soares, aqueles que lutaram e lutam dentro da Freguesia para que o seu nome e dignidade seja um exemplo e o Povo de Nogueira da Regedoura independentemente da ideologia de cada um, Ferreira Soares deverá a partir desta dada e conhecida a verdade com orgulho e como baluarte desta Pitoresca e acolhedora Vila Rachona.
Pela minha ligação e desempenho que tive, hoje vigilante e como votante na Coligação onde está integrado o Partido do Dr. Carlos, estarei nas duas iniciativas e continuarei a ter Ferreira Soares como um exemplo de luta a seguir, a sua parte humanitária de solidariedade será um exemplo a seguir por gente de bem. Estarei com orgulho de ter contribuído para que o dia 4 de Julho de se tivesse tornado numa realidade ilucidativa.
Até prova em contrário acredito que a Junta de Freguesia independentemente de algum aproveitamento politíco que possa vir a existir, tem sabido respeitar a luta, a vida e a obra.
Se tem contado com a colaboração e apoio dos membros eleitos do P.S.D., como ao ser aprovado por unanimidade o local onde o Monumento está a ser edificado.
Quando o local inicialmente previsto junto ao Cemitério, por questões técnicas não foi possivel.
O Executivo de Nogueira da Regedoura sabe que o Dr. Ferreira Soares, não tendo nascido na Freguesia a adoptou como sua e lhe dedicou um profundo amor inquestionável.
Ferreira Soares é um Homem da Freguesia está interiorizado nas Gentes de Nogueira da Regedoura e em muitos cidadões das Freguesias circunvizinhas.
Estou convicto que a partir do próximo dia 4 de Julho "O Médico dos Pobres" passará a ter o lugar que justamente merece na História.
Foi uma decisão de coragem esta que se está a ser desenvolvida e que já há leva mais de dois anos que começou a ser preparada, com conhecimento público na Assembleia de Freguesia.
Ignorando o Executivo a contestação daqueles que preferiam que nada se fizessem.
Fui depois tomando no Blogue = Viagens pela Minha Terra=. Das iniciativas que o Executivo de Nogueira da Regedoura, estava a desenvolver, que segundo ao que julguei perceber, se direccionavam no sentido de perpetuar a vida e obra do Dr. Carlos António de Carvalho Ferreira Soares.
Foi a partir de então que me mantive ainda mais atento.
Fui confirmando que o que era dito, que correspondia ao verdadeiro.
Acredito que o Monumento e o Livro a públicar
Doutor:
António Carlos de Carvalho Ferreira Soares
(Dr. Prata)
"Médico do Povo"

= UM SONHO COM MUITOS ANOS, QUE SE VAI TORNANDO REALIDADE.=
O que era um Sonho e que brevemente será uma Realidade
Livro e Monumento Finalmente Aparece
Certamente contar-se-à toda a Verdade
O Povo de Nogueira da Regedoura não o Esquece

A Hora Passa
O Dia Cresce
O Verdadeiro Amigo
Nunca se Esquece

Início da rotunda Dr. António Carlos de Carvalho Ferreira Soares, sendo que já se lá encontra plantada uma japoneira.


A máquina e trabalhadores, encontra-se em trabalhos de Pavimentação de acesso á rotunda


A Foto mostra a Sede do edifício da Junta a qual fica a escassos metros onde está a ser construído a Rotunda e Edificado o Monumento.
Museu de Peniche  (Antigo Forte onde prendiam os presos políticos (Uma célula)

A célula do forte de Peniche onde muitos companheiros e camaradas de DR. Carlos Ferreira Soares estiveram aprisionados e aqui foram torturados muitos deles até ali mor
     Cemitério e Fachada da Igreja de Nogueira da Regedoura (Romagem)
A caminho da campa do Doutor Prata. Relembrando o crime horroroso e a data aquando da passagem de mais um ano que ocorreu o assassinato do Médico do Povo executado por Agentes da P.V.D.E. Polícia de Vigilância e Defesa do Estado, posteriormente P.I.D.E. P.I.D.E./D.G.S. a Ordem emanada de Salazar
Na colocação de uma saudade o velho combatente e ex- presidiário politíco António Russo

Na foto e atrás de António Russo Valdemar Marinheiro 1º Secretário da Assembleia de Freguesia eleito pela A.P.U. e ao seu lado Drª Membra da E. Municipal Feira eleita pela A.P.U.
Acto repetido em Julho de cada ano, após o 25 de Abril de 1974

Igreja Matriz de Nogueira da Regedoura


Japoneira plantada na Cabeceira da campa de Ferreira Soares
 Sepultura   lado direito estão os Restos mortais do Sr. Agostinho Ferreira o Homem que a plantou
Japoneira plantada à cabeceira da Campa Terrea, conforme sua vontade expressa do Doutor Carlos Ferreira Soares (Dr. Prata, O Médico do Povo). Que simboliza e substitui a que lá existiu e na qual Ferreira Soares pernoitou vezes incontáveis, despistando os Agentes da P.V.D.E.- Polícia de Vigilância e Defesa do Estado) - Pides que tenazmente o procuravam, com o único propósito de o abater mortalmente. Foi a uns escassos 100 metros deste local na Residência de seu Pai onde tinha o seu Consultório Médico, que tombou o Corpo do Médico Comunista. " A Morte Saíu á Rua Num Dia Assim"
Na sepultura do lado direito, encontram-se os restos mortais do Sr. Agostinho Ferreira.
O Senhor que lá plantou duas, pouco tempo após o 25 de Abril de 1974.
Sendo que a primeira foi arrancada e cortada, como já tinha acontecido durante o Regime do Estado Novo, por mais de uma vez.
Arrancada e serrada aos bocados e na totalidade, para que não fosse possivel de novo a sua reimplantação.
Perante o sucedido, veio o desânimo.Quase admitiram que não valeria a pena lá plantar, porque jamais se lá manteria.
Mas a firme determinação de nem quebrar nem torcer falou mais alto. Acção preponderante para vencer esta batalha e com ela a repôr este Baluarte (Bandeira) de uma luta justa, com um fim cruel perpetrado por esse Homem e seus Correligionários..
Teria convencer o plantador a voltar a lá colocar lá outra.
Por ataques constantes e descabidos de alguns serem demasiado indignos.
Mas a insistência permanente para uma nova plantação, levou-o a decidir-se a plantar a que agora aparece na fotografia, tendo mesmo prometido que tinha tomado a decisão de plantar até que suma haveria de poder lá se manter.
A que a fotografia mostra. Está lá desde os principios do ano de 1975.
Com tentativas grosseiras para nos calar, os Comunistas e os Democratas de Nogueira resisitiram

 Membro  Comissão de Freguesia P.C.P. e promotor da Romagem no uso da palavra Marinheiro
Na foto e de braços cruzados pode ver-se a Irmã do Doutor, resisitiu por pouco e o Filho dele de óculos
Junto á Campa onde se encontram os seus restos mortais no Cemitério da Freguesia de Nogueira da Regedoura- Concelho de Santa Maria da Feira
Recordando:- A Luta Vida e Obra, deste Simbolo da Liberdade. O seu exemplo e determinação tornou-o num principal obreiro do desmoronamento da Ditadura Fascista.

A Hora Passa
A Noite Escurec
O Dia Nasce
A Natureza Cresce
Mas os Verdadeiros
Esses Nunca se Esquece
CONFIDENCIANDO COM O RIO DOURO- FIEL CONFIDENTE- MENTES LIMPA
     Olá Amigo!... Acabei de regressar, pois como hoje é Terça Feira tive de estar no Bar do Centro Recreativo e Cultural de Sebolido a servir uns cafézitos, esta vida de Director por carolice e onde não há dinheiro para pagar as folgas como tal temos de assumir.Como sou do Sporting e enquanto a maioria se divertia com os golos do Porto, na Escola onde aprendi a lêr, a escrever e me preparar para a vida, mas também me veio á memória, os tempos em que um grupo de homens pertencentes ao Sindicato dos Barqueiros de entre os quais estava o homem que plantou a Japoneira, decidiram apoiar a Candidatura do General Humberto Delgado (O General sem Medo) e obrigaram porque foram delegados a divulgarem os resultados. eram uma vitória esmagadora aqui em Sebolido ao General e uma minoria ao Almirante Américo Tomáz candidato do regime. Lembrei-me de Catarina Eufémia a ceifeira de Baleizão que tal como o General pagou com a própria vida. Veio depois um outro vulto e do qual me irei debruçar com total empenho,procurando dar a conhecer a sua vida e obra e o que viveram aqueles que teimaram mesm,o perante deparando com dificuldades acrescidas. Mas o mais importante é saber que não foi uma luta perdida, como tal:-
Já sé do conhecimento público que o Executivo da Vila de Nogueira da Regedoura e quanto a mim não só pela minha convicção ideológica mas pela justeza que o acto se reveste vai edificar no Centro da Vila um vulto ímpar não só da nossa Vila, nem mesmo nacional mas sim mundial.
A justeza deste reconhecimento é ainda mais importante por durante muitos anos terem tentado por questões politiqueiras quererem apagar a justeza das homenagens que os comunistas e pessoas que pondo de parte essa politiquices nos apoiavam. Foi necessário que o Agostinho Ferreira lá tivesse plantado 2 Japoneiras, para que a última vencesse a malfeitoria e a justeza e o que representa a Japoneira voltasse á cabeceira da campa ondde estão sxepultados os restos mortais do Dr. Prata térrea como foi por ele expresso esse desejo.
Lutaram, sofreram mas venceram.
Foram anos de enormes dificuldades, para poderem tornar possivel assinalar os festejos na data do seu nascimento e as romagens no dia 4 de Julho data do seu assassinato. O 25 de Abril para alguns teimava em não entrar

 DOUTOR: - ANTÓNIO CARLOS DE CARVALHO FERREIRA SOARES
     Nascido a 5 de Fevereiro de 1903 em Viana do Castelo, figura querida no imaginário das gentes da Beira Litoral, por acidente minhoto, ligar-se-ía desde a infância ao fascínio da região da ria de Aveiro, comungando com ela os segredos e esconderijos entre matos e juncais, exercitando as artes da paciente pesca á linha e montando armadilhas aos pardais.
O curso de medicina na Universidade do Porto, afastá lo-ia desta existência rústica tão querida lhe era e iria moldar para sempre toda uma personalidade. Cativado por uma cultura humanística revelada, nas páginas da Seara Nova.
Neste meio Intelectual dos Seareiros , as críticas e contos que eram por si enviados, assinados como António Carlos,nome literário que adoptou. Pouco a pouco, ganhou a consciência social que ele próprio denunciou. Dedicado ao trabalho clínico. Dava dinheiro aos pobres que o consultavam para que comprassem os medicamentos que lhes receitava. Não porque acreditasse na caridade. Mas porque a justiça tardava. E ele tinha pressa da vida. de cada um e de todos.
Escreveu coisas lindas que lhe iam no coração porque a razão lhas ditava, em linguados de papel pardo. Foram lidos a gente que de letras nada sabia. No Atneu de Nogueira da Regedoura.
Ele e o Povo de Nogueira e de largos arredores, faziam coro na Romaria da Senhora da Saúde.
Homem alegre de riso ás gargalhadas a toda a largura, contagiante a todos que com ele conviviam.
Ele com a sua viola Ramaldeira a cantar a Rosa Tirana. E com um cravo seu companheiro atrás da orelha.

Escreveu coisas lindas como estas:-
  Não tomo as coisas ao trágico;aceito-as de ânimo predisposto e bem disposto, como o fruto natural do tempo corrente.
A 22 de Setembro de 1936, na continuidade dos seus escritos publicados na Revista Seara Nova , torna público a sua decisão, que seria irreversivel.
Manter-se fiel ás suas convicções, de lutador em prol das classes mais desfavorecidas. Ainda na Seara Nova, enviada a Camara Reys Nº 1545 na esteira de Migueis, Manuel Mendes, Salema e Cunhal. Rumei á Esquerda "para mais de perto do possivel convívio e organização das massas populares" (carta a Camara Reys, Setembro de 1936)
Acreditando piamente que um dia a sua luta contribuiria para a implantação de uma sociedade mais justa e mais fraterna.
Decisão idónea e como tal irreversivel.
O regime ditatorial Salazarista move-lhe uma perseguição tenaz.
As Gentes de Nogueira da Regedoura e das Freguesias circunvizinhas, com total empenhamento, carinho e amor e com lealdade irrepreensivel, juntado-se-lhe a preciosa colaboração,total disponibilidade e empenhamento completo do Amigo Pároco Abel.
Carlos Ferreira Soares que sabendo melhor que ninguém, que a ordem emanada por Salazar era a de assassiná-lo, não havendo interesse na sua captura, como comprova a carta enviada a Marcelo Caetano, na qual refere na morte do comunista.
Dr. Prata impõe a si mesmo passar à clandestinada, mas continuar na Terra que o viu crescer e á qual jurou jamais a abandonar, mesmo sabendo que mais tarde ou mais cedo lhe acabariam por preparar uma cilada assassina. Mas para ele cada minuto que vivesse no seio dos seus familiares , Companheira, os 2 filhos, o Povo que ele tanto amava, era de plena felicidade.
Foi total o empenhamento das gentes e do seu Amigo Pároco Abel, só assim tornou possivel ter vivido cerca de seis anos escondido entre o povo, que o agasalhava e avisava dos minímos movimentos estranhos na área.
Mas classificado como médico legionário "Ser o intelectual mais perigoso do Norte".
É na manhã de 4 de Julho de 1942, armada a Ferreira Soares uma diabólica cilada, na figura de uma falsa doente que se lhe apresenta, acompanhada de um homem, no consultório que mantinha em sua casa em Nogueira da Regedoura.
E cerca das onze horas da manhã é barbaramente assassinado com catorze balas de pistola metralhadora desfechadas à queima roupa.
Estando sua Irmã próxima de si, por muito pouco escapada também ela a ser fuzilada pelas balas.
Vilmente assassinado o médico, etnógrafo, contista e critico, ergue-se como justo exemplo de sacrifícios e luta, de despojamento e dignidade.
Rumei à Esquerda... para mais perto do possível convívio e organização das
massas Populares (Carta a Camara Reys, Setembro de 1936

A LUTA E DETERMINAÇÃO DE LEALDADE ÁS SUAS CONVICÇÔES.SÓ COM GRANDE CORAÇÃO
Este Vulto que foi assassinado um ano antes do medu nascimento, mas pelo legado que deixou, muito aprendi com o seu exemplo. Ele sabia que travava uma luta desigual, mas que não abdicou das suas convicções.
Esteja onde estiver pelo que soube deixar ás gerações. Que todas as homenagem que apenas sirvam para perpetuar a sua memória e aprender com ele, que o valor mais importante humanidade é a dignidade humana. Nunca o mero oportunismo de colher dividendos. Faço votos ardentes que seja um dia memorável para todos e não para o aproveitamento de alguns.
-AS MEMÓRIAS DAS GENTES NÃO SE APAGAM COM O TEMPO -
=NÃO HÁ MACHADO QUE CORTE A RAÍZ AO PENSAMENTO=
- FIRME DETERMINAÇÃO DE FIDELIDADE ÀS SUAS CONVICÇÕES -
Sabia Ferreira Soares que o Regime Fascista não admitia a hipótese de o prenderem, porque para eles metê-lo numa prisão, seria muito mais perigoso do que continuar na clandestinidade.Como tal o Preço a pagar pela sua ousadia, seria o seu assassinato.
Não foi uma decisão espontánea, mas sim por com estudos já realizados de avaliação, em tempos espaçados até à sua execução.
- PROVA CABAL QUE A FORÇA DA RAZÃO -ACABA POR VENCER A RAZÃO DA FORÇA -
O Dr. Prata acreditava que Viver não era o mais importante, o importante era as causas que acreditava e defendia e ser leal ás suas convicções ideológicas.
Sabia como ninguém que o tempo lhe viria a dar razão e que os mais desfavorecidos com o decorrer do tempo lhes chegaria a hora da sua libertação e passariam a ter o direito de viver com um minimo de dignidade.
Certamente não terá previsto que no dia em que chegada a hora do derrube da Ditadura, grupos ocultos disfarçados de Democratas e muitos deles que entretanto e com o decorrer dos anos tinham amealhado alguns tostões alguns mesmo no minímo de forma duvidosa, se julgavam os donos da Terra.
Lançando as maiores calúnias infundadas para despretigiar a luta e obra deste persistente lutador.
Tudo acontecia na Terra onde dezenas de anos antes este cérrimo e puro defensor da liberdade,tinha pago com a própria vida, que por ter ousado desafiar a Ditadura Imposta pelo Estado Novo.
Os anos que se seguiram ao seu assassinato foram de dificuldades acrescidas, pelo mormente terror que tinham conseguido interiorizar nas gentes de Nogueira da Regedoura,freguesias circunvizinhas do Concelho de Santa Maria da Feira e Vila Nova de Gaia, como ainda do Concelho de Espinho. Onde O Médico do Povo tinha desempenhado e partilhado Trabalho, Dinheiro e Bondade Exemplar.
Os Antifascistas de entre os quais se destacam o António Russo, O Cunha, O Ramiro, em Mozelos, aprcebiam-se amiudadas vezes á distância de presenças inesperadas.
Como a lembrar-lhes que a vigilância apertada continuava e que a qualquer momento poderiam ser surpreendidos.
CORTE DA JAPONEIRA PRIMITIVA - PROCURAVAM MUITO MAIS QUE O DERRUBE DE UMA ÁRVORE
SUCESSIVAS TENTATIVAS FALHADAS
Sabendo que este baluarte do ponto de referência como bandeira de luta, o regime ordenou aos seus devotos servidores o seu desaparecimento, talvez convencidos que assim conseguiriam apagar da memória o Vulto e o cruel assassinato.
Mas a força da razão continuava a vencer a razão da força. Porque o Povo tem memória.
O Partido Comunista Português conseguia manter bem presente a luta que democratas continuavam a desenvolver. Relembrar que as memórias não se apagam com o tempo.
O Lima e o Padre de então,quando o Camarada de Mozelos lá reimplantou uma nova Japoneira apressadamente a fizeram desaparecer. Mas na decada de 60, o Jornal o Avante denunciava esta lamentável conivência.
Assim se foi mantendo a chama viva até ao ano de 1974.
«O 25 DE ABRIL DE 1974 EM NOGUEIRA DA REGEDOURA»
PRIMEIRA ROMAGEM JUNTO À CAMPA DE FERREIRA SOARES (Dr. PRATA)
Foi pequeno o espaço dentro do Cemitério e espaços envolventes para acolher todos quantos se quizeram associar a este evento.
Contou com ilustres combatentes antifascistas, dois recentemente libertados do Tarrafal e o Padre Mário de Oliveira, contestatário do Regime ditatorial.
Ferreira Soares teve aquilo que mais amava. O Povo Humilde e Solidário.
Foi iompressionante a mobilização da Juventude da Freguesia que cobriram com rancas de Japoneira a campa onde se encontram os restos mortais. Nogueira da Regedoura e a sua população prestavam finalmente em total liberdade a sua digna e desejada ao homenagem a este seu vulto.
«O RETROCESSO - IMPOSTO»
=MENTIRAS E CALÚNIAS COM TENTIVAS DE INTIMIDAÇÃO CONTINUADA=
O Partido Comunista Português dá a conhecer a luta e a obra, a militância deste seu membro.
Os retrogados começam habilmente a lançar a intriga a calúnia e em muitos casos as ameças e em inúmeros casos as perseguições.
O Povo que durante estes longos anos viveu sempre com estas situaação engendradas pelos seguidores do Regime repressivo vive na dúvida e na incerteza e o medo é um companheiro permanente de um regresso ditatorial. Com ele o regresso da repressão. como tal não há discernimento.
Mas havia quem pensasse que a fidelidade e determinação da luta constante que travou Ferreira Soares eram provas cabais para enfrentar todas essas adversidades e recusar todo esse tipo de medo e ameaças. Era uma luta desigual. Mas se para ele Ferreira Soares, cada minuto vivido defendendo as causas e principios porque lutava em prol das classes acabariam por um dia se tornar em realidade.
Havia a consciência de que a sua luta e determinação teria de ter continuidade e a reposição da verdade era um dever que se impunha.
Pelo que enfrentar todas as adversidades não era heroicidade, mas sim uma lealdade ás causas em que se acreditava e como tal teriam de ser cérrimamente defendidas.
Não era fácil sair duma mesa de voto, após encerrar as urnas e quando os representantes da A.P.U. (posteriormente C.D.U.)estivessem a saír, as tentativas de agressão, aconteceram várias vezes. Mas quando se abraça uma causa e se tem uma convicção, quando se partilha com os mais desfavorecidos, vindo essa partilha do Coração, não da Garganta nem do Estômago. Indeferentemente das dificuldades acrescidas, a do coração acaba por vencer e perdurar.
Sabe-se que o ter de ser, quando é consistente e justo.
Acaba por ter força imparável.
É tal a determinação que nada nem ninguém consegue demover.
Urgia alterar o mito criado por classes priveligiadas, que o destino estava marcado.
E em que a verdadeira razão; estava em que as classes pobres teriam de passar toda a vida. Sem lar, sem familia, sem guarida. Vivendo sós eternamente em total solidão. Como se fossem os únicos culpados de assim terem nascido.
E que a culpa nunca seria daqueles que sempre fingem que não se apercebem.
Porque os mais abastados já tinham a sentença deliberada, que após a morte, lhes seria mais difícil entrar nos reinos do Céu. Que um Camelo passar pelo buraco de uma agulha de coser roupa,que servia para remendar os farrapos dos Pobres.
Quando cada um daqueles desfavorecidos, deveria ser mais um irmão. Com o direito de viver uma vida digna.
" REIMPLANTAÇÃO DE UM BALUARTE DE LUTA "A JAPONEIRA"
Era frequente ouvir pelo Bernardino cantarolar a Japoneira, aos poucos foi passando de boca em boca cantarolada por muitos ás escondidas.
A Campa sem a Japoneira era como um atestado aos servidores do antigo regime alguns deles tentando camafular-se usando novas roupagens e assim se íam divertindo duplamente.
Por pedidos insistentes, o Ti Agostinho Ferreira acedeu ir comprar uma Japoneira, em frente das Escolas,bem como a plantar. Durou poucos meses, foi arrancada e cortada pelo pé, isto quando estavamos em pleno ano de 1975.
Novos pedidos, nova compra, nova plantação e finalmente a Japoneira foi crescendo e florindo.
Durante largos anos foi-se pagando aos Coveiros para que dela tratassem,o que faziam exigindo 500#00.
Posteriormente,foi tratada pela familia Ferreira Soares e depois da morte do Sr. Agostinho Ferreira, uma das vezes pelo António Ferreira.
A actual Japoneira enche de orgulho todos quantos em condições de tremenda dificuldades e calúnias, apesar de o 25 de Abril de 1974 já ter acontecido tempos antes. Mas que não guardam qualquer tipo de ressentimentos. Mas é acima de tudo o orgulho de todos. Muito especialmente das gentes residentes em Nogueira da Regedoura.
Seria uma tremenda injustiça não referênciar o falecido João Campos, Amaro Francisco, Salgado, Granja, Fernando Ferreira, Manuel Volta, Manuel Cêmea, Tono D´AVintes, Bernardino e tantos e tantos outros que sempre disseram presente em defesa da implantação de um direito que a todos deveria pertencer, mas que alguns teimavam convencidos que tal jamais viria a acontecer. Mas numa luta persistente a força da razão, uma vez mais venceu a razão da força de alguns parasitas medíocres.
Como fica aqui provado que quando a pretensão é justa acaba por triunfar
Aqueles que lutaram pós 25 de Abril, em condições totalmente adversas. Sabiam que quando voltasse a Japoneira a florar de novo acabaria por num dia qualquer, acordar as mentes adormecidas, despilas de preconceitos e cegueiras partidárias e levá-las a que este jsutoVulto Irreprensivel e nobre exemplo de Resistência viesse a ser perpetuado pelas suas Gentes.
Casa dos Pais de Ferreira Soares e local onde foi assassinado

A primeira parte da Casa do lado Esquerdo
A outra parate da habitação da Familia Ferreira Soares

Casa família Ferreira Soares, onde o Doutor Prata foi assassinado. A rua à qual já tinha a Assembleia de Freguesia proposto o nome de Doutor Carlos Ferreira Soares,e que tinha sido aprovado por um número de pessoas, que se encontravam em suas casas, mas que por vontade da Irmã e depois de ter mobilizado um número superior de moradores, atribuída o nome da Rua das Flores, segundo ela por se tratar de uma justa Homenagem á Memória de seu Pai Professor/Doutor António Ferreirta Soares pelas Flores que em tempo lá tinha tido e que regava assiduamente em homenagem aos seus dois Filhos Doutores.
Monumento de Homenagem a Ferreira Soares 7 colunas estão assinalados respectivamente com os anos em que Ferreira Soares viveu na clandestinidade dentro de Nogueira da Regedoura do ano de 1936 a 1942 (ano do assassinato) .
Obras de implantação do monumento de homenagem a Ferreira Soares
Os 14 Fios assinalam as 14 balas disparadas de Rajada de Metralhadora, sendo que ao lado estão três que marcam as que foram alojadas no corpo do Doutor e que provocaram o assassinato




Na Foto em cima encontram-se os Trabalhadores a colocarem umas pedras que marcam o Regime frio e cruel de Salazar.Na foto pode ver-se o Empreiteiro Amaro, O Arquitecto Jorge e o Pedro responsável pela Empresa dos Fios.

No dia 30 de Junho de 2009. Trabalhadores executando trabalhos para a conclusão do monumento.

Na Foto é o Bernardino, responsável por parte do Executivo do acompanhamento da Obra.
Apraz-me registar a forma digna e elegante do Autor do Livro a Publicar, do Presidente do Executivo e o responsável pela Execução da Obra por parte do Executivo, que tiveram para quem em condições tremendamente difíceis lutou pelos ideais de Ferreira
«ROMAGEMS NO DIA DO ASSASSINATO E FESTA POPULAR NA DATA DO ANIVERSÁRIO DO SEU NASCIMENTO.=
Apesar das inúmeras dificuldades que se deparavam para aqueles que acreditavam na partilha da solidariedade e dos direitos fundamentais a que deve ter direito todo o ser humano.
Livres de perseguições só porque têm convicções diferentes.
Funcionava uma Comissão para angariamento dde donativos do Povo Nogueirense, para que as realizações se tornassem em realidade.
Apraz registar por ser veridíco, que todas estas iniciativas Romagens e Festas de Aniversário, como campanhas Autárquicas. Todas foram suportados económicamente pelas gentes desta Vila Rachona e nunca quizeram os promotores receber com qualquer apoio económico partidário.
O que só por si ainda mais reforça a pureza de convicções. E comprova o respeito e admiração que o Povo sentia por este seu Vulto, assim como por aqueles que acreditam nos princípios e propósitos que nortearam o Médico do Povo.
Sempre houve Solidariedade e enorme empenho com as suas presenças de enorme referência e reputação, de nivel nacional, que se associavam a estes eventos realizados na nossa Freguesia.
Destaque para alguns desses personagens : - Reitor José Barata Moura, Engenheira Virginia Moura, Amério Valente, Bernardino, Padre Mário de Oliveira, Anti-Fascistas que estiveram presos no Tarrafal e Peniche e Porto e Dr. Alvaro Cunhal etc.. Do meio Artístíco José Barata Mooura, Vitorino, Fernando Farinha, Samuel, Adriano Correia de Oliveira e Teatro Incrivel Almadense. No Desportivo :- Prova Dr. Carlos Ferreira Soares - Volta á Freguesia de Nogueira da Regedoura em Atletismo. Com Atletas do Lourocoope- Lourosa, Nogueira da Regedoura, Oleiros, Espinho etc. etc.
PORQUE NÃO FOI ATRIBUÍDO O NOME DE DR. CARLOS FERREIRA SOARES NA RUA ONDE VIVIA E FOI BARBARAMENTE ASSASSINADO?!...
Decorria o ano de 1989 a A.P.U. pela primeira vez elegeu um membro para a Assembleia de Freguesia e apenas por 8 votos não elegeu o segundo.
Membro que foi eleito com os votos do PPD para 1º Secretário da citada Assembleia de Freguesia.
A Freguesia de Nogueira da Regedoura tinha amontoado camiões de Terras dentro do seu cemitério, segundo diziam :- Era terra benzida e por tal motivo não deveria saír dali.
Foi vencida esta complexidade.
Nesse espaço foram abertas algumas sepulturas, já que as carências eram mais que muitas.
Atribuição de nome de Ruas
Com nome atribuído e registo Camarário apenas existia a actual Avenida Domingos Maia, que tinha o nome de um Ex-Presidente da Camara Municipal.
Quem lá tinha trabalhado incansávelmente era este Nogueirense.
A justeza desta atribuição por unanimidade é inquestionável:- foi reposta Justeza.
Foi aprovado desenvolver-se um trabalho para atribuição de nome a todas as ruas e travessas.
Numa das suas alineas constava que a Assembleia de Freguesia apresentaria nomes a todas elas , ouviria todos os moradores presentes em Domingos a anúnciar a passagem que seria depois de terminada a Missa.
Os membros da Assembleia e o Executivo que por decisão unânime da Assembleia faziam também eles parte integrante do Grupo.
Batemos a todas as portas, sugerimos de acordo com o aprovado por unanimidade o nome do Doutor António Carlos Carvalho Ferreira Soares. Foi aceite por todos os que nos atenderam.
Terminada a auscultação dirigimo-nos para o Lugar da Cinquenta, quando estavamos a chegar lá.















Qual a surpresa ao se apróximar de nós a Irmã do Dr. Carlos Ferreira Soares com um Grupo da rua que tinha arranjado num curto espaço de tempo contestando o nome.
Exigindo que o nome a atribuir a essa rua fosse o da rua das Flores e não o do Dr. Carlos. Segundo ela no tempo do Pai tinha lá tido muitas flores e como tal esse seria o nome a atribuir.
Contado o número de pessoas ganharam por três votos.
Pensei que estava a alucinar, mas era a pura realidade.
Tentei e fui ajudado inclusivé pelo então Presidente da Junta Joaquim Maia,porque que era uma justa e significativa homenagem ao Dr..
Que seria mais uma referência a perpetuar a sua memória e servir de alerta a gerações vindoiras. Para que jamais se voltassem a repetir estes horrorosos crimes.
Quanto mais a tentava demover, ela mais vincava a sua determinação.
Pedi algum tempo aos meus colegas Autarcas e todos acederam que a decisão definitiva seria tomada após o Dr. Fernando Ferreira Soares a pedido meu ,seu Irmão falar com ela.
Contactei-o,ele deslocou-se imediatamente da Vila da Feira tentou tudo para a demover, mas nada a levou a aceitar a alteração.
É de inteira justiça e louvável a atitude de todos os Autarcas. Como tal o meu justo reconhecimento de gratidão a todos os membros.
Tudo fizeram para que o Médico dos Pobres ali ficasse perpetuada a sua memória e a sua Luta.
Por falta de outra de alternativa com maior dimensão, conseguiu-se a atribuíção com o nome do Dr.Prata no pequeno largo do Lado Esquerdo da Estrada principal ao lado do Cemitério de Nogueira da Regedoura, visto que no tempo não existiu mais nenhuma outra possibilidade.
Nota: Devo confessar que fiquei indignado com a posição assumida pela Senhora, indignação que mantive até ao dia em que o seu Irmão Doutor Fernando Ferreira Soares me ofertou o Documento da Vida de Seu Pai o Amor que tinha dedicado ás suas Flores, sendo que em cada uma delas ele sentia estar os seus dois Filhos um perdido por Doênça o outro por assassinio e depois do trágico acontecimento o drama que viveu compreende-se a sua decisão e louvável o amor que nutria pelo seu progenitor. Esteja onde estiver que descanse em Paz















AS MEMÓRIAS DE UM POVO, NÃO SE APAGAM COM O TEMPO.

REGISTADO NA SABEDORIA POPULAR E ESSA NUNCA SE ENGANA.

=ÀGUA MOLE EM PEDRA DURA, TANTO DÁ QUE ATÉ A FURA=
Durante vários anos foram-se tentando e conseguido variadissimos testemunhos ao vivo de muitos daqueles que com Ferreira Soares trabalharam na construção do Atneu, nas suas realizações culturais e recreativas, nas festas e romarias, levou anos para que se libertassem em parte do medo e do trauma que os perseguiam.
Muito mais tarde foram aderindo como militantes ao Partido Comunista Português. Fizeram-no com total empenho, determinação e convicção.
Alguns deles já em idade avançada.
Faziam o pedido constante de desculpas, por não terem aderido mais cedo.
Pediam ainda que quando morressem, que o cartão de militantes os acompanhasse dentro da sepultura.
Solicitando sempre a Camaradas que se responsabilizassem por o fazer.
Nesta recolha de dados uma acalentação foi sempre a de um dia vir-se a tentar a criação de um Museu de preferência e se tal fosse viável no Próprio Atneu ou na Casa onde foi assassinado.

FINALMENTE SOAM RUMORES QUE O ANO DE 2009 PODERÁ VIR-SE A CONFIRMAR DENTRO DA NOSSA FREGUESIA COMO O ANO DO JUSTO RECONHECIMENTO PÚBLICO DESTE VULTO. DA SUA VIDA E OBRA.
Por mim tenho a plena convicção que não será necessário fazer como S.Tomé. Vêr para Crêr.
Acredito e porque conheço tratar-se de pessoas de bem. Todos os que estão envolvidos neste projecto o irão cumprir e concretizar superiormente.
Acredito que os ventos que sopram vão ser como o algodão e não vão enganar.
Enquanto isso espero pacientemente, vou procurando dentro das minhas capacidades tentar ajudar a que a luta, exemplo e obra de Ferreira soares que é espólio e pertença da nossa Freguesia,se torne cada vez mais enriquecedor.
Que venha a servir como exemplo de diginificação para os nossos descendentes.
Amigo Rio Douro, permite uma vez mais que te agradeça a aragem que fizes-te fazer chegar até mim.
Inspirou-me e incentivou para que na tua companhia estivesse até ás 4 horas da matina (manhã).
Não vamos corrigir na Totalidade, porque compromissos inadiáveis me obrigam a levantar ás sete da manhã.
Logo ainda é o mesmo dia e como tal se tudo correr dentro da normalidade retomaremos a conversa.
Amigo me despedi de ti ontem, não me lembrei que era dia do Pai.
As minhas duas Filhas, essas não se esqueceram.
Conversa puxa conversa deitou até mais tarde, mas a razão principal para termos atrazado o regresso a este assunto, foi ter estado a lêr num blog que no próximo dia 4 de Julho, irá ser públicado um Livro relatando pesquisas feitas com testemunhos da vida e obra deste lutador anti-fascista.
A luta que muitos seguidores travaram, para que os Ventos ontem aqui referidos sopram em cada dia que passa com muito mas força.
Que essa forças sejam consistentes, pois não dúvido que irá contribuir para que a vida e obra de Ferreira Soares e a determinação e lealdade ás suas convicções, mesmo sabendo que pagaria com a própria vida,venham a ser estudados, que os resultados vão seguramente contribuir, para que aquilo porque Ferreira Soares convictamente acreditava, servirá venha para que o respeito pela dignidade humana se venha a incrementar em cada dia que passa.
Como ex-Autarca. Eleito por uma Coligação de onde se encontrava o Partido onde Ferreira Soares militou, humildemente quero agradecer esteja o Dr. onde estiver e a todos que de uma forma ou outra estão a contribuir, para que este VULTO da nossa TERRA e do Nosso Portugal tenha o reconhecimento que merece ter.






























GRATIFICANTE SABER QUE FINALMENTE O ANO DE 2009 VAI PERPETUAR O VULTO
A QUEM QUER SER PESCADOR NÃO LHE DEIAS PEIXE. MAS ENSINA-O A PESCAR.















» Esta verdade Chinesa tem um prova cabal neste exemplo de Pai e Filho.«















UM AMOR PARA LÁ DA MORTE.















O Professor António Ferreira Soares seu Pai homem culto e Intelegentissimo sabia que tinha um tempo limitado para escrever a Obra que queria dedicar a seu filho e assim contribuir para que jamais em tempo algum ele fosse esquecido, queria dedicar um outro romance ao seu filho falecido por Doênça, mas a morte veio antes de o escrever na totalidade.















FOI EDITADA PRIMEIRA E SEGUNDA EDIÇÃO- RECOMENDADA POR MANUEL POPPE
OPINIÃO NO JORNAL DE NOTICIAS EM UM HOMEM DE NOGUEIRA DA REGEDOURA















ROMANCE :-















CASA ABATIDA =QUADRAS DA VIDA ALDEÃ















Autor:
















Professor/Doutor/Prosador = António Ferreira Soares -Pai do Doutor Prata















Também como o Rio, o Romance CASA ABATIDA é demasiado atraente e importante para que o possamos encontrar apenas a um canto de um alfarrista.















As Distintas avaliações de tão Ilustres avaliadores como o Distintos como Gaspar Simões e Manuel Poppe e o Professor Doutor e Escritor Nogueirense Armando Silva, não estará longe o dia certamente de que venha a ser reeditado.















Certamente creio :-















O Opi O outro lado do Distinto Senhor Manuel POPPE , publicado no Jornal do Passado Domingo dia 2 de Maio de 2009 e com a devida vénia transcrevo:-















Um homem de Nogueira da Regedoura















1 - Em 1943, A. Ferreira Soares publicou o romance "Casa Abatida," edição de autor. Terá sido a única obra?















Até que lesse o romance e cheguei ao fim há dois dias, quase nada sabia de Ferreira Soares , que era pai do jóvem médico Carlos Ferreira Soares, assassinado pela Pide, em 1942. Nos anos 70, João Gaspar Simões falara-me do livro:um romance admirável e esquecido". De facto, em "Crítica III", Gaspar Simões diz do amirável desconhecido: Casa Abatida" é umna das obras mais sérias que me tem sido dado ler. Este homem, num país em que se soubesse valorizar as vocações literária, teria sido erguidos (...)à categoria de grande escritor". Tinha razão, mas aqui ignoram-no: encontreio, num alfarrista, atirado para um canto.















2- É um livro que nos agarra, muito belo, humanissimo, escrito em pportuguês vernáculo e simples (lembra o melhor de Manuel Bernardes). Vem naquela linhanossa de poesia subtil que interpela a alma, se extasia diante do mistério do mundo ed clama por deuses ausentes-afinal, tão presentes a cada passo da emocionante novela do infortunado Ferreira Soares, na beleza da terra e na força dos sentimentos. O autor de "Casa Abatida" discípulo natural de Bernardim Ribeiro, deixou uma obra singular. Romance rústico, escrito no granito, como os de Aquilino? História em que a realidade se idealiza, ao modo de Júlio Dinis? Sim; mas junte-se-lhe a marca pessoalissima do autor. Não devemos permitir que injusta desatenção o atire para o limbo. Urge reeditá-lo. Merece.















VIDA E OBRA DO AUTOR:















AGRADECIMENTO:-















O Meu grato reconhecimento ao Ilustre e Amigo Dr. Fernando Ferreira Soares, Filho do Professor/Doutor António Ferreira Soares e Irmão do Médico do Povo, António Carlos de Carvalho Ferreira Soares pela confiança que depositou em mim ao oferecer-me o exemplar do Documento que abaixo transcrevo.















Muito mais importante ele se torna; porque nele espelha a enorme admiração que o Ilustre Advogado Doutor Fernando Ferreira Soares nutria pelo seu progeni

Porque também ele me ilucidou das razões a que levaram sua Filha a defender que a Rua que passa frente à Casa onde viveram e assassinaram sdeu Irmão ela defendeu que a mesma se passasse a chamar Rua das Flores e não Doutor António Carlos Carvalho Frerreira Soares, da oferta confidenciou - me, que era propósito seu que a sua vida e obra de seu Pai perdurasse.















Que o documento que elaborou e envioou ao primeiro encontro de escritores em Vina Nova de Gaia era movido por esse propósito.















Acreditava nele demonstrar o quanto admirava a luta politíca de seu Pai um Lutador pelo fim da Monarquia. Que e apesar de mais tarde vir a sofrer o rude golpe de ver um seu filho barbaramente assassinado pelo Regime do Estado Novo. Nunca terá sentido qualquer arrependimento pela luta que travou concerteza acreditando que uma dia ela traria uma sociedade mais justa e fraterna, onde fosse permitido o direito de pensar diferente.















Pelo Legado que me confiou.















Esteja onde estiver!...















Obrigado Amigo Companheiro e Camarada.















MAS QUEM FOI ESTE VULTO ?















O PROFESSOR DOUTOR ANTÓNIO FERREIRA SOARES FOI PROFESSOR, POLÍTICO,PROSADOR E JORNALISTA
(PAI DO Doutor António Carlos de Carvalho Ferreira Soares ((Doutor Prata) "O MÉDICO DO POVO")
SÃO MEMÓRIAS QUE OS TEMPOS NÃO APAGAM , E QUE ILUSTRAM OS VULTOS.















ILUSTRAÇÕES E RECORDAÇÕES GUARDADAS NO MEU BAÚ
RELEMBRANÇAS NO DIA 25 DE ABRIL 2009.















Com uma visita ao Forte de Peniche, onde recordei alguns com os quais tive o privilégio de vir a conhecer e ser seu Amigo pessoal de entre os quais o AntónioCunha que ali passou 4 anos tendo depois e para evitar novas prisões migrado para S. Paio de Oleiros. Relembrei muitos outros os quais tive o privilégio de conhecer o nome de Anti-Fascistas que não resistiram ás tormentas que lhe eram aplicadas.















Os outros ainda que só lá não pereceram por terem tido aventuras que pareciam impossiveis de virem a ser coroadas de êxito. As quais só foram possiveis, porque foram movidas por convicções inabaláveis. As quais ousaram desafiar o forte dispositvo de Segurança e a valentia das fortes correntes das águas do Mar, crespadas e geladas no mês de Dezembro. Decorria o ano de 1954.Coragem Ímpar e determinação total teve Jaime Serra. Não fossem as suas inabaláveis concvicções, que lhe davam forças superiores e como tal a mesma ser possivel cocretizá-la com pleno êxito. Demonstrava que o Regime opressor jamais conseguiria engendrar barreiras totamente impeditivas para conseguir silenciar as mentes imaginativas.
NOVA FUGA HISTÓRICA
CAUSA FORTE REVÊS NO REGIME DITATORIAL















Nova fuga histórica e na qual estava incluído Alvaro Cunhal com mais nove Camaradas prisioneiros. Impressionante a eficácia com que a mesma foi preparada. Lido atentamente os relatos de como eram tratados. Transmitindo-nos um sentimento de indignação ao vermos a forma desumana como ali os mantinham e os métodos que utilizavam para os abater fisíca e mentalmente.















Indignação que continua por aqueles que teimam e para justificar a solução de todos os males seria o regresso do Tirano.















Ousam usar um novo Tipo de Psico, no seguimento daquela que era utilizado pelo Chinês Gorod que comia Tudo e o Português Magrinho que repartia com os Indigenas. Procuram limpar as verdades indesmentiveis dos métodos bárbaros utilizados a mando do Ditador.















Nesta Nossa Freguesia de Nogueira da Regedoura para lá do Doutor Carlos Ferreiar Soares que pagou com a sua própria vida por pensar diferente.















Em outros tempos ídos homens cérrimos defensores Republicanos, lutaram tenazmente pedlo fim da Monarquia e pela implantação da República que veio a implantar-se em 1910.















Dois nomes :- Bernardino Machado, e o António Ferreira Soares, que veio a conhecer a prisão pela luta que travou.















PROFESSOR, POLITÍCO REPUBLICANO E PROSADOR- ANTÓNIO FERREIRA SOARES















Será deste Vulto que casou com uma Nogueirense e mais tarde para aqui veio residir e nela viveu até ao resto dos seus dias















.Aqui no Cemitério Local se encontram sepultados os seus restos mortais.















TRANSCREVO NA INTEGRA UM DOCUMENTO QUE ME FOI OFERECIDO PELO SEU FILHO















O ILUSTRE ADVOGADO















DOUTOR FERNANDO FERREIRA SOARES.















António Ferreira Soares:-















Nascido em Grijó - Vila Nova de Gaia.















Nunca escondeu o amor e paixão que tinha e dedicava à sua Terra Natal, mas também verdade que nutria pela Freguesia de Nogueira da Regedoura uma forte paixão.















Prova cabal que podemos amar mais que uma Terra na qual tenhamos criado raíses.















Nascido em Loureiro de Baixo, em Grijó, a 28 de Janeiro de 1871.















De familia muito modesta, cedo inciou estudos dirigidos à vida eclesiástica. Era o corrente, nas aldeias, com crianças da sua condição. E não deixava de ser também frequente ao fim de algum tempo os jovens desse modo encaminhados no estudo buscassem novos rumos.















Assim aconteceu com António Ferreira Soares, que fez no Porto o que ao tempo se chamava "repetir os preparatórios" e em 1899 concluía em Coimbra o curso de Direito.















A ciência jurídica não o entusiasmava e quis para si o estatuto de "músico afinado"- o aluno não dava nas vistas por ser bom nem por ser mau. Lia muito, fazia traduções para editoras, escrevia para jornais, versejava, era republicano.















E no seu 4º Ano foi a concurso para professor de liceu- 1ºgrupo, Português e Latim.















Era um conjunto de provas exigentes em que pontificava um mestre de latinidade, Professor Dantas. Prestou as provas com brilho. E concluído o curso de Direito.















No ano seguinte casou em Nogueira da Regedoura (contígua a Grijó) e foi professor do liceu de Viana do Castelo.















No Jornal REPÚBLICA de 4-10-1960, comemorativo dos 50 anos do regime republicano, Rodrigo Abreu evoca os tempos da propaganda naquele distrito e lembra:= Era então professor do Liceu de Viana o escritor e jornalista dr. Ferreira Soares, que em Viana dirigia a politíca republicana com tanta dignidade e talento..................»
e noutro passo:Em 7 de Junho de 1908, tendo como director o dr. António Ferreira Soares, sai o bi semanário O POVO, que desde logo ocupa papel dominante de combate e de doutrina, com uma colaboração verdadeiramente notável onde, além do seu director, jornalista brilhante, doutrinador admirável, prestigioso, colaboram.........»e segue-se uma longa enumeração com nomes como José Caldas, João da Rocha, Augusto Gil, António Granjo, Álvaro de Castro, António José de Almdeida, GUERRA JUNQUEIRO, JOÃO DE BARROS, Pedro Vitorino, Cláudio Basto, D. Ana de Castro Osório e Bruno Sampaio.















Mas Ferreira Soares não descurava a função docente; e pela vida fora a cada passo se lhe dirigiam senhores que em rapazes tinham sido seus alunos e que guardavam do professor uma recordação grata e afectuosa.Com o advento da República teve maneira de descansar um pouco das lides que o assoberbavam e nessa época deu colaboração a vários jornais e revistas - ainda O POVO, a AURORA DO LIMA , à REVISTA LUSA, entre outros.















Pela sua luta contra a Monarquia passou vinte e tal dias na prisão.















GOVERNADOR CIVIL DE VIANA DO CASTELO















Logo após a Monarquia do Norte a qual lhe tinha custado vinte e tal dias na prisão é convidado e aceita ser Governador Civil de Viana do Castelo para evitar perseguições aos monárquicos».















No opúsculo que publicou a seguir - VIANA NA INSURREIÇÃO DE 1919 - a forma literária transcende hoje o interesse, mais local, dos sucessos narrados.
CARGO DE CONSERVADOR DO REGISTO PREDIAL DE SANTA MARIA DA FEIRA















Perante este novo desempenho passa a residir em Nogueira da Regedoura, mas a sorte depressa lhe começa a ser adversa.















Fica viúvo aos 50 anos de idade, passa a residir com os seus 4 filhos.















Vive alguns anos de vida repousada em que as suas funções oficiais não lhe exigem o tempo todo. Passa a viver para os filhos e afeiçoa -se às suas flores e aos seus pinhais, vizinhos de Grijó.















DEDICAÇÃO À LEITURA CONTEMPORANÊA , SEM ABANDONAR OS SEUS CLÁSSICOS
COMEÇA ESCREVER O ROMANCE :- CASA ABATIDA















Passa a acompanhar com maior frequência as leituras contemporâneas, sem contudo abandonar os seus clássicos; dá colaboração assídua à revista PORTUCALE, do Porto e a outras publicações; e sem pressa, vai elaborando o romance CASA ABATIDA com o sentido posto no tempo e no lugar em que nasceu.















No seu encantamento pela lingua latina, e para exemplificar a riqueza de seu léxico, mais de uma vez lhe ouvi que em nenhum outro idioma existia palavra para designar o pai que perde o filho. Mas o termo lá estava, no Latim de Cicero: «orbusx» o que perde o olho; e, por extensão, o que perde um filho.....















Por duas vezes veio a sofrer um rude golpe.Tinha tido os desgostos de perder irmãos, de enviuvar.















Mas eram situações que a vida comportava. Agora, não! Indcependentemente das circunstâncias, e para além das circunstâncias, a dor era anti-natural, incomportável. E não encontro onde ele tenha atingido, antes, a eloquência bíblica, viril, com que fulminou céus e terra nesse escabujar.















Em 4 de Julho de 1942 a PIDE/DGS na pessoa do seu filho Dr. António Carlos de Carvalho Ferreira Soares, presenteia-o com o assassinato. resiste e ganha tempo para publicar em 1943 a CASA ABATIDA , que dedica á memória do seu filho.















Quando trabalhava afincadamente para outra obra de tomo - O TROMBUDO- que ia dedicar á memória do seu filho Armando tendo sido também ele médico.















Não acabado por ter falecido em 9 de Janeiro de 1945.
DA LEITURA DA CASA ABATIDA















A cada passo se topam as raízes, muito à vista, quye prendem o autor à sua terra.
«Aldeia emproada e erguida nas tamancas era a de S. Salvador».
abre a narrativa; e só o cendal da fantasia evita que ao nome do padroeiro da terra se siga o topónimo, a completar a designação antigaz - S. Salvador de Grijó.















Mas logo vêm as coordenadas:
«Outra assim não havia do Porto para cá, até onde a estrada real avista a ria de Ovar e desde mar lá-baixo, pouco mais dum légua, até lá-acima ao mar de serras que vêm de riba-Douro e param além absortas.»
Alude-se em seguida ao «título bolorento de couto», que Grijó efectivamente teve, e a
«os vinte lugares de roda ao convento ermo e, à ilharga do convento, a igreja enorme, uma pompa de pedra que ao fundo de amplo terreiro está virada ao pôr do sol».
São depois os sinos todos, com nomes próprios hoje talvez obliterados na memória do próprio povo de Grijó - o Sino-Bento, o Caldeiro, o Pequeno - e é
«aquele Sino Grande de tom grave a retumbar, o Sino Grande de S.Salvador»
cujo clamor
«quando zunia o sul, chegava aos altos da Rechousa quase á vista do Porto; e, com outro vento e a outro lado, ia para além da Malaposta por onde a estrada de Lisboa.»
Nesta identificação de coisas e lugares não se pode esquecer o dado histórico referido ao filho de D. Sancho I cujas cinzas repousam no Mosteiro de Grijó e que ali tem estátua jacente. É aliás um trecho de rara beleza;
«S. Salvador.........tinha musgo de séculos nas pedras do mosteiro e nas do Cruzeiro Velho ali à beira onde caiu e se esvaiu em sangue o neto do primeiro rei afonsim, um D. Rodrigo Sanches.















Se foi em guerra qaue caiu o infante, ou em justa por amores, não vem a limpo nos livros.Lá empoçou de sangue real aquele chão e lá disse o adeus à vida, virado à nesga de céu que ali se encurva. Por sinal, a cerca altissima do mosteiro passa tão rente ao sítio onde o infante acabou, que embarra-lhe com a sombra; e por dentro da cerca, mesmo depois que se foram os frades, ainda ali ficaram corcovadinhos e chegados um ao outro os vultos de dois cedros anciãos com as grenhas pendidas para fora, num cicio de reza à cruz do morto.»
Não será indiscreto referir que esta página, escalando os muros da sua propriedade, terá reforçado o interesse que os Senhores da Quinta do Mosteiro certamente já tinham na conservação da formosa relíquia; pois fizeram substituir estes cedros, quando acabaram, por outros que lá estão, carinhosamente plantados no mesmo sítio.
A PANORÂMICA DE GRIJÓ:«S. Salvador desce de manso a encosta que vem da estrada real em direcção ao poente» e «abrange toda a redondeza desde o Outeiro da Senhora da Saúde (dos Carvalhos, acrescentamos nós) até ao Outeiro de Gesto» (a elevação neste lugar de Moselos, da Feira, mais conhecida por Monte do Murado).
A encosta vem da estrada real em direcção a poente/não havia outra aldeia assim do Porto para cá, até onde a estrada real avista a ria de Ovar - vistas colhidas por uma câmara que só pode estar a sudoeste, onde é Nogueira da Regedoura.
A referência ao Pinheiro das Sete Cruzes, árvore de forca improvisada por invasores franceses à face da estrada logo a seguir a Grijó (e acabada de cair há anos, carcomida): a «sequência» dos carros de bois que começavam a zumbir lá longe, ao passarem nos Vintoito (lugar ainda hoje de feira mensal em Lourosa, alternando com a dos dez) e que à passagem no Picoto já eram inferneira que forçava os carreteiros a falar aos berros, como os homens do mar; as « vizinhas caldas na baixa de S. Jorge onde rasteja o rio Uima» - outros tantos dados referenciais.
E vem o que poderá chamar-se o ex-libris..... do livro, tão mal entendido na capa da 2ª edição:
«Apartado do vaivém, mais abaixo onde a encosta embrandece num conchego de regaço, é que está o mosteiro, de frontaria toda em pedra com musgos encanecidos. Ali no coração da aldeia não se cansa de ver passar as eras, sózinho desde a saída dos Crúzios, e sózinho porque a cerca muito alta sustém a distância de respeito as casas e lugares, dizendo a tudo e a todos: ah-ou, "fasta p´ra trás!
Fugiram os frades todos,Ficou o mosteiro só...»
Escamoteados os dois primeiros versos da cantiga, que é onde nasce a rima:
Atirei com balas d´oiro ao mosteiro de Grijó....
Um dado local exacto, sem disfarce de nomes:
.........em S. Salvador, só num ano, acabaram formatura seis doutores e padres:-dr. da Quinta, o da Zenha, o Rios, o da Fábrica, o Ricardo e padre António das Vendas.»
Sem nada a ver com as pessoas e os sucessos nela postos por fantasia, a Casa das Presas tem um suporte real de reminiscência, um paradigma: a Zenha (açudida agora mesmo na última transcrição), casa ilustre de lavoura a dois passos do sitio onde o autor da narrativa nasceu; por onde passou horas de infância e de juventude; e onde fez amizades que duraram toda a vida (fora da familia ou do âmbito dos condiscípulos só com os Senhores Milheiro, da Casa da Zenha, ouvi algum dia o meu Pai tratar e ser tratado «por tu»).Foi na Zenha que em tempo de quadrilhas de ladrões, a seguir à época conturbada das lutas liberais, se consumou um assalto que perdurou na tradição local. A alusão ao lôbrego acontecimento tem seu quê de narração repetida à lareira muitas vezes:
«.......... nos fudégfeos o moinho velho onde a malta dos ladrões fechou o moço (há quantos anos!) e ele arrancou a tábua do soalho e saltou pelo cabouco mas partiu a perna e teve de ir de-gatinhas rogar quem acudisse (há quantos anos foi isso!)
É claro que as descrições não coincidem. E algumas daquelas águas da Casa das Presas poderão ter sido «canalizadas» da Quinta do Mosteiro ou doutro sítio qualquer, ou terão simplesmente brotado do rico manacial da imaginação do autor.
«Um Bernardes imaginoso e ardente» precisamente lhe chamou João Gaspar Simões no DIÁRIO DE LISBOA de 18-11-43, em larga apreciação que finaliza assim:
«Atrevo-me a considerar esta CASA ABATIDA como uma das obras mais formosamente concebidas e mais famosamente realizadas da nossa moderna literatura. Não me admirava vê-la um dia figurar entre as obras clássicas das letras portuguesas, ainda mesmo que o seu autor não escrevesse mais nada, se não nos ersquecermos de que uma obra para ser clássica não precisa de ser inteiramente perfeita.»
É de notar que só mais tarde o eminente homem de letras veio a saber alguma coisas mais do autor do livro.
Propus-me localizar a história efabulada em CASA ABATIDA, tarefa sem dificuldade: era só escancarar uma porta propositadamente deixada entreaberta.















A transcrição com que termino é que já nada tem a ver com essa preocupação. ~















Mas, a meus olhos suspeitos, ela não desmerece das palavras tão administrativas como in suspeitas de Gaspar Simões e da demais crítica literária, que´há mais de 40 anos recebeu este livro com louvor unânime.
É esta pincelada tão alegre, tão bela, tão simples:
«Na horta fronteira às portas viviam entrelaçadas três romanzeiras velhas, sempre novas, que se avistavam do caminho e eram, por todo o verão, um alto ramalhete escarlate festivo.















Bem casadas no seu poiso e afeitas a receber quem vinha, o tufo das romanzeiras lembrava rústica e ingénua pedra de armas que tivesse por timbre uma rosa cara de riso bom-serás.»
Um prosador, sim. Mas um enternecido poeta. Não é mesmo.Um trabalho que foi apresentado pelo seu Filho Dr. Fernando Ferreira Soares enviado no ano de 1984 para a Bilblioteca Municipal de Vila Nova de Gaia, para o primeiro encontro de Escritores de Gaia, e com o qual me presenteou com um duplicado dando-me inteira liberdade de o divulgar isto num tempo em que decorria uma recolha de testemunhos no que respeitava á Familia Ferreira Soares.















Havia a pretensão de na Casa da Familia Ferreira Soares, na qual foi Assasssinado Ferreira Soares ou no Edifício do Antigo Atneu sepossivel adquirir um deles e lá se criar um Museu.
Foi um privilégio poder contar no meu rol de amigos com a disponibilidade e partilha.















Por tudo, esteja onde estiver obrigado Amigo.
Nota: Depois da leitura deste trabalho, compreendi e aceitei a razão que levou sua filha aquando da atribuíção do nome das Ruas tenha mobilizado um número de pessoas para que a Rua onde já tinha sido aprovado com o nome do Dr. Carlos ela teimasse a que fosse atribuído o nome da Rua das Flores. Convicção de que seria uma justa homenagem á memória de seu Pai.
Espero e fui movido pelo único propósito de que venha a contribuír para enrequecimento do historial da Freguesia de Nogueira da Regedoura. Que venha a ficar mais completo e que a divulgação sirva como incentivo e desafio, para que outros continuem a dar-lhe continuidade divulgando novos trabalho.















RECORDAR É VIVER DUAS VEZES. COMO NUNCA È TARDE PARA APRENDER















VERSOS DEDICADOS A NOGUEIRA DA REGEDOURA POR UM ILUSTRE OILEIRFENSE MAIO DE 1991

=SURPRESAS POR TODO O LADO=


Nogueira da Regedoura,
Tão discreta e delicada,
É obra da natureza
Por Deus muito acarinhada


Toda virada ao Sol,
Luminosa e radiante,
Quando olhada de relance
Torna-se mesmno ofuscante


Muitos que por ela passam,
Empurrados pela ganância,
Não chegam a imaginar
Tanta beleza e fragância


Quem a visita sem pressas,
Logo fica apaixonado;
São constantes as surpresas
Que surgem de todo o lado


O homem e a Natureza
Sabem viver de mãos dadas;
Fábricas e habitações
Estão de verde rodeadas


As pessoas são afáveis,
Alegres e generosas;
Em defesa da sua terra
São lutadoras briosas


Nogueira não é vaidosa
Mas conhece o seu valor;
Os filhos que dela partem
Não esquecem seu calor.


Este povo laborioso
Não imita os vizin hos;
Na luta pelo progresso,
Segue seus próprios caminhos.


Esta terra tão airosa
Que, p´lo seguro, avança,
Vai tornar-se um oásis
Para toda a vizinhança

10º
Com estas simples quadras
Disse a verdade e não minto;
Mesmo que escreva mais cem
Não direi tudo o que sinto
Escrita em Maio do ano de 1991

EM MAIO DO ANO DE 2009, AQUANDO DAS COMEMORAÇÕES DE ELEVAÇÃO A VILA

HOMENAGEM À MULHER RACHONA
1















Airosa Esbelta e Cativante.
Cada dia tem mais jovialidade
Cada vez nos apaioxonas mais
Rachona Bondosa Hospitaleira.
Como enamoras-te nossos Pais
Linda Princesa de Nogueira.

2















Foste linda Rachona Encantada
E logo toda Circundada
Por belezas bem Naturais
Por Gente Nobre Habitada
Que abênçoada por seres Divinais
Ficás -te amorosa e atraente Demais

3















Santo António como Protector
Senhora da Hora a Protectora
O Seu Solo um Encanto Profundo
Como Afilhada de Deus
Orgulho dos Filhos Seus
És um Paraíso no Mundo
4
Ó cobiçada acha grande
O que rachona quer dizer
Vila nobre e Hospitaleira
Tens um Campo da Concórdia
O Relâmpago Nogueirense
Bem como o nome de Nogueira
5
Os Teus Ilustres Lugares
Com sua Gente Hospitaleira
Os Sinos da linda Igreja
As Freguesias Vizinhas
Devem andar a Morrer
De Tristeza e muita Inveja
6
Aqui nasceram nossos filhos
Ó Encanto das Nossas Almas
Como és Dadivosa e Boa
S. Cristóvão Merece Palmas
7
Este teu Recanto Rachona
Com Passado de Glória
Teu Nome é Mencionada
Na voz do Povo e na História
8
Mas Quem Passa pela Rachona
Sem Querer Tem de Parar
Seu Coração Fica Preso
Logo ao Seu Primeiro Olhar
9
A Nossa Rachona é Linda
Ilustrada a Sua Imagem
Gente Pula Povo Brinca
Tudo em Sá Camaradagem
10
Hoje um Lindo Dia Festivo
Com as Tasquinhas na Praça
Em Cada Dia és Mais Linda
Rachona Tu Tens Mais Graça
11
Por fim vamos recordar
Com presses ás vossas alminhas
Com Pais nossos e Avé Marias
E Uns saquinhos de pinhas.^

MAIS TEMPO PARA ESCREVER E RECOLHER DADOS
.A minha Aposentação, deu-me mais tempo para poder partilhar saberes e experiências acumuladas, também mais tempo para recolha de testemunhos e tratamento de documentos antigos.
Seja em Cancelos/Sebolido o Rio Douro e em Nogueira da Regedoura o Riacho e que ambos passam a escassos metros das minhas habitações são um factor de união e nunca separação das minhas convicções e partilhas.
Quando chegar o dia de ter de partir, não me custará nada morrer. Vais isso sim custar-me imenso ter de deixar tudo o que amo.
É Mesmo Muito o que Amo .
Mesmo sabendo que não tendo tudo o que Amo.
Sei Amar Tudo o que tenho

INSPIRAÇÂO E DETERMINAÇÃO APÓS A LEITURA QUE SE SEGUE
TRABALHO QUE DERIA SER LIDO POR TODO O HABITANTE DE NOGUEIRA DA REGEDOURA
Armando de Sousa e Silva Alberto de Oliveira e Silva

,S. Xpistofori de Nucaria da Rugidoura`´

Nogueira da Regedoura Breve Incursão Monográfica
A Terra e a Gente
Foi tudo o acima citado e transcrito por ordem e que com a devida vênia dou a conhecer neste meu blog.

FOI FONTE DE INSPIRAÇÃO PARA QUE TENHA DECIDIDO TORNAR PÚBLICO TUDO O QUE SE SEGUE

CONVITE PARA UMAS CAMINHADAS PEDRESTES PELOS RECANTOS SINUOSOS DA FREGUESIA
Vale a pena fazer umas caminhadas pelos recantos da Freguesia, para se prestar homenagem aqueles pobres coitados que sem que nada lhes tenha sido pedido, desenvolveram trabalho notável na criação e conservação do património lá existented e de valor incalculável. Também eles mereciam uma estátua.
CONCLUSÕES:-
CONFISSÕES:
Devo reconhecer humildemente, e porque é sério que aquando da apresentação do Livro no evento que o Executivo de Nogueira da Regedoura realizou no Centro Recreativo Venezuelano,onde fomos todos aqueles que tinhamos desempenhado cargos Autárquicos f homenageados. Entregas de Diplomas e Medalhas da Vila de Nogueira da Regedoura.

PRIMEIRA LEITURA
BREVE PASSAGEM, DESFOLHANDO AS PÁGINAS DA OBBRA; SEM UMA LEITURA DE RIGÕR
Encontrando-me na Mesa com o meu Irmão António também ele Autarca e Primeiro Secretário da Assembleia de Freguesia, que adquiriu a referida a obra.
Fui desfolhado e passado cerca de meia hora, não me senti motivado para o adquirir.
Devo confessar que conhecendo o rigôr no que escreve o autor,terei como primeira reacção ficado um pouco desolada.
Mas nutria pelo que escrevia um grande interesse,continuei a lêr os Artigos que o Armando escrevia nos Orgãos de Comunicação Social. Continuavam a sermuito interessantes, então pensava que neste trabalho não tinha algo sido conseguido.!...
MAS COM O PASSAR DO TEMPO, ELE ACABA POR NOS PROPORCIONAR ENSINAMENTOS ÚNICOS.
De há uns meses a esta parte, mais concfretamente desde que veio a público que se preparava para públicar novo trabalho, começou a ser constante ouvir apreciações á obra.
Confesso que em alguns casos não muito positivas,mas o mais caricato,o que até já é currriqueiro acontecer virem em muitos casos de alguém comentários de pessoas que lá estão referênciadas por tarefas que desempenharam.
Outras e muito bem como escrevem os autores mereceriam , mas não constam, normalmente acontece com gente que trabalha incansávelmente em prol das Colectividades, Autarquias Futebóis etc. etc. e se reservam de maneira a evitar protagonismos. São os Chamados Paus para todas as colheres.Incansáveis e Solidários, tudo dâo de si sem nada pedirem em troca.
AFIRMA QUEM SABE:-
=QUE ESTÚPIDO É QUEM REPETE ERROS VELHOS=
= INTELIGENTE QUEM COMETE ERROS NOVOS=

UMA OBRA DE VALOR INCALCULÁVEL QUE AGORA SEI QUE MUITO HENRIQUECERÁ A NOSSA VILA
Li e Reli a Obra e a curiosidade do que acima citei levou-me a que fizesse uma apreciação perspicáz e tentar ser o mais imparcial possivel.
Conheço o trabalho de um outro Ilustre Escritor de uma Freguesia vizinha, tem ele vindo a desenvolver esse difícil trabalho de pesquisa na sua Freguesia que é Vila também, já leva alguns anos de uma profunda recolha de testemunhos.
Tenho conhecimento das dificuldades acrescidas que tem sentido e as horas incontáveis que já lhe dedicou..
VILA DE NOGUEIRA DA REGEDOURA
O SEU HISTORIAL, SERÁ SEMPRE UM TRABALHO INACABADO. URGE DAR-LHE CONTINUIDADE.
Na minha modesta opinião, afirmo convictamente que este trabalho é de um valor histórico acrescido, não basta o querer ou saber, é preciso juntar- se -lhe muito mais.
O Professor/Doutor e Escritor Armando tem essa capacidade. Brilhante a forma como mobilizou o Co- Autor seu Pai Alberto
O Armando não tem habilidade para escrever. Ele sabe escrever.E é dotado de uma fonte inesgotável de Imaginação, bem como ainda
com capacidade impressionante de pesquisa.
NÃO TENHO A VELEIDADE DE ME IMISCUÍR NESTE MAGNÍFICO TRABALHO.
Mas numa "apreciação séria" e isenta o que me ocorre acrescentar é que é uma obra de valor ímpar e abrangente. Como tal válida para ser desenvolvida em todas as situações.
.Partilho da opinião que ela foi brilhantemente conseguida.

BEM SEI QUE HÁ MUITA GENTE QUE NÃO GOSTA DE LER. OUTROS TEM DIFICULDADE EM O FAZER
Como tal dirão:-
LÁ ESTÁ ELE A DAR-LHE E A BURRA A FUGIR
Cedo aprendi que só alcançamos algo com trabalho, se ficarmos sentados os sonhos não nos caem no colo.
NÃO SOU NATURAL DE NOGUEIRA,(COMO GRANDE PARTE DA POPULAÇÃO) MAS TENHO UMA LIGAÇÃO EFECTIVA DE AMOR E DEDICAÇÃO QUE JÁ CONTA 45 ANOS
=COMO TAL E TAMBÉM POR DIREITO PRÓPRIO ADOPTEI ESTA TERRA COMO MINHA.=
Sabendo que na sua maioria os Migrantes foram pessoas de cultura limitada, é de bom senso recordar o que aprendi na Canção do Adriano Correia de Oliveira. Há sempre alguem que resiste, há sempre alguém que diz não.
Não é propósito meu nem admito abrir sepulturas e criar funerais, esperando que tenham muita gente e a sua grande maioria sejam carpideiras elegantes e finas.
Aposentei-me para nos meus dois Recantos (Amores) ter a mente sempre preenchida com pensamentos positivos, que me facultem poder:-















TESTEMUNHAR RELATOS PRECISOS, QUE UM DIA POSSAM SER UM ENRIQUECEDOR HISTORIAL
Introdução:-
UM POUCO DE HISTÓRIA FAMILIAR
Meus Progenitores vieram também eles de Sebolido,o mesmo acontecendo com meus Irmãos e Irmã. Migraram e cá fixaram residência, desde do ano de 1964.
Encontrava-me a prestar serviço Voluntário na Marinha, foi a partir de então que comecei a passar os meus tempos de Férias e dispensas nesta localidade.
Conheci uma Freguesia semi-deserta e pouco convidativa,gente na sua grande maioria não muito instruída.
Talvez até isso fosse mais se aperceber a quem já vinha com vivência de uma maior cidade.
Esta realidade em parte acontecia pela mobilização que se operou para servir nas Forças Armadas no Ex- Ultramar e ainda muito pela forte debandada motivado pela onda de Emigração,dos que partiam para a África do Sul, França e mais acentuadamente para a Venezuela.
Isto contribuíu de forma acentuada a que muitas das habitações e terrenos Agriculas estivessem abandonados. Nem habitadas nem os Campos cultivados.
Os migrantes que vieram viver para aqui, mesmo que muitos deles trabalhassem em Freguesias Circunvizinhas. Mas onde já não abundavam casas nessas Freguesias.
Certo que nem todos aqui se fixaram.
Mas no tempo em que cá habitaram maneira todos deram uma valiosissima contribuição para o desenvolvimento desta Freguesia rural.















QUEM ERAM E ONDE LABUTAVAM ESTES MIGRANTES?....
Gente com mestria de saber-se fazer respeitar pela dedicação ao trabalho e cumpridores rigorosos de todos os compromissos que assumiam.
Não nem nunca foram gente verpilheira, porque o tempo de que dispunham, depois das muitas horas por vezes para lá das normais (9), ainda cultivavam os campos.
Traziam estes princípios das suas Terras.
Tinham sido educados a sabderem resçpeitar que a palavra dada era um testamento, valia muito mais que o dinheiro.
Vieram de Castelo de Paiva, Arouca, Penafiel, Amarante e tantas outras localidades. Nas suas terras comecaram a trabalhar com tenra idade e sempre em trabalhos durissimos.
Pescadores, Barqueiros,Mineiros, Pedreiras, Lenheiras, Serradores,Agricultores e tantas outras Profissões.
O trabalho que aqui executavam era uma quase brincadeira, comparado com o qued tinham anteriormente.
Foi assim que em Nogueira da Regedoura as casas começaram a ser alugadas e reparadas, os Campos a serem cultivados,na Freguesia começou a respirar-se melhor e a Freguesia a ser mais convidativa.
Diga-se em abono da verdade que uma parte significativa da população residente, não era boa a aceitgação para com aqueles vindos de outras paragens.
O Povo Migrante com enorme esforço começavam a amealhar uma economias e etomavam a sua opção e na grande maioria dos casos, rápidamente a adoptaram como sua e passando a construírem as suas habitações.
Para os mais retrógados (felizmente muito poucos) os culpados de todos os males que a fregeusia padecesse era a culpa dos Castelhanos, (como nos alcunhavam).
Felizmente para a grande maioria, eram todos iguais,e até nutriam por estes migrantes uma enorme admiração e respeito.
Nunca pçoderei esquecer e a memória não deixa que se apague o Ti Manel Fresco que para ele quem fosse trabalhador e sério tinha todo o valor. Citava frequentemente:- É Trabalhador e sério. Este é malandro e não tem palavra, como tal trocado por merda fica caro.
DIZIA-SE AO TEMPO:
Dizia-se no tempo que quem viesse a Nogueira poderia ir sem casaco, mas sem mulher não ía de certeza.
Certo que as coisas não funcionavam assim. Mas quem nas dizia ficava aliviado.
Pois as Moçoilas eram muitas delas Lindas e Belas, mas nunca estiveram em saldo.
Tinham uma forte personalidade e eram dotadas de uma enorme dignidade.
CONSTRUÇÃO DE HABITAÇÕES PELOS MIGRANTES
Um número elevadissimo de Migrantes começaram a construír as suas próprias habitações, sendo que muitos deles até venderam as que possuíam nas suas Terras de origem para comprar terreno e construírem mais rápidamente aqui em Nogueira da Regedoura.
Aqui encontra-se a verdadeira paixão e amor que esse Migrantes ganharam a esta Terra, sendo que casaram noutras Terras e tendo para lá ído a morar,quando conseguiram arranjar dinheiro para compra de Terreno para posterior construção de habitação em Nogueira da regedoura, havendo até nas localidades em que habitavam preços mais acessiveis. Outros ainda que razões tiveram ou decidiram passar a comprar habitações nóutros Lugares, nunca esqueceram o elo de ligação que aqui mantiveram e ainda hoje é fácil constatar a frequência regular que se deslocam a esta terra que eles continuam a considerarem como parte integrante nas suas vidas.
Hoje nos Cafés aqui em Sebolido ou Rio Mau é um acontecimento normal falarem da Freguesia de Nogueira da Regedoura, nome que há muitos anos truxeram para cá pessoas que cá viveram e que sentem -se bem ao recordar esse tempo.
MUITO CONTRIBUIRAM OS ENLACES MATRIMONIAIS PARA O FORTALECIMENTO DE RELACÇÕES.
A concretização de uniões " Acontecimento normalissimo" de rapazes e raparigas vindos das terras acima citadas com Nogueirenses, começaram a acontecer em número significativo .
A partir daqui as ligações entre familias nativas e migratórias reforçou e consolidou esse elo de ligação.
FORAM IMPORTANTISSIMAS A CONCRETIZAÇÃO DE ACESSIBILIDADES
NOGUEIRA DA REGEDOURA A PARTIR DE MEADOS DA DÉCADA 1964 COMEÇA A DESENVOLVER-_SE
No dia 15 de Novembro de 1963, é empossada pelo então Presidente da Câmara Municipal da Feira, como Presidente da Junta de Freguesia de Nogueira da Regedoura, o Senhor Joaquim Domingues Maia =
tendo como Secretário- António de Oliveira Pedrosa
Como Tesoureiro =José Franncisco Sales.
Foram dos principais obreiros criando infra-estruturas em toda a Freguesia para que assim ela se desenvolve-se.
Sem medo de errar, que sem eles, o seu desenvolvimento estaria sériamente comprometido.
Ele foi de tal ordem, que incomodou o Vice-Presidente da Câmara Municipal numa visita, ao ponto de ter afirmado, "ao ver in loco" tão grande progresso, que as Juntas não podiam abrir estradas e alargar caminhos.
Numa demonstração de coragem e de amor à sua terra continuaram o deesafio.
A resposta do Executivo foi continuar fortemente na senda do desenvolvimento.
PERANTE ESTA REALIDADE INDESMENTIVEL COMPROVADO EM PARTE NAS ACTAS DE ENTÃO DA A.F.
A este Ilustre, dedicado e competente Presidente e aos restantes membros do Executivo,sendo que muito em especial o Presidente que com horas incontáveis de trabalho em prol do desenvolvimento da Freguesia, juntandp-se-lhe avultados prejuízos na sua vida profissional, nunca perdendo a humildade que o caraterizava,sem nunca ter embandeirado em arco ou elevar-se no protagonista do trabalho que desensvolveu.
Noutro espaço falaremos mais em pormenor do Homem e da Obra.
FOI COM INTEIRA JUSTEZA A PERPETUAÇÃO QUE A ASSEMBLEIA DE FREGUESIA REGISTOU
As Gentes de Nogueira da Regedoura podem orgulhar-se de em 1979 ter eleito uma Assembleia de Freguesia, cujos memmbros tiveram o discernimento de pousarem as bandeiras partidária e terem unanimamente sabido perpetuar a memória dos ilustres e dedicados servidores e dignificadores desta Terra ,fossem eles genuínos ou adoptivos.
A prová-lo está os nomes dos Lutadores anti- Monárquicos Professor/Doutor António Ferreira Soares e Bernardino Pereira, Doutor António Carlos de Carvalho Ferreira Soares; as Ruas 25 de Abril, 1º de Maio e da Liberdade.
A Avenida onde consta o nome de Joaquim Domingues Maia, e uma Travessa com o mesmo nome. Foi com inteira justiça,onde contaram apenas e só a forte determinação dos membros da Assembleia de Freguesia fazerem com que a nossa Freguesia seja exemplo.
FORAM RECOLHIDOS TESTEMUNHOS IDÓNEOS.
Os testemunhos recolhidos ao vivo ,comprovaram que o Presidente na abertura das ruas e alargamentos de caminhos também ele lá trabalhava arduamente e muito concretamente,na Avenida onde consta o seu nome.
Dispendendo ainda quantidades significativas em importâncias materiais e até monetárias.
A ABERTURA DA ESTRADA DE OLIVÃES A POUSADELA TORNOU-SE NUMA NECESSIDADE PREMENTE
COMO NÃO EXISTIAM ACESSIBILIDADES, OS CARROS TINHAM DE FICAR EM OLIVÃES.
=TAMBÉM NA PRESIDÊNCIA DE JOAQUIM MAIA, EFECTUOU-SE ALARGAMENTO DO CEMITÉRIO =
Terminou os seus mandatos em 1971.
EMPOSSADO UM NOVO EXECUTIVO
Presidente = Elisio Pereira da Siva
Secretário = António de Oliveira Pedrosa
Tesoureiro = Moisés Pereira do Couto.
Durou até 25 de Novembro de 1974.
Dos trabalhos desenvolividos, não constam grandes remontas.















O PÓS 25 ABRIL 1974 EM NOGUEIRA DA REGEDOURA CONTADO POR QUEM O VIVEU INTENSAMENTE
É na luta árdua, que a razão é como o azeite .
Mais tarde ou mais cedo, acaba sempre por vir ao de cima.















=ENSINA A SABEDORIA POPULAR QUE QUEM PORFIA SEMPRE ALCANÇA=
Teimavam uns, se calhar por ignorância, porque os Juros do Dinheiro subiam de forma galopante,como o aumento do valor do Bolivar face á desvalorização do escudo.
Seriam levados a pensar por receio de perder essas benêces, que ao implantar-se um forte movimento de pessoas que partilhassem os ideais de Ferreira Soares os levariam a perderem esses seus rendimentos, que em alguns casos era a maior forte de rendimento.
Lançavam os chavões mais infundados, mas acabavam por os incutir em pessoas indefesas que por falta de conhecimentos e em troca de algumas promessas a maioria das vezes não cumpridas, mas faziam o que lhes pediam ou diziam que recebiam para que o fizessem.
Foram tempos tremendamente difíceis,afastando o medo, porque quando se luta por causas e não por casos, com lealdade e convicção os que apenas procuram interesses pessoais,acabam por demover os mais tempestivos.
Nesses tempos difíceis e quando aparentemente parecia haver uma total rejeição a esse grupo de Pessoas. As suas presenças e participações em equipas para discussões de interesse vitais para o interesse da Freguesia, atestavam como prova cabal do reconhecimento da capacidade, dessas mesmas pessoas.
Nas inúmeras participações em reuniões moderadas pelos responsáveis da Fénix Renascida na decisão da venda ou não do Terreno que tinha sido adquirido em frente à residência paroquial,a escolha do local se possivel próximo do mais desejado para servir de igual toda a população e a aquisição de um novo terreno para a construção de um Salão Paroquial, com maiores dimensões e melhores acessibilidades.
Os primeiros movimentos de Jovens onde semanalmente lhe eram ministrados treinos de preparação de Educação Fisíca, os quais visavam a criação de novo do Clube de Futebol de Nogueira.
Foram realizadas algumas iniciativas ded cativação e que os então Jovens de entre outros Beto e Nené dinamizaram e fizeram um excelente trabalho.
A participação activa na Criação e participação da Comissão de Pais da Escola de Nogueira da Regedoura, também aqui foi desenvolvido trabalho de realce.
As Festas e Romagens que se realizadas anualmente.
Aos poucos foram sendo desbravados caminhos sinuoso, nas ditas rochas foram-se abrindo brechas e o desânimo daqueles que tentatavam desesperadamente silenciar e desmotivar, aos poucos acabaram eles por se desmotivarem e a sua reyirada foi feita sem honra e sem glória..















FINALMENTE O COROAR DE UMA LUTA. OCASIONADO COM AS ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS DE 1979

UM RUDE GOLPE NOS DETRACTORES E A ILUMINAÇÂO DE UMA LUTA COM PRINCÍPIOS SÓLIDOS.
Nas Eleições e que deram lugar á tomada de posse no dia 1 de fevereiro de 1981, a A.P.U. tinha conseguido uma vota eleger um seu representante, obtendo uma votação de 220 votos, que só por escassos oito votos não elegeu um segundo elemento.
Tinha finalmente chegado o dia D e a partir daqui jamais voltou a ser o que era anteriormente.
Acabaram-se as perseguições e ameaças ao saír das mesas de votos.
A propaganda começou a estar intacta.
Os comunicados que para serem distribuídos pela calada da noite e eram necessário calcarrilhar a pé cerca de quatro horas para entregar um em cada casa, já que em poucas havia caixa do correio.
Começaram a existir condições para se distribuír e ser aceite sem medo em pleno dia. As comemorações do 25 de Abril começaram a ter maior participação.
Finalmente estava chegada a total liberdade de expressão.















TOMADA DE POSSE DO ELEITO PELA A.P.U./C.D.U. QUE FOI ELEITO PRIMEIRO SECRETÁRIO
DA ASSEMBLEIA DE FREGUESIA.
Foram muitas as propopstas apresentadas, sedndo que na sua maioria foram aprovadas.
Havia empenho em todos os membros da Assembleia e Junta de Freguesia de arrumar
a casa, havia urgência em colocar a nossa Freguesia a ombrear com as circunvizinhas.
Muitos casos isso foi uma realidade.
Os Nomes das Ruas. Foram semanas de imenso trabalho. Primeiro a fazer a pesquisa de nomers de referência, depois aos Domingos de manhã, após a Missa terminar bater a todas as portas e ouvir as pessoas. Sendo que todas elas foram aprovadas ou por unanimidade,ou por maioria. Teno mesmo as primeiras placas sido ajudadas a subsidiar pelo dinehiro que tinhas a receber da presença nos recenseamentos, e na presença da Assembleia.
A Substituição de uma onde constava um nome de quem nada tinha feito em prol da Freguesia.

VOLTANDO A FALAR DO CEMITÉRIO:-
Ao ser empossada a Assembleia de Freguesia, deparou-se com mais este gravissimo problema:- Escasseavam as sepulturas. No Cemitério haviam largas toneladas de terra que tinham sido amontoadas,terraqs essas que íam sobrando das sepulturas removidas ao longo dos anos.
Não era bem aceite que fossem retiradas, por muitos, pois era terra benzida e como tal lá se deveria manter. Não foi uma decisão totalmente pacifíca, mas acabou por ser executada, o espaço desocupado, deu lugar a algumas novas sepulturas.
A Tudo isto juntava-se o problema da falta de água no poço existente no Cemitério e o que se encontrava da parte de fora, estava quase cheio até à boca de lixo, camas velhas etc. que para lá foi sendo deitado.
De Doutor Carlos Ferreira Soares falo no Blog Terras Rio e Mar e que pode ser consultado em Junta de Freguesia de Nogueira da Regedoura.

TEMAS A DESENVOLVER
OS ANOS DE FOR:A DO PPD PSD
A FRAGILIDADE DO PS
O DESMORONAR SE DO PODERIO DO PSD
A ENTRADA DA CANDIDATURA DO ACTUAL PRESIDENTE
A N\AO ADES\AO AO CDS
AS CAMPANHAS POSTERIORES DA CDU
MAIOR DISPONIBILIDADE PARA DEDICAR ÁS MINHAS PAIXÕES .A minha Aposentação, deu-me mais tempo para poder partilhar saberes e experiências acumuladas, também mais tempo para recolha de testemunhos e tratamento de documentos antigos. Seja em Cancelos/Sebolido o Rio Douro e em Nogueira da Regedoura o Riacho e que ambos passam a escassos metros das minhas habitações são um factor de união e nunca separação das minhas convicções e partilhas. Quando chegar o dia de ter de partir, não me custará nada morrer. Vais isso sim custar-me imenso ter de deixar tudo o que amo. É Mesmo Muito o que Amo . Mesmo sabendo que não tendo tudo o que Amo. Sei Amar Tudo o que tenho INSPIRAÇÂO E DETERMINAÇÃO APÓS A LEITURA QUE SE SEGUE TRABALHO QUE DERIA SER LIDO POR TODO O HABITANTE DE NOGUEIRA DA REGEDOURA Armando de Sousa e Silva Alberto de Oliveira e Silva ,S. Xpistofori de Nucaria da Rugidoura`´ Nogueira da Regedoura Breve Incursão Monográfica A Terra e a Gente Foi tudo o acima citado e transcrito por ordem e que com a devida vênia dou a conhecer neste meu blog. FOI FONTE DE INSPIRAÇÃO PARA QUE TENHA DECIDIDO TORNAR PÚBLICO TUDO O QUE SE SEGUE CONVITE PARA UMAS CAMINHADAS PEDRESTES PELOS RECANTOS SINUOSOS DA FREGUESIA Vale a pena fazer umas caminhadas pelos recantos da Freguesia, para se prestar homenagem aqueles pobres coitados que sem que nada lhes tenha sido pedido, desenvolveram trabalho notável na criação e conservação do património lá existented e de valor incalculável. Também eles mereciam uma estátua. CONCLUSÕES:- CONFISSÕES: Devo reconhecer humildemente, e porque é sério que aquando da apresentação do Livro no evento que o Executivo de Nogueira da Regedoura realizou no Centro Recreativo Venezuelano,onde fomos todos aqueles que tinhamos desempenhado cargos Autárquicos f homenageados. Entregas de Diplomas e Medalhas da Vila de Nogueira da Regedoura. PRIMEIRA LEITURA BREVE PASSAGEM, DESFOLHANDO AS PÁGINAS DA OBBRA; SEM UMA LEITURA DE RIGÕR Encontrando-me na Mesa com o meu Irmão António também ele Autarca e Primeiro Secretário da Assembleia de Freguesia, que adquiriu a referida a obra. Fui desfolhado e passado cerca de meia hora, não me senti motivado para o adquirir. Devo confessar que conhecendo o rigôr no que escreve o autor,terei como primeira reacção ficado um pouco desolada. Mas nutria pelo que escrevia um grande interesse,continuei a lêr os Artigos que o Armando escrevia nos Orgãos de Comunicação Social. Continuavam a sermuito interessantes, então pensava que neste trabalho não tinha algo sido conseguido.!...















MAS COM O PASSAR DO TEMPO, ELE ACABA POR NOS PROPORCIONAR ENSINAMENTOS ÚNICOS.















De há uns meses a esta parte, mais concfretamente desde que veio a público que se preparava para públicar novo trabalho, começou a ser constante ouvir apreciações á obra. Confesso que em alguns casos não muito positivas,mas o mais caricato,o que até já é currriqueiro acontecer virem em muitos casos de alguém comentários de pessoas que lá estão referênciadas por tarefas que desempenharam. Outras e muito bem como escrevem os autores mereceriam , mas não constam, normalmente acontece com gente que trabalha incansávelmente em prol das Colectividades, Autarquias Futebóis etc. etc. e se reservam de maneira a evitar protagonismos. São os Chamados Paus para todas as colheres.Incansáveis e Solidários, tudo dâo de si sem nada pedirem em troca.















AFIRMA QUEM SABE:-















=QUE ESTÚPIDO É QUEM REPETE ERROS VELHOS= = INTELIGENTE QUEM COMETE ERROS NOVOS= UMA OBRA DE VALOR INCALCULÁVEL QUE AGORA SEI QUE MUITO HENRIQUECERÁ A NOSSA VILA.















Li e Reli a Obra e a curiosidade do que acima citei levou-me a que fizesse uma apreciação perspicáz e tentar ser o mais imparcial possivel. Conheço o trabalho de um outro Ilustre Escritor de uma Freguesia vizinha, tem ele vindo a desenvolver esse difícil trabalho de pesquisa na sua Freguesia que é Vila também, já leva alguns anos de uma profunda recolha de testemunhos. Tenho conhecimento das dificuldades acrescidas que tem sentido e as horas incontáveis que já lhe dedicou..















VILA DE NOGUEIRA DA REGEDOURA O SEU HISTORIAL, SERÁ SEMPRE UM TRABALHO INACABADO. URGE DAR-LHE CONTINUIDADE.















Na minha modesta opinião, afirmo convictamente que este trabalho é de um valor histórico acrescido, não basta o querer ou saber, é preciso juntar- se -lhe muito mais. O Professor/Doutor e Escritor Armando tem essa capacidade. Brilhante a forma como mobilizou o Co- Autor seu Pai Alberto O Armando não tem habilidade para escrever. Ele sabe escrever.E é dotado de uma fonte inesgotável de Imaginação, bem como ainda com capacidade impressionante de pesquisa.















NÃO TENHO A VELEIDADE DE ME IMISCUÍR NESTE MAGNÍFICO TRABALHO.















Mas numa "apreciação séria" e isenta o que me ocorre acrescentar é que é uma obra de valor ímpar e abrangente. Como tal válida para ser desenvolvida em todas as situações. .Partilho da opinião que ela foi brilhantemente conseguida.















BEM SEI QUE HÁ MUITA GENTE QUE NÃO GOSTA DE LER. OUTROS TEM DIFICULDADE EM O FAZER.















Como tal dirão:- LÁ ESTÁ ELE A DAR-LHE E A BURRA A FUGIR















Cedo aprendi que só alcançamos algo com trabalho, se ficarmos sentados os sonhos não nos caem no colo.















NÃO SOU NATURAL DE NOGUEIRA, MAS TENHO UMA LIGAÇÃO EFECTIVA DE AMOR E DEDICAÇÃO QUE JÁ CONTA 45 ANOS =COMO TAL E TAMBÉM POR DIREITO PRÓPRIO ADOPTEI ESTA TERRA COMO MINHA.=















Sabendo que na sua maioria os Migrantes foram pessoas de cultura limitada, é de bom senso recordar o que aprendi na Canção do Adriano Correia de Oliveira. Há sempre alguem que resiste, há sempre alguém que diz não. Não é propósito meu nem admito abrir sepulturas e criar funerais, esperando que tenham muita gente e a sua grande maioria sejam carpideiras elegantes e finas. Aposentei-me para nos meus dois Recantos (Amores) ter a mente sempre preenchida com pensamentos positivos, que me facultem poder:-















TESTEMUNHAR RELATOS PRECISOS, QUE UM DIA POSSAM SER UM HENRIQUECEDOR HISTORIAL.















Introdução:-















UM POUCO DE HISTÓRIA FAMILIAR.















Meus Progenitores vieram também eles de Sebolido,o mesmo acontecendo com meus Irmãos e Irmã. Migraram e cá fixaram residência, desde do ano de 1964. Encontrava-me a prestar serviço Voluntário na Marinha, foi a partir de então que comecei a passar os meus tempos de Férias e dispensas nesta localidade. Conheci uma Freguesia semi-deserta e pouco convidativa,gente na sua grande maioria não muito instruída. Talvez até isso fosse mais se aperceber a quem já vinha com vivência de uma maior cidade. Esta realidade em parte acontecia pela mobilização que se operou para servir nas Forças Armadas no Ex- Ultramar e ainda muito pela forte debandada motivado pela onda de Emigração,dos que partiam para a África do Sul, França e mais acentuadamente para a Venezuela. Isto contribuíu de forma acentuada a que muitas das habitações e terrenos Agriculas estivessem abandonados. Nem habitadas nem os Campos cultivados. Os migrantes que vieram viver para aqui, mesmo que muitos deles trabalhassem em Freguesias Circunvizinhas. Mas onde já não abundavam casas nessas Freguesias. Certo que nem todos aqui se fixaram. Mas no tempo em que cá habitaram maneira todos deram uma valiosissima contribuição para o desenvolvimento desta Freguesia rural.















QUEM ERAM E ONDE LABUTAVAM ESTES MIGRANTES?....















Gente com mestria de saber-se fazer respeitar pela dedicação ao trabalho e cumpridores rigorosos de todos os compromissos que assumiam. Não nem nunca foram gente verpilheira, porque o tempo de que dispunham, depois das muitas horas por vezes para lá das normais (9), ainda cultivavam os campos. Traziam estes princípios das suas Terras. Tinham sido educados a sabderem resçpeitar que a palavra dada era um testamento, valia muito mais que o dinheiro. Vieram de Castelo de Paiva, Arouca, Penafiel, Amarante e tantas outras localidades. Nas suas terras comecaram a trabalhar com tenra idade e sempre em trabalhos durissimos. Pescadores, Barqueiros,Mineiros, Pedreiras, Lenheiras, Serradores,Agricultores e tantas outras Profissões. O trabalho que aqui executavam era uma quase brincadeira, comparado com o qued tinham anteriormente. Foi assim que em Nogueira da Regedoura as casas começaram a ser alugadas e reparadas, os Campos a serem cultivados,na Freguesia começou a respirar-se melhor e a Freguesia a ser mais convidativa. Diga-se em abono da verdade que uma parte significativa da população residente, não era boa a aceitgação para com aqueles vindos de outras paragens. O Povo Migrante com enorme esforço começavam a amealhar uma economias e etomavam a sua opção e na grande maioria dos casos, rápidamente a adoptaram como sua e passando a construírem as suas habitações. Para os mais retrógados (felizmente muito poucos) os culpados de todos os males que a fregeusia padecesse era a culpa dos Castelhanos, (como nos alcunhavam). Felizmente para a grande maioria, eram todos iguais,e até nutriam por estes migrantes uma enorme admiração e respeito. Nunca pçoderei esquecer e a memória não deixa que se apague o Ti Manel Fresco que para ele quem fosse trabalhador e sério tinha todo o valor. Citava frequentemente:- É Trabalhador e sério. Este é malandro e não tem palavra, como tal trocado por merda fica caro.















DIZIA-SE AO TEMPO:















Dizia-se no tempo que quem viesse a Nogueira poderia ir sem casaco, mas sem mulher não ía de certeza. Certo que as coisas não funcionavam assim. Mas quem nas dizia ficava aliviado. Pois as Moçoilas eram muitas delas Lindas e Belas, mas nunca estiveram em saldo. Tinham uma forte personalidade e eram dotadas de uma enorme dignidade.















CONSTRUÇÃO DE HABITAÇÕES PELOS MIGRANTES.















Um número elevadissimo de Migrantes começaram a construír as suas próprias habitações, sendo que muitos deles até venderam as que possuíam nas suas Terras de origem para comprar terreno e construírem mais rápidamente aqui em Nogueira da Regedoura. Aqui encontra-se a verdadeira paixão e amor que esse Migrantes ganharam a esta Terra, sendo que casaram noutras Terras e tendo para lá ído a morar,quando conseguiram arranjar dinheiro para compra de Terreno para posterior construção de habitação em Nogueira da regedoura, havendo até nas localidades em que habitavam preços mais acessiveis. Outros ainda que razões tiveram ou decidiram passar a comprar habitações nóutros Lugares, nunca esqueceram o elo de ligação que aqui mantiveram e ainda hoje é fácil constatar a frequência regular que se deslocam a esta terra que eles continuam a considerarem como parte integrante nas suas vidas. Hoje nos Cafés aqui em Sebolido ou Rio Mau é um acontecimento normal falarem da Freguesia de Nogueira da Regedoura, nome que há muitos anos truxeram para cá pessoas que cá viveram e que sentem -se bem ao recordar esse tempo.















MUITO CONTRIBUIRAM OS ENLACES MATRIMONIAIS PARA O FORTALECIMENTO DE RELACÇÕES.















A concretização de uniões " Acontecimento normalissimo" de rapazes e raparigas vindos das terras acima citadas com Nogueirenses, começaram a acontecer em número significativo . A partir daqui as ligações entre familias nativas e migratórias reforçou e consolidou esse elo de ligação.















FORAM IMPORTANTISSIMAS A CONCRETIZAÇÃO DE ACESSIBILIDADES NOGUEIRA DA REGEDOURA A PARTIR DE MEADOS DA DÉCADA 1964 COMEÇA A DESENVOLVER-_SE















No dia 15 de Novembro de 1963, é empossada pelo então Presidente da Câmara Municipal da Feira, como Presidente da Junta de Freguesia de Nogueira da Regedoura, o Senhor Joaquim Domingues Maia = tendo como Secretário- António de Oliveira Pedrosa Como Tesoureiro =José Franncisco Sales. Foram dos principais obreiros criando infra-estruturas em toda a Freguesia para que assim ela se desenvolve-se. Sem medo de errar, que sem eles, o seu desenvolvimento estaria sériamente comprometido. Ele foi de tal ordem, que incomodou o Vice-Presidente da Câmara Municipal numa visita, ao ponto de ter afirmado, "ao ver in loco" tão grande progresso, que as Juntas não podiam abrir estradas e alargar caminhos. Numa demonstração de coragem e de amor à sua terra continuaram o deesafio. A resposta do Executivo foi continuar fortemente na senda do desenvolvimento.















PERANTE ESTA REALIDADE INDESMENTIVEL COMPROVADO EM PARTE NAS ACTAS DE ENTÃO DA A.F.















A este Ilustre, dedicado e competente Presidente e aos restantes membros do Executivo,sendo que muito em especial o Presidente que com horas incontáveis de trabalho em prol do desenvolvimento da Freguesia, juntandp-se-lhe avultados prejuízos na sua vida profissional, nunca perdendo a humildade que o caraterizava,sem nunca ter embandeirado em arco ou elevar-se no protagonista do trabalho que desensvolveu. Noutro espaço falaremos mais em pormenor do Homem e da Obra.















FOI COM INTEIRA JUSTEZA A PERPETUAÇÃO QUE A ASSEMBLEIA DE FREGUESIA REGISTOU















As Gentes de Nogueira da Regedoura podem orgulhar-se de em 1979 ter eleito uma Assembleia de Freguesia, cujos memmbros tiveram o discernimento de pousarem as bandeiras partidária e terem unanimamente sabido perpetuar a memória dos ilustres e dedicados servidores e dignificadores desta Terra ,fossem eles genuínos ou adoptivos. A prová-lo está os nomes dos Lutadores anti- Monárquicos Professor/Doutor António Ferreira Soares e Bernardino Pereira, Doutor António Carlos de Carvalho Ferreira Soares; as Ruas 25 de Abril, 1º de Maio e da Liberdade. A Avenida onde consta o nome de Joaquim Domingues Maia, e uma Travessa com o mesmo nome. Foi com inteira justiça,onde contaram apenas e só a forte determinação dos membros da Assembleia de Freguesia fazerem com que a nossa Freguesia seja exemplo.















FORAM RECOLHIDOS TESTEMUNHOS IDÓNEOS.















Os testemunhos recolhidos ao vivo ,comprovaram que o Presidente na abertura das ruas e alargamentos de caminhos também ele lá trabalhava arduamente e muito concretamente,na Avenida onde consta o seu nome. Dispendendo ainda quantidades significativas em importâncias materiais e até monetárias.















A ABERTURA DA ESTRADA DE OLIVÃES A POUSADELA TORNOU-SE NUMA NECESSIDADE PREMENTE COMO NÃO EXISTIAM ACESSIBILIDADES, OS CARROS TINHAM DE FICAR EM OLIVÃES. =TAMBÉM NA PRESIDÊNCIA DE JOAQUIM MAIA, EFECTUOU-SE ALARGAMENTO DO CEMITÉRIO =















Terminou os seus mandatos em 1971.















EMPOSSADO UM NOVO EXECUTIVO Presidente =















Elisio Pereira da Siva Secretário = António de Oliveira Pedrosa Tesoureiro = Moisés Pereira do Couto. Durou até 25 de Novembro de 1974. Dos trabalhos desenvolividos, não constam grandes remontas.















O PÓS 25 ABRIL 1974 EM NOGUEIRA DA REGEDOURA CONTADO POR QUEM O VIVEU INTENSAMENTE.















É na luta árdua, que a razão é como o azeite . Mais tarde ou mais cedo, acaba sempre por vir ao de cima. =ENSINA A SABEDORIA POPULAR QUE QUEM PORFIA SEMPRE ALCANÇA= Teimavam uns, se calhar por ignorância, porque os Juros do Dinheiro subiam de forma galopante,como o aumento do valor do Bolivar face á desvalorização do escudo. Seriam levados a pensar por receio de perder essas benêces, que ao implantar-se um forte movimento de pessoas que partilhassem os ideais de Ferreira Soares os levariam a perderem esses seus rendimentos, que em alguns casos era a maior forte de rendimento. Lançavam os chavões mais infundados, mas acabavam por os incutir em pessoas indefesas que por falta de conhecimentos e em troca de algumas promessas a maioria das vezes não cumpridas, mas faziam o que lhes pediam ou diziam que recebiam para que o fizessem. Foram tempos tremendamente difíceis,afastando o medo, porque quando se luta por causas e não por casos, com lealdade e convicção os que apenas procuram interesses pessoais,acabam por demover os mais tempestivos. Nesses tempos difíceis e quando aparentemente parecia haver uma total rejeição a esse grupo de Pessoas. As suas presenças e participações em equipas para discussões de interesse vitais para o interesse da Freguesia, atestavam como prova cabal do reconhecimento da capacidade, dessas mesmas pessoas. Nas inúmeras participações em reuniões moderadas pelos responsáveis da Fénix Renascida na decisão da venda ou não do Terreno que tinha sido adquirido em frente à residência paroquial,a escolha do local se possivel próximo do mais desejado para servir de igual toda a população e a aquisição de um novo terreno para a construção de um Salão Paroquial, com maiores dimensões e melhores acessibilidades. Os primeiros movimentos de Jovens onde semanalmente lhe eram ministrados treinos de preparação de Educação Fisíca, os quais visavam a criação de novo do Clube de Futebol de Nogueira. Foram realizadas algumas iniciativas ded cativação e que os então Jovens de entre outros Beto e Nené dinamizaram e fizeram um excelente trabalho. A participação activa na Criação e participação da Comissão de Pais da Escola de Nogueira da Regedoura, também aqui foi desenvolvido trabalho de realce. As Festas e Romagens que se realizadas anualmente. Aos poucos foram sendo desbravados caminhos sinuoso, nas ditas rochas foram-se abrindo brechas e o desânimo daqueles que tentatavam desesperadamente silenciar e desmotivar, aos poucos acabaram eles por se desmotivarem e a sua reyirada foi feita sem honra e sem glória..















FINALMENTE O COROAR DE UMA LUTA. OCASIONADO COM AS ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS DE 1979 UM RUDE GOLPE NOS DETRACTORES E A ILUMINAÇÂO DE UMA LUTA COM PRINCÍPIOS SÓLIDOS.















Nas Eleições e que deram lugar á tomada de posse no dia 1 de fevereiro de 1981, a A.P.U. tinha conseguido uma vota eleger um seu representante, obtendo uma votação de 220 votos, que só por escassos oito votos não elegeu um segundo elemento. Tinha finalmente chegado o dia D e a partir daqui jamais voltou a ser o que era anteriormente. Acabaram-se as perseguições e ameaças ao saír das mesas de votos. A propaganda começou a estar intacta. Os comunicados que para serem distribuídos pela calada da noite e eram necessário calcarrilhar a pé cerca de quatro horas para entregar um em cada casa, já que em poucas havia caixa do correio. Começaram a existir condições para se distribuír e ser aceite sem medo em pleno dia. As comemorações do 25 de Abril começaram a ter maior participação. Finalmente estava chegada a total liberdade de expressão.















TOMADA DE POSSE DO ELEITO PELA A.P.U./C.D.U. QUE FOI ELEITO PRIMEIRO SECRETÁRIO DA ASSEMBLEIA DE FREGUESIA.















Foram muitas as propopstas apresentadas, sedndo que na sua maioria foram aprovadas. Havia empenho em todos os membros da Assembleia e Junta de Freguesia de arrumar a casa, havia urgência em colocar a nossa Freguesia a ombrear com as circunvizinhas. Muitos casos isso foi uma realidade. Os Nomes das Ruas. Foram semanas de imenso trabalho. Primeiro a fazer a pesquisa de nomers de referência, depois aos Domingos de manhã, após a Missa terminar bater a todas as portas e ouvir as pessoas. Sendo que todas elas foram aprovadas ou por unanimidade,ou por maioria. Teno mesmo as primeiras placas sido ajudadas a subsidiar pelo dinehiro que tinhas a receber da presença nos recenseamentos, e na presença da Assembleia. A Substituição de uma onde constava um nome de quem nada tinha feito em prol da Freguesia.















VOLTANDO A FALAR DO CEMITÉRIO:-















Ao ser empossada a Assembleia de Freguesia, deparou-se com mais este gravissimo problema:- Escasseavam as sepulturas. No Cemitério haviam largas toneladas de terra que tinham sido amontoadas,terraqs essas que íam sobrando das sepulturas removidas ao longo dos anos. Não era bem aceite que fossem retiradas, por muitos, pois era terra benzida e como tal lá se deveria manter. Não foi uma decisão totalmente pacifíca, mas acabou por ser executada, o espaço desocupado, deu lugar a algumas novas sepulturas. A Tudo isto juntava-se o problema da falta de água no poço existente no Cemitério e o que se encontrava da parte de fora, estava quase cheio até à boca de lixo, camas velhas etc. que para lá foi sendo deitado. De Doutor Carlos Ferreira Soares falo no Blog Terras Rio e Mar e que pode ser consultado em Junta de Freguesia de Nogueira da Regedoura.















TEMAS A DESENVOLVER OS ANOS DE FORÇA DO PPD PSD A FRAGILIDADE DO PS O DESMORONAR -SE DO PODERIO DO PSD A ENTRADA DA CANDIDATURA DO ACTUAL PRESIDENTE.















A Não Implantação do CDS.















Rregresso de novo à Actividade Polotítica Activa. Integrando Listas.















AS CAMPANHAS POSTERIORES DA CDU
COMEMORAÇÕES DO ANIVERSÁRIO DE NOGUEIRA DA REGEDOURA A VILA =
VULTOS = GENEROSIDADE COM DEDICAÇÃO E AMOR















= A MELHOR LIÇÃO SERÁ SEMPRE O EXEMPLO: =
Do discurso acalorado a que já nos habituou, o nosso Presidente da Vila de Nogueira da Regedoura, e no seguimento de uma linha que lhe é peculiar, convictamente acredito que a terá ganho, nos anos de luta que travou até ser eleito Presidente do nosso Executivo.
Mereceu honrosos elogios do Senhor Presidente da Camâra Municipal, pela diversidade das distinções a figuras de vários quadrantes politícos.
Uma demonstração inequívoca de puro apartidarismo e que mui dignamente soube colocar os interesses da Freguesia e das suas Gentes ilustres da nossa Vila, acima das patidarites.
Maior realce merece, porque tem sabido aproveitar a efeméride para homenagear pessoas e associações que mais se destacam por feitos cometidos em prol da Freguesia.
Louvável.
Digno registar esta postura, para mais quando sabemos tratar-se de um dirigente político, com responsabilidades acrescidas.
Apesar de este justo e merecido reconhecimento, sabendo-se e valorizando o desempenho brilhante que o Executivo está a ter com total empenhamento do Senhor Presidente no que respeita perpefrtuar dignamente Dr. António Carlos de Carvalho Ferreira Soares.
Importa realçar, que para a Freguesia de Nogueira da Regedoura ter reunidp as condições exigíveis que lhe permitissem ser elevada à categoria de Vila, muitos foram os que tiveram de calcarrilhar assidua e arduamente,e desbravar caminhos sinuosos. Lutar e saber sofrer, sendo que destes muitos houveram que por amor á sua Terra e um inúmero incontáveis de Migrante que adoptaram esta Terra como sua, são valores a ter em conta.
Tendo em muitos casos remetido para planos secundários, os interesses monetários, sendo que era a principal razão porque tinham sido motivados a deixarem as suas terras de origem. Havendo havendo muitos deles, que o pouco tempo de que dispunham e que seria necessário para dedicarem á sua familia, optaram por o dedicarem quase por inteiro ás mais variadissimas tarefas, que ao longo dos anos brilhantemente desempenharam.
Foram iniciativas como aquelas respeitantes ao Relâmpago Nogueirense.
Desenvolvimento como aquele que foi desenvolvido pelo Ex- Presidente da Junta de Freguesia Joaquim Domingues Maia nos anos sessenta.
Lutas para o primeiro e segundo alargamento do Cemitério.
Dedicação e Esforço fisíco e Monetário durante longos anos de todo o Povo de Nogueira da Regedoura para que o Posto Médico e o Salão Paroquial viesse a ser uma realidade.
Dispêndio para apoiar e manter o Rancho Folclórico de Nogueira da Regedoura.
Sabemos que na maioria dos casos não é possivel reconhecer todos aqueles que de forma dedicada e desinteressada se dedicam a estas nobres inciativas, porque as carpideiras por vezes de forma questionável se apresentam com curriculos que ninguém conhece.
Mas o mais caricato é que normalmente são elas mesmas, que apesar de conseguirem lugar de destaque ainda se alvoram em injustiçadas.
Aqui salvo pequenos reparos também o nosso Executivo tem sabido fazer um pesquisa exaustiva.

MAS GENTE HOUVE QUE TRABALHOU INCANSÁVELMENTE E CONTINUAM TOTALMENTE ESQUECIDAS
Importante se torna falar, d´uma dessas muitas pessoas.
O actual Executivo tem conseguido manter um grupo de trabalho firme e coeso, com uma determinação digna de registo.
Para isso muito terá contribuído os anos de luta persistente em que como candidato travou, até chegar a Presidente. Soube criar e fomentar esta união existente.
Por mim e modéstia à parte sinto-me honrado por seguramente ter sido um dos principais responsáveis a contribuír para essa não eleição.
Era ele um Jovem e com pouca ligação à Freguesia.
Continuo a acreditar que, Ele, a Freguesia e o Povo,se valorizaram imenso com isso.
Importa realçar que ao entrar na Campanha começou a acentuar-se o desmoronamento do PSD.
O qual sempre teve estrutras frágeis.
Era fácil perceber que certa militância de uns tantos, tinha como único objectivo o protagonismo primitivo.
Nem foi preciso esperar pelos resultados negativos, para que tivessem apressadamente tirado da anterior bandeira que tão hábilmente transportavam apenas o "D".
Com as divisões e abandonos, hoje assistimos a uma situação confrangedora.
Louve-se a coragem e honradez dos eleitos pelo PSD e uns tantos os verdadeiros PSD´S que continuam a dar a cara, os outros agora fazem tudo para deixar transparecer que são reformados politícos e o tempo no passado em que lá estiveram foi um acidente de percurso.
Uma oposição credível e com força só ajuda quem Governa a ter de governar melhor, e quem ganha é a Freguesia e suas Populações.
Mas como fala a sabedoria popular:-
Cada qual tem o que merece.
Nesta Força Politíca como na C.D.U. , a nivel local não tem havido nem se perspectiva que venha a haver inovação , que possa servir para cativar o Eleitorado, de forma realista, para que o eleitor altere o seu voto.
Aqui também a estrutura local o P.S. leva total vantagem.
Existe total coesão entre os seus membros.















=HOJE PROPONHO-ME FALAR DE UM HOMEM QUE MUITO TRABALHOU SEM NADA PEDIR EM TROCA=

AFINAL QUEM É ESTE HOMEM?
Trata-se de António Catarino.
Há muitos e muitos anos que conheço este homem.
Aparentava ser uma pessoa rude, isto em parte devido ao seu analfabetismo.
Mas tinha um Coração enorme.
Rodeou-se de Filhos e Netos, mas teve o discernimentoe capacidade que lhe permitiu ser empreiteiro, durante longos anos. A sua firma Sediada em Nogueira da Regedoura, nela, empregou seus filhos, e gentes da Freguesia.
Também durante meses fui um operário pertencente aos seus quadros.
Ensinou-me coisas importantes da construção,sendo que algumas delas me ajudaram para chegar a Ferrageiro de Primeira Classe.
A sua dedicação ao Relampâgo Nogueirense em várias ocasiões, sendo um dos obreiros do alargamento do Campo da Concôrdia,pelo transporte nas suas viaturas dos Jogadores das Camadas Jovens, deixando de acompanhar o trabalho aos Sabados,levando consigo o Condutor para transportar os Jovens. Custeava do seu próprio bolso o ordenado que lhe pagava e a despesa com o gasóleo.
No Rancho de Nogueira da Regedoura e quando se acreditava que acabaria definitivo,motivado por problemas que pareciam inultrapassáveis, lá assumiu o Amigo Catarino, se o não tivesse feito, muito provávelmente, hoje não existiria.
No tempo em que os Socialistas em Nogueira da Regedoura da Regedoura por vezes apareciam apenas e só em Eleições, o António Catarino mantinha-se activamente Socialista 24 horas por dia.
Foi graças a ele que numa época difícil conseguiu convencer o seu Irmão a alugar um local onde funcionou no Maçarico o primeiro Centro de Trabalho do P.S..
Seguramente que se trata de uma figura com um historial importantíssimo, e quer irradie simpatia ou não. Ele merece figurar como um ilustre e brilhante Nogueirense. Homem dedicadíssimo que muito trabalhou em prol do progressso e das Colectividades Locais; sem nada pedir em troca.
Certo tratar-se de uma pessoa se calhar um pouco controversa. Um homem daqueles de antes quebrar que torcer. Fidedigno das suas convicções.

Considerandos:-
A única pretensão deste alerta, é poder contribuír para uma análise séria e aprofundada do trabalho desenvolvido por este Nogueirense. Se estas referências o vierem a justificar.
Que num futuro próximo ele venha a ter o devido reconhecimento .
Estou convicto que o Executivo saberá indagar.
Irmãos que o amor uniu. Ideologias diferentes
No tempo actual, quando se ouvem pessoas que quando falam em politícos ou pessoas ligadas a ela o fazem utilizando os termos mais grosseiros e inaceitáveis, necessário se torna relatar factos reais que provam inequivocamente que em todos os lados existem gente de e sem caracter. Meter tudo no mesmo saco é no minímo inaceitável.
Directa ou indirectamente a maioria das familias portuguesas normalmente todas elas têm algum familiar em primeiro ou segundo grau de parentesco, ouvir essas baboseiras não deixam ninguém indiferente.
Durante muitos anos participei activamente na politíca a nivel da Freguesia onde vivo aqui em Nogueira da Regedoura, tal como outros camaradas meus e irmãos militantes do P.S., foram agredidos, mas em tempos já distantes.
Foi uma luta tremendamente difícil. Mas desde há bastantes anos que nesta Freguesia onde vivo e a adoptei como minha, sinto uma enorme alegria e orgulho por poder afirmar que existe respeito e admiração por quem ideológicamente pensa diferente.
Por razões que não é importante aqui referir não tenho feito parte como membro das listas da Coligação a que ideológicamente me ligo para a Assembleia de Freguesia.
Por solidariedade e como reconhecimento do actual número um da lista da Coligação pelos vários anos que me acompanhou, não esitei em garantir-lhe o meu voto.
De há uns meses a esta parte estive interventivo, isso levou a que fácilmente os elementos das outras forças pela a amizade que nos liga e que foi crementada na política, sendo pertencentes a forças concorrentes diferentes naqueles tempos idos.
Abriram as Sedes das Candidaturas do Partido Social Democrata e do Partido Socialista, os principais responsáveis da ambas as candidaturas me convidaram a visitá-las, fui adiando, até que acedi em vistá -los, pois não era correcto da minha parte não aceder.
Conheço-os bem e sabia que seria bem recebido, mas estava longe de imaginar que a minha presença lhes dava uma tamanha alegria. Confesso que me senti emocionado e percebi que hoje o muito porque possa ter passado ficou recompensado e que se calhar o que dei, foi muito pouco para o que hoje me deram.
Tenho dias maravilhosos passados na minha vinda, mas este dia seguramente ficará gravado profundamente no meu coração. A uns e a outros o meu grato reconhecimento. Foram mais de duas horas maravilhosas.
Tinha um outro amor e esse estava em Espinho. Frente á Camara estava lá a minha Irmã, Marido e Filhos eu queria estar a partilhar com eles os úyltimos momentos da campanha.
Aumentou a minha felicidade ao ver de novo aquele mar de gente dando largas ao carinho e amor que nutrem pelo José Mota. Tinha vivido pela manhã um momento importante de alegria, ao ver no local que as pessoas de Espinho enchiam por completo a nova Biblioteca Municipal. Reencontro ocorrido na Sede do P.S.D.

Encerramento das Autárquicas do Partido Social Democrata
Joaquim Carvalho Integrando a Selecção Nacional em Espanha